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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AS MUTRETAS DO PIG, O GRUPO TIME LIFE E A GLOBO E A PERDA DO PODERIO DA IMPRENSA.







Estamos vivendo o lento ocaso dos grupos
radiodifusores, que dificilmente terão, no cenário da
Internet, o mesmo peso que tinham no mundo analógico”

Gustavo Gindre, 40 anos, é membro do Coletivo Intervozes e conselheiro
eleito pelo terceiro setor no Comitê Gestor da Internet (CGI.
br). Nesta entrevista, analisa os mercados de TV aberta e fechada,
o PL 29, o impacto da revolução digital, a Conferência de Comunicação,
a TV digital e o acaso da indústria fonográfica.

P: Com o fim da ditadura, a expectativa
era que o monopólio privado da Globo, um dos sustentáculos
daquele regime, ruísse.Um quarto de século depois,meia dúzia de famílias,
com os Marinhos à frente, continuamcontrolando a mídia no Brasil. Por que o país não avançou neste setor? Vamos continuar assim?


R: Roberto Marinho soube se
aproveitar muito bem do períodoimediatamente anteriorà ditadura militar e do pós-64para se constituir na voz doconservadorismo modernizador que então chegava ao poder.


Com isso, ele deixou de ser um mediano empresário de mídia para se tornar o dono de mais da metade do bolo publicitário
brasileiro.
Contudo, o projeto dos Marinho não estava
vinculado diretamente à ditadura e poderia sobreviver a
ela.
Para isso, os Marinho souberam
construir uma rede de proteção que os blindou contra
a ação de futuros governos.

 De um lado, a teia de concessões
de rádio e TV de suas afiliadas envolve quase todas as oligarquias regionais, que possuem um peso enorme no Congresso
Nacional.
De outro lado, aqueles que ousavam se insurgir eram massacrados na arena pública do telejornalismo deixando claro o alto preço a
ser pago.


 Assim, não foi surpresa que os sucessivos governos
tenham tido pouca, ou nenhuma, vontade de enfrentar o
problema da oligopolização da
mídia brasileira.
 E que a Constituiçãode 1988 tenha sido extremamente
tímida ao tratar da comunicação.

P: A novidade no setor televisivo
é a Record, um patinho feio
evangélico infiltrado no clube
das famílias que controlam
as grandes redes.
A Record representa
um sopro de renovação
ou apenas replica o modelo
verticalizado (produção inhouse
da programação) das outras
emissoras?
 É positivo para o
país ter um grupo de mídia tão
forte controlado por uma igreja
fundamentalista?


R: No seu surgimento, a Globo, graças ao acordo com o grupo
estadunidense Time-Life, pôde torrar muito dinheiro até adquirir
a liderança de audiência e um padrão técnico inéditos
no país.

 Esse acordo ilegal deu a Globo uma vantagem competitiva
que seus concorrentes não conseguiam alcançar. Agora, pela segunda vez na história, surge um radiodifusor que obtém recursos de fora do seu negócio e que pode passar um bom tempo gastando dinheiro até adquirir audiência e know
how.
O que a Record faz com a Universal é correlato ao que
a Globo fez com a Time-Life e justamente por isso assusta a
emissora dos Marinho.



Mas, embora represente concorrência a Record não inova
no modelo de negócios e não aporta no mercado nacional duas
características essenciais que são a produção regional e de caráter
independente.

Sem estes elementos democráticos a Record é apenas uma versão
piorada da vênus prateada.

Mas, eu não diria que a Record é ligada a uma igreja fundamentalista.
A Universal é uma mistura de preceitos pentecostais
e um target de mercado muito bem explorado.
 E essa combinação não faz nenhum
bem à democracia brasileira.

No uso do espectro eletromagnético
do rádio e da TV, um bem público e finito, este tipo
de prática que mistura negócio e religião deveria ser sumariamente
proibida.

P: Por favor, descreva o processo que levou o governo federal a convocar a Conferência de Comunicação?

 O que se pode esperar de concreto deste encontro?



R: O governo Lula representava uma grande esperança de mudança no campo da comunicação, mas, infelizmente, avançou muito pouco, após quase sete
anos.
 A Conferência surge, portanto, como uma resposta à insatisfação
dos movimentos sociais em relação às promessas de democratização da comunicação.
Uma tentativa de responder à sua base militante de sustentação
política.
 
