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sábado, 8 de dezembro de 2012

Senador parisiense usa a CEMIG, como uma fonte de recursos para custear seu projeto político pessoal.



Enquanto a população de 70% dos municípios mineiros não é atendida em seus direitos constitucionais a serviços básicos como saneamento, educação, saúde e segurança pública, o Governo de Minas vem impondo de maneira draconiana ao seu povo uma das maiores tarifas de energia do mundo para financiar um bilionário projeto privado.



A CEMIG, criada por Juscelino Kubitschek, para emancipar Minas da dependência dos interesses internacionais, pois a concessionária de energia na época era uma multinacional que travava do desenvolvimento de nosso parque industrial, transformou-se em indutora de riqueza dos “Barões da Nova República”, que são escolhidos para serem sócios de empresas financiados pela CEMIG sem qualquer licitação ou transparência.


A CEMIG, embora uma economia mista, tem hoje espalhado pelo Brasil e pelo mundo 114 sociedades e 16 consórcios sem que o Poder Legislativo, competente para decidir, tenha aprovado ou sequer tomado conhecimento de uma das sociedades.


 Voltando ao passado, foram criados Burgos e distribuídos a “nova aristocracia”, formada artificialmente através de um projeto exclusivamente político para conquista do Governo Federal.


Três Baronatos foram criados para atender esta finalidade. Um entregue ao grupo empresarial Andrade Gutierrez, atual sócio da empresa, outro a Robson Andrade, atual presidente da CNI, e o terceiro a Walfrido dos Mares Guia. 

As diversas áreas da empresa, como a de informática que detinha enorme conhecimento e tecnologia para operar Usinas e Linhas de transmissões transformou-se em empresa e foi entregue ao grupo de Mares Guia.


Empresas deficitárias foram compradas apenas atendendo objetivos geográficos-políticos de dominar economias através do fornecimento de energia, servindo de abrigo em seus conselhos para políticos, parentes de políticos e indicados políticos. 


Na verdade, estas empresas servem de ponta de lança dentro de outros estados da federação para “conversar” com a sociedade local.


Evidente que tudo isto tem um custo, que vem sendo transferido para o consumidor de energia que não pode abrir mão de utilizá-la.

 Ele, na verdade, está seqüestrado e refém desta situação, pois o “custo” vem embutido na tarifa, se o consumidor não pagar, a energia é cortada. 


A decisão de não participar do programa do governo federal que viabilizaria a redução de tarifa é prova que a CEMIG, sem a tarifa exorbitante cobrada, não tem como financiar este projeto político.


Há poucos dias o governo encaminhou pedido de autorização a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para celebrar um empréstimo internacional de trezentos milhões para aplicar o dinheiro na CEMIG. Enquanto isto a saúde, educação, segurança,  salário do funcionalismo e outros deveres do Estado são esquecidos.  Segundo economistas e sociologos, em outro projeto político idêntico nos anos oitenta, Minas Gerais liquidou 30% de seu patrimônio que culminou com o fechamento do BEMGE, CREDIREAL e MINAS CAIXA.
Resta saber até onde a população de Minas Gerais vai concordar em ser diagnosticada nacionalmente como portadora da “Síndrome de Estocolmo”
O que pensam os psicólogos sobre a “Síndrome de Estocolmo”


A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo, que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus captores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram.


O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos no mundo todo.


As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência.

 Pequenos gestos gentis por parte dos captores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir mensurar o perigo real.


As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado.

 É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo. O complexo e dúbio comportamento de afetividade e ódio simultâneo junto aos captores é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.


É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psiquê da vítima. A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida. 

Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.
Documento que fundamenta esta matéria


Organograma da CEMIG que comprova o Império 

Fonte: NOVOJORNAL
 



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