Minha lista de blogs

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O decano Melo, falta à sessão da AP 470, depois que descobriram-se como ele votou em 1995.

Saulo Ramosa refere-se ao decano de forma muito esquisita.

Direto da CARTAMAIOR

Decano do STF falta sessão sobre cassações após descoberta embaraçosa

Celso de Mello alegou problema de saúde para não comparecer à sessão do STF desta quarta-feira. Ele foi surpreendido com a descoberta de um voto seu sobre questão idêntica à que seria tratada hoje e poderia determinar a cassação de três parlamentares envolvidos no julgamento do mensalão. Diante da ausência, o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, decidiu adiar a sessão do julgamento do mensalão e julgar outras questões.


O povo brasileiro não pode abster-se de compreender o progresso que Dilma trará ao país.

Presidenta Dilma Roussef.

Saiu na Carta Maior:

A presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Paris, ganhou a atenção dos meios de comunicação e do empresariado francês. Como prova disso, o influente semanário econômico “Challanges” dedicou a capa à visita de Dilma a França. A manchete da publicação não poderia ser mais explícita: “Brasil, o país onde é preciso estar”.

 Dilma convidou os empresários franceses a investir no Brasil e o ministro da Indústria francês convidou o Brasil a “utilizar a França como cabeça de ponte” para o mercado europeu.

O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.


Paris – A presidenta brasileira Dilma Rousseff prosseguiu quarta-feira em Paris sua dupla ofensiva, ao mesmo tempo política, contra as medidas de austeridade que estão sendo impostas em toda a Europa, e também comercial, com a oferta feita aos empresários franceses para que invistam no Brasil. Em ambos os casos, a partida parece ganha: a política, porque esse é o credo do presidente socialista François Hollande, que propõe uma combinação de poupança pública e investimentos para fomentar o emprego; a segunda, com a sedução do empresariado francês.

 Como prova disso, o influente semanário econômico “Challanges” dedicou a capa à visita de Dilma a França.

A manchete não poderia ser mais explícita: “Brasil, o país onde é preciso estar”. O Brasil, de fato, atraiu a atenção da mídia francesa.


A dupla presença de Dilma e do ex-presidente Lula aqueceu e deu conteúdo ao frio outono francês.

 Lula participou do fórum internacional para o progresso social organizado conjuntamente pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurés sob o lema “Escolher o crescimento, sair da crise”.


O ex-presidente disse aos seus interlocutores que a crise era uma oportunidade para repensar a política.



Dilma Rousseff colocou uma carta tentadora sobre a mesa: durante seu encontro com a cúpula patronal francesa, a presidenta anunciou um ambicioso plano de infraestrutura aeroportuária: “os números no Brasil são enormes. Temos a intenção de construir cerca de 800 aeroportos ou mais.

 Serão construídos em cidades com mais de 100 mil habitantes”.

A mandatária acrescentou que “queremos que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes tenham acesso a um aeroporto que esteja a uma distância máxima de 50 ou 60 quilômetros do centro”. A realização deste projeto, assinalou, é “uma necessidade importante para o crescimento do país”.



Na mesma reunião com os empresários franceses, da qual participou um representante da ala esquerda do Partido Socialista, no poder, o ministro da Indústria, Arnaud Montebourg, ao lado de seu homólogo brasileiro, Fernando Pimentel, fixou o horizonte dos possíveis investimentos: “temos que buscar a abertura econômica, mas sem que isso signifique aceitar práticas depredadoras no comércio internacional, como vemos acontecer na Ásia”, disse o ministro.



A delegação brasileira surpreendeu os empresários franceses pela firmeza de suas propostas. Neste contexto, a presidenta Dilma criticou duramente as políticas de austeridade e chamou a França a reforçar a colaboração com seu país a fim de “explorar as novas oportunidades que a crise oferece”.

Diante do empresariado, em vários momentos com ar maravilhado, a chefe de Estado brasileira expôs sua convicção de que “a redução dos gastos, a política monetária exclusiva e a diminuição dos direitos sociais não constituem uma resposta à crise”.

Dilma se baseou no próprio exemplo do passado latino-americano – anos 80 e 90 – para defender seu ponto de vista: “ninguém reconhecia que as medidas que aumentavam as desigualdades, o desemprego e a desesperança nos países latino-americanos não levava a parte alguma”.



Em resposta à solicitação de uma cooperação renovada com Paris, o ministro da Indústria francês convidou o Brasil a “utilizar a França como cabeça de ponte” para o mercado europeu.

Com respeito à compra ainda suspensa de 36 aviões Rafale, do fabricante Dassault, por cerca de 4 bilhões de euros, a dirigente brasileira precisou que, em função da crise, essa decisão segue suspensa. A história desses aviões é uma espécie de grande montagem organizada pelo ex-presidente francês Nicolas Sarkozy.

Em setembro de 2009, Sarkozy fez uma viagem relâmpago ao Brasil para negociar com Lula a venda dos aviões Rafale.

De volta a Paris, Sarkozy deu o negócio por consumado e abriu garrafas de champagne para festejar publicamente o contrato.

Nesta época, o entorno presidencial assegurava que os “brasileiros não podiam rechaçar essa proposta”. Na verdade, nada estava concretizado ainda.



A visita de Dilma Rousseff a França serviu também para que o Fundo Mundial da Natureza (WWF) interpelasse Paris e Brasília para que ambos ratifiquem e façam entrar em vigor o acordo firmado em 2008 pelos dois países para lutar contra a exploração selvagem de ouro.

Em um chamado a Paris e Brasília publicado pelo matutino Libération e assinado pelos responsáveis do WWF na França e no Brasil, o Fundo Mundial para a natureza denuncia a situação que impera nas fronteiras comuns que França e Brasil compartilham na Guiana: “no coração dessas gigantescas zonas protegidas e dedicadas à biodiversidade e às comunidades locais, um mal profundo se instalou: a febre do ouro”.


Para a WWF, a visita de Dilma Rousseff é uma “oportunidade única” para que “se detenha a exploração aurífera ilegal nas zonas protegidas”.

Tradução: Katarina Peixoto



Merval na ABL. Que piada!

Quasqquasqhuasqhuasqhuahua, tem muitos cordelistas que dão de 10 X a 0 neste "escritor".


Em 1936, O Globo estampava:
Academia Brasiliera de Letras
"Academia é uma espécie de ante-câmara da morte. Dali, os acadêmicos enxergam a cadeira elétrica. Os acadêmicos só se reúnem para chorar mortos e admitir candidato ao pranto próximo. Galeria de sarcófago com fantasmas aos gritos. 


 
O preenchimento de vagas entristece..."


Então... alvíssaras ao novo acadêmico!


Notícias da mídia udenista sobre Brasília. A imprensa brasileira sempre foi esta merda que vocês poderão confirmar neste texto


O vômito da imprensa udenista dos anos 50. Esta gente que está aí, até hoje: 

AS “VERDADES” QUE A CLASSE MÉDIA DOS ANOS 50 ACREDITAVA:


Bem“Brasília será a maior ruína da história contemporânea.A diferença das
outras é que nunca será habitada por ninguém,já que não ficará pronta”
Carlos Lacerda, líder da União
Democrática Nacional (UDN), em 1957.A

nova capital só
Brasilia fica pronta no prazo fixado se a Novacap se transformar em
fada madrinha de história da carochinha e, em vez de vigas de aço
vindas da América do Norte, a peso de ouro, utilizar uma
varinha de condão”
Editorial do Diário de Notícias,
em dezembro de 1958

“Brasília jamais terá energia elétrica ou telefonia. Nunca se comunicará
com o restantedo país”
Gustavo Corção, pensador católico
e na época especialista em
telecomunicações, em O Globo,(SEMPRE UMA MERDA DE UM “ESPECIALISTA” DA GLOBO!
em julho de 1959

Encheu, viu?
O escritor Gustavo Corção, crítico ferrenho a Brasília, aproveitava-se de seu diploma de engenheiro para escrever artigos dizendo que, por ter o solo muito poroso, o Lago Paranoá nunca seria cheio.

Um dia chega à sua casa um telegrama da presidência da República com a singela pergunta: "Encheu, viu?".

Derrotado no Lago, Corção passou a dizer que devido à localização de Brasília os cabos telefônicos do Rio de Janeiro não chegariam à capital.

No dia 17 de abril de 1960, quando os cabos chegaram, JK pediu a um assessor que ligasse para a casa do escritor: "Os fios chegaram. Viu?".

1957o4 - "Brasília será para JK, o que as pirâmides são para os faraós: seu
túmulo ".
Carlos Lacerda - 1957.


A Belém-Brasília é a estrada das onças.
Liga o nada a lugar nenhum."
Presidente Jânio Quadros, em 1961c

i
7"Autonomia do Rio não virá porque Brasília só servirá para veraneio."
Monsenhor Olímpio de Melo, ex-prefeito do Rio, crítico da correria de JK, em março de 1959


5 - "Afinal de contas para que tanta pressa?
Para satisfação da vaidade?
Bobagem.
Quando se efetivar a mudança, daqui a 4, a 8 ou 10 anos, far-se-á
um obelisco monstro à entrada do El Dorado com a inscrição de que tudo
aquilo é devido ao doutor Juscelino e dar-se- á o seu nome à Praça dos Três
Poderes.
Creio que assim ficará bem para a posteridade ". Editorial
"Variações sobre a mudança" de AH Right no Correio da Manhã, em
8/maio/58




6 — "Antigamente era negócio da China: hoje se diz negócio de Brasília
Meta número um (Brasília) já está paralisada: falta dinheiro para obras.

Três coisas estão prontas: 1- O palácio (do Presidente)
2) O hotel (dos turistas)
3) A cachoeira (que Deus fez)
Reportagem na Tribuna da Imprensa assinada pelo jornalista
Adirson de Barros, em 3/setembro/58



7 - "O sr. Cardia, da censura, interrompeu o locutor Luiz Jatobá que lia
uma crônica do jornalista Darwin Brandão, no programa "Noite de Gala",
da TV Rio.

Houve protestos de Jatobá e do patrocinador do programa
Abraão Medina.

A crônica começava assim: "Nosso assunto hoje é a
história de uma obsessão e de um obcecado.

A obsessão: Brasília. O
obcecado: JK". A leitura da crônica foi interrompida depois desta frase:
"Surgiu uma conversa! Brasília não existe


' Primeira página de O Globo
- 30 de setembro de 1958.


8 - ''''Dificilmente a nova capital será inaugurada em 1960 como deseja o
senhor Juscelino Kubitschek ".
Engenheiro João Carlos Vital (ex-prefeito do Distrito Federal - RJ) - 15
de outubro de 1958.


9 - "Brasília jamais será habitada. O poder executivo pode até levar sua
estrutura para o Planalto Central, mas e os outros dois, Legislativo e
Judiciário, são favoráveis à mudança? ".
Diário de Notícias (editorial) 15 de outubro de 1958.



10 - "Brasília será o símbolo da leviandade e da inconsciência
de um governo ou, antes, de um homem dominado pela
vaidade de imortalizar-se, como os faraós, construindo porém,
não para o próprio túmulo, mas o túmulo das finanças e do
crédito brasileiro. "
Diário de Notícias (editorial) 15 de dezembro de 1958.


13 — "Nada justificava e nem justifica a mudança da capital. Os motivos
alegados a favor da mudança não convencem a ninguém que possua um
mínimo de bom senso ". Senador Othon Mader (UDN-PR)
JB 2/4/59 - Título: Senador quer acabar com a aventura r




14 — "E um desatino!"
Do deputado Adauto Lúcio Cardoso (UDN -GB) depois de chefiar uma
Comissão Mista da Câmara que visitou as obras da construção de
Brasília.
(Jornal do Brasil - Primeiro/maio/59 - Título: Brasília: um desatino




15 - "Tem-se objetado que a água do lago poderá ser absorvida pelo terreno,
deixando-o vazio, total ou parcialmente. Que o perigo existe, não há dúvida,
porque chuvas fortes e prolongadas não enchem os poços abertos, até 25
metros (...) ".


"Estará errada Brasília ou somos nós que estamos errados,
argumentando contra ela. O futuro dirá. "

Maurício Joppert da Silva - ministro dos Transportes no
governo José Linhares e presidente do Clube de
Engenharia, em longo artigo no Jornal do Brasil em
12/julho/1959.


O argumento de que o lago não iria encher foi muito usado também nas
crônicas por Gustavo Corção. Tanto que JK mandou um lacônico
telegrama a Corção quando da inauguração da barragem do Paranoá:


"-ENCHEU, VIU?!"


16 - "As decantadas maravilhas da região são ilusórias. Os seus
característicos de riquezas naturais são os mesmos das pobres savanas
tropicais do Brasil Central". São palavras de Lucas Lopes, (Eng. Lucas
Lopes (ex-Ministro dos Transportes nos governos Café Filho e Nereu
Ramos) um homem realmente de visão. Se as tivesse ouvido no devido
tempo, o dr. Juscelino estaria livre do abacaxi que o atormenta e que duvido
muito seja descascado até 21 de abril de 1960".

 Editorial do Correio da
Manhã "Homem de Visão" em 31 de julho/59.




17 - "Brasília jamais terá energia elétrica ou telefonia. Nunca se
comunicará com o restante do País ".


Gustavo Corção - crítico, colunista do Diário de Notícias e de O
Globo. Pensador católico e especialista em telecomunicações da
época.



18 - "O sr. Juscelino, na sua paranóia progressista, continua a
acelerar a construção de Brasília, como se o Brasil não estivesse
sendo atingido pela crise. A crise social o persegue; sua mania de
grandeza é Brasília".
Correio da Manhã - Editorial "O Feijão e o Delírio" -em
15/9/59


19 - "E preciso que alguém advirta às autoridades brasileiras,
especial ao Presidente da República, que é pouco perigoso isso
de transformar todo visitante estrangeiro numa espécie de camelô
de Brasília. Lá que aparece um que pode querer cobrar direitos
autorais ou serviços profissionais por suas relações públicas.
Que isto se faça com sr. Charles Asnavour, o Marajá de Maroda
ou artistas de cinema, ainda se compreende. Mas que se procure
induzir visitantes oficiais a ir a Brasília dizer coisas simpáticas
não parece elegante, para dizer pouco... Até criança se enfara de
girafa. "
Jornal do Brasil, matéria "Camelôs de Brasília" - 14/10/59


20 - "A Belém Brasília é estrada das onças. Liga o nada a lugar
nenhum ".
Presidente Jânio Quadros - 1961.



É  sem alma. Uma ilha da
fantasia. Nem esquina a cidade tem. As pessoas não tem onde se
encontrar ".
De intelectuais cariocas, conceito que acabou tomando conta do
Brasil.




CONCLUSÃO

A força da personalidade e do destino de JK era tão grande que, se ele não
tivesse construído Brasília naqueles exatos cinco anos da grande arrancada do
desenvolvimento nacional, em que tudo nascia das entranhas da História,
talvez Brasília jamais tivesse sido construída.

Jânio Quadros não iria fazê-la,
pois era contra Brasília.

João Goulart, cercado por crises de todos os lados,
muito menos.

E os militares não teriam imaginação para tanto.

 Brasília
continuaria sendo um belíssimo sonho constitucional.


Imagina, hoje, o presidente Lula tentando construir Brasília. Não teria licença
ambiental do Ibama nem para fazer o Catetinho.