Contudo, as pressões dos grandes grupos de mídia (instalados
também dentro do próprio (governo) vêm conseguindo
neutralizar o debate.
 Recentemente o governo assumiu como sendo sua a proposta de organização
da conferência feita pelos empresários e que impõe
40% de votos para os donos de meios de comunicação e a necessidade
de 60% +1 de votos para aprovar um tema.

 Ao agirassim, o governo deixou claro que as chances de mudar alguma
coisa no campo da comunicação são muito pequenas e
com isso a Conferência corre o risco de se tornar mais um elemento
de frustração.

Por outro lado, sua própria realização, com conferências municipais e estaduais, já colocou o tema da comunicação na agenda nacional e vem contribuindo para que rádios comunitárias, militantes pelo soft ware livre, canais comunitárias,
acadêmicos, sindicatos e as mais diferentes ONGs se reconheçam
como membros deum mesmo movimento social, que reivindica o exercício pleno do direito humano à comunicação.

Esse ganho (de organização
de um movimento social) talvez seja o melhor resultado da Conferência.
Até porque a luta não se encerrará nela.

P: O Brasil tem um setor de TV
aberta desproporcionalmente
grande, se comparado a outros
países. Por que a hegemonia
das redes de TV aberta sobreviveu
ao advento da TV paga
e novas tecnologias? Esta realidade
pode mudar com a Internet

R: Porque os grandes grupos
de mídia, com a Globo a frente,
privilegiaram a TV aberta
como carro-chefe de seus negócios
e não tinham nenhum interesse
em canibalizar a sua galinha
dos ovos de ouro.
Como estes mesmos grupos controlavam
a TV aberta, a TV paga foi
mantida em patamares “aceitáveis”,
ou seja, restrita às classes
A e B. Hoje a penetração da TV
paga é de apenas 12% dos domicílios,
contra mais de 90% da
TV aberta.

A Internet apresenta duas
grandes mudanças nesse cenário.
De um lado, a convergência tecnológica traz para o mercado
de mídia as gigantes de telecomunicações,
cujo faturamento é algumas vezes superior ao
conjunto da mídia nacional, inclusive a Globo, e uma presença muito maior de capitais transnacionais.

De outro lado, a Internet impõe
um cenário de mídias interativas que contraria todo o modelo de negócio da radiodifusão.

A Globo, por exemplo, consolidou um modelo de negócio
onde ela detinha quase 100% do controle editorial de
seus conteúdos e isso não é replicável
na Internet.

Creio que estamos vivendo o lento ocaso dos grupos radiodifusores,
que dificilmente terão, no cenário da Internet, o mesmo
peso que tinham no mundo analógico. Isso, por outro lado,
não significa que o cenário será melhor, mas, apenas, que será
diferente, com novos desafios.



Entrevista - Gustavo Gindre
A aparente contradição entre o fuzilamento que o governo Lula(AGORA DILMA) sofre na mídia e os seus índices de popularidade é uma prova desse fenômeno.
Infelizmente , parece que apenas o governo Lula(dilma) ainda não percebeu isso e se mantém numa postura dócil em relação aos grandes grupos de mídia.

Leia no Jornal dos Economistas setembro/2009Nº242 , no endereço abaixo:
A entrevista inicia na página 7 e termina na página 9 do arquivo em PDF.



SANTAYANA: ONDE ESTÃO OS INTELECTUAIS HUMANISTAS?

Santayana: onde estão os intelectuais humanistas?

Os intelectuais e o novo fascismo

Por Mauro Santayana

Os trovadores medievais, mesmo habitantes de um tempo quase imóvel, cantavam os tempos idos, os amigos e as amadas mortas ou perdidas, com a pergunta: Ubi sunt?

 Onde estão os intelectuais humanistas, que fermentaram o século passado com seu bravo testemunho? Essa é a pergunta que nos sugere a leitura de artigos de Albert Camus, alguns deles publicados em 1944, quando, libertada Paris, os combates ainda continuavam no Leste.

Muitos eram cristãos, outros marxistas, e se destacavam os que não se socorriam de qualquer seita, mas defendiam o primado do homem sobre a barbárie do ódio racial e de classe.

Em dezembro de 1944, Pio XII defendeu a democracia ocidental. Em artigo publicado no dia 26, coincidindo com o Natal, Camus denunciava a cumplicidade da Santa Sé naqueles anos. “Já que temos a ocasião, queremos dizer que a nossa satisfação não está desprovida de pesar. Há anos esperávamos que a maior autoridade espiritual destes tempos condenasse claramente os atos das ditaduras”.

Mais adiante, o autor de L’étranger é mais contundente: “Nosso desejo secreto era que essa voz se elevasse no momento mesmo em que triunfava o mal e em que as forças do bem se encontravam amordaçadas.

Esta voz, que acaba de ditar ao mundo católico que partido tomar, era a única que poderia ser ouvida no meio das torturas e dos lamentos. A única que poderia ter negado, tranquilamente e sem medo, a força cega dos tanques”.

Camus era contemporâneo da geração que assistira à ascensão do fascismo e do nazismo.
Os intelectuais se dividiam entre os que viam a ordem da força com entusiasmo, e aderiram aos novos bárbaros, e os que resistiram, em defesa da dignidade dos homens.
 Entre os que se entregaram sabujamente ao nazifascismo se destacaram o norueguês Knut Hamsum e o poeta norte-americano Ezra Pound.
Ambos foram salvos, no julgamento por traição, pela atenuante de demência senil.

Leia a íntegra no site do JB Online.

http://www.jblog.com.br/politica.php?itemid=16280#


Camus era 12 anos mais jovem que seu ídolo, André Maulraux, o mais decidido combatente pelo humanismo no século.
Próximo dos comunistas durante a insurreição de Xangai, que inspirou seu romance La condition humaine, Maulraux foi dos primeiros a denunciar o barbarismo nazista, no início dos anos 30.
 Em 36, partiu na primeira hora para defender a jovem República contra a selvageria das falanges de Franco. Piloto das forças republicanas, participou dos combates que lhe dariam material para L’espoir, a mais forte novela sobre a guerra civil espanhola.
Combatente nos primeiros meses da Segunda Guerra, membro da Resistência, preso pelos nazistas e libertado pelos companheiros de maquis, Maulraux, que se desiludira do stalinismo, será o grande colaborador de De Gaulle até sua morte.
 Camus e Malraux eram tanto mais comprometidos com o humanismo quanto mais equidistantes do dogmatismo da Igreja e da ortodoxia dos comunistas. E isso lhes deu a grande autoridade na defesa de suas ideias.

Mas, tanto entre os comunistas quanto entre os católicos, houve heróis e mártires na grande luta do século.
Em 1938, o católico Georges Bernanos, o romancista de Sous le soleil de Satan, se horrorizou com o Acordo de Munique, pelo qual seu país e a Grã-Bretanha entregaram o cordeiro tcheco ao lobo germânico.
Denunciou corajosamente o fato, em Scandale de la verité, veio para o Brasil com a família e tentou ser fazendeiro, sem êxito, em Cruz das Almas, Minas, e influenciou pessoalmente uma geração de escritores mineiros, entre eles Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Edgar de Godói da Matta Machado.

Hoje, com as bandeiras do ódio racista desfraldadas em Roma, em Berlim, em Paris, em Londres, em Nova York – e outros lugares – cabe a velha pergunta: ubi sunt? Onde se encontram os intelectuais humanistas, dispostos a lutar em defesa do homem?

Onde se encontram as novelas de denúncia, como Darkness at Noon, de Koestler, For whom the bells tolls, de Hemingway? Foram substituídas pelos livros de autoajuda e de evasão, próprias a uma civilização domada pelo medo e o egoísmo, e sob o fundamentalismo mercantil.


Mas não percamos a esperança.

Talvez ainda vejamos Ratzinger desculpar-se diante da História por retardar o processo de beatificação do mártir dom Romero, assassinado junto ao altar, e, como conselheiro de Wojtyla, ter contribuído para que o franquista Escrivá de Balaguer, rico fundador da Opus Dei, fosse “santificado”.

DICIONÁRIO PARA OS NEOLIBERAIS.

NA FOTO DOIS POPULISTAS.

Governo popular:

Notabiliza-se por governos que estão em sintonia com os anseios do povo e tem a mania não muito aprovada pelos neobobos de disputarem eleições democráticas.
 Normalmente são nacionalistas e não gostam de entregar a nação às poderosas nações do norte, contrariando uns 5 por cento de neobobos da população.

Normalmente obstaculizam os privilégios que os neobobos sempre gostam de ter: A chave do cofre da nação para a suas famílias.

Normalmente levam o progresso à grande parcela da nação, (90 por cento  sempre esquecidos pelos neobobos.

Geralmente enfrentam crises econômicas mundial, de forma diferente dos neobobos, como o governo de São Paulo que em plena crise, aumentou o sucateamento do estado, o que ocorreu de forma bem diferente do governo federal, que foi elogiado por todo o planeta.

No caso dos dois últimos governos populares do Brasil, são elogiados por Organizações de renