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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Notícias da mídia udenista sobre Brasília. A imprensa brasileira sempre foi esta merda que vocês poderão confirmar neste texto


O vômito da imprensa udenista dos anos 50. Esta gente que está aí, até hoje: 

AS “VERDADES” QUE A CLASSE MÉDIA DOS ANOS 50 ACREDITAVA:


Bem“Brasília será a maior ruína da história contemporânea.A diferença das
outras é que nunca será habitada por ninguém,já que não ficará pronta”
Carlos Lacerda, líder da União
Democrática Nacional (UDN), em 1957.A

nova capital só
Brasilia fica pronta no prazo fixado se a Novacap se transformar em
fada madrinha de história da carochinha e, em vez de vigas de aço
vindas da América do Norte, a peso de ouro, utilizar uma
varinha de condão”
Editorial do Diário de Notícias,
em dezembro de 1958

“Brasília jamais terá energia elétrica ou telefonia. Nunca se comunicará
com o restantedo país”
Gustavo Corção, pensador católico
e na época especialista em
telecomunicações, em O Globo,(SEMPRE UMA MERDA DE UM “ESPECIALISTA” DA GLOBO!
em julho de 1959

Encheu, viu?
O escritor Gustavo Corção, crítico ferrenho a Brasília, aproveitava-se de seu diploma de engenheiro para escrever artigos dizendo que, por ter o solo muito poroso, o Lago Paranoá nunca seria cheio.

Um dia chega à sua casa um telegrama da presidência da República com a singela pergunta: "Encheu, viu?".

Derrotado no Lago, Corção passou a dizer que devido à localização de Brasília os cabos telefônicos do Rio de Janeiro não chegariam à capital.

No dia 17 de abril de 1960, quando os cabos chegaram, JK pediu a um assessor que ligasse para a casa do escritor: "Os fios chegaram. Viu?".

1957o4 - "Brasília será para JK, o que as pirâmides são para os faraós: seu
túmulo ".
Carlos Lacerda - 1957.


A Belém-Brasília é a estrada das onças.
Liga o nada a lugar nenhum."
Presidente Jânio Quadros, em 1961c

i
7"Autonomia do Rio não virá porque Brasília só servirá para veraneio."
Monsenhor Olímpio de Melo, ex-prefeito do Rio, crítico da correria de JK, em março de 1959


5 - "Afinal de contas para que tanta pressa?
Para satisfação da vaidade?
Bobagem.
Quando se efetivar a mudança, daqui a 4, a 8 ou 10 anos, far-se-á
um obelisco monstro à entrada do El Dorado com a inscrição de que tudo
aquilo é devido ao doutor Juscelino e dar-se- á o seu nome à Praça dos Três
Poderes.
Creio que assim ficará bem para a posteridade ". Editorial
"Variações sobre a mudança" de AH Right no Correio da Manhã, em
8/maio/58




6 — "Antigamente era negócio da China: hoje se diz negócio de Brasília
Meta número um (Brasília) já está paralisada: falta dinheiro para obras.

Três coisas estão prontas: 1- O palácio (do Presidente)
2) O hotel (dos turistas)
3) A cachoeira (que Deus fez)
Reportagem na Tribuna da Imprensa assinada pelo jornalista
Adirson de Barros, em 3/setembro/58



7 - "O sr. Cardia, da censura, interrompeu o locutor Luiz Jatobá que lia
uma crônica do jornalista Darwin Brandão, no programa "Noite de Gala",
da TV Rio.

Houve protestos de Jatobá e do patrocinador do programa
Abraão Medina.

A crônica começava assim: "Nosso assunto hoje é a
história de uma obsessão e de um obcecado.

A obsessão: Brasília. O
obcecado: JK". A leitura da crônica foi interrompida depois desta frase:
"Surgiu uma conversa! Brasília não existe


' Primeira página de O Globo
- 30 de setembro de 1958.


8 - ''''Dificilmente a nova capital será inaugurada em 1960 como deseja o
senhor Juscelino Kubitschek ".
Engenheiro João Carlos Vital (ex-prefeito do Distrito Federal - RJ) - 15
de outubro de 1958.


9 - "Brasília jamais será habitada. O poder executivo pode até levar sua
estrutura para o Planalto Central, mas e os outros dois, Legislativo e
Judiciário, são favoráveis à mudança? ".
Diário de Notícias (editorial) 15 de outubro de 1958.



10 - "Brasília será o símbolo da leviandade e da inconsciência
de um governo ou, antes, de um homem dominado pela
vaidade de imortalizar-se, como os faraós, construindo porém,
não para o próprio túmulo, mas o túmulo das finanças e do
crédito brasileiro. "
Diário de Notícias (editorial) 15 de dezembro de 1958.


13 — "Nada justificava e nem justifica a mudança da capital. Os motivos
alegados a favor da mudança não convencem a ninguém que possua um
mínimo de bom senso ". Senador Othon Mader (UDN-PR)
JB 2/4/59 - Título: Senador quer acabar com a aventura r




14 — "E um desatino!"
Do deputado Adauto Lúcio Cardoso (UDN -GB) depois de chefiar uma
Comissão Mista da Câmara que visitou as obras da construção de
Brasília.
(Jornal do Brasil - Primeiro/maio/59 - Título: Brasília: um desatino




15 - "Tem-se objetado que a água do lago poderá ser absorvida pelo terreno,
deixando-o vazio, total ou parcialmente. Que o perigo existe, não há dúvida,
porque chuvas fortes e prolongadas não enchem os poços abertos, até 25
metros (...) ".


"Estará errada Brasília ou somos nós que estamos errados,
argumentando contra ela. O futuro dirá. "

Maurício Joppert da Silva - ministro dos Transportes no
governo José Linhares e presidente do Clube de
Engenharia, em longo artigo no Jornal do Brasil em
12/julho/1959.


O argumento de que o lago não iria encher foi muito usado também nas
crônicas por Gustavo Corção. Tanto que JK mandou um lacônico
telegrama a Corção quando da inauguração da barragem do Paranoá:


"-ENCHEU, VIU?!"


16 - "As decantadas maravilhas da região são ilusórias. Os seus
característicos de riquezas naturais são os mesmos das pobres savanas
tropicais do Brasil Central". São palavras de Lucas Lopes, (Eng. Lucas
Lopes (ex-Ministro dos Transportes nos governos Café Filho e Nereu
Ramos) um homem realmente de visão. Se as tivesse ouvido no devido
tempo, o dr. Juscelino estaria livre do abacaxi que o atormenta e que duvido
muito seja descascado até 21 de abril de 1960".

 Editorial do Correio da
Manhã "Homem de Visão" em 31 de julho/59.




17 - "Brasília jamais terá energia elétrica ou telefonia. Nunca se
comunicará com o restante do País ".


Gustavo Corção - crítico, colunista do Diário de Notícias e de O
Globo. Pensador católico e especialista em telecomunicações da
época.



18 - "O sr. Juscelino, na sua paranóia progressista, continua a
acelerar a construção de Brasília, como se o Brasil não estivesse
sendo atingido pela crise. A crise social o persegue; sua mania de
grandeza é Brasília".
Correio da Manhã - Editorial "O Feijão e o Delírio" -em
15/9/59


19 - "E preciso que alguém advirta às autoridades brasileiras,
especial ao Presidente da República, que é pouco perigoso isso
de transformar todo visitante estrangeiro numa espécie de camelô
de Brasília. Lá que aparece um que pode querer cobrar direitos
autorais ou serviços profissionais por suas relações públicas.
Que isto se faça com sr. Charles Asnavour, o Marajá de Maroda
ou artistas de cinema, ainda se compreende. Mas que se procure
induzir visitantes oficiais a ir a Brasília dizer coisas simpáticas
não parece elegante, para dizer pouco... Até criança se enfara de
girafa. "
Jornal do Brasil, matéria "Camelôs de Brasília" - 14/10/59


20 - "A Belém Brasília é estrada das onças. Liga o nada a lugar
nenhum ".
Presidente Jânio Quadros - 1961.



É  sem alma. Uma ilha da
fantasia. Nem esquina a cidade tem. As pessoas não tem onde se
encontrar ".
De intelectuais cariocas, conceito que acabou tomando conta do
Brasil.




CONCLUSÃO

A força da personalidade e do destino de JK era tão grande que, se ele não
tivesse construído Brasília naqueles exatos cinco anos da grande arrancada do
desenvolvimento nacional, em que tudo nascia das entranhas da História,
talvez Brasília jamais tivesse sido construída.

Jânio Quadros não iria fazê-la,
pois era contra Brasília.

João Goulart, cercado por crises de todos os lados,
muito menos.

E os militares não teriam imaginação para tanto.

 Brasília
continuaria sendo um belíssimo sonho constitucional.


Imagina, hoje, o presidente Lula tentando construir Brasília. Não teria licença
ambiental do Ibama nem para fazer o Catetinho.







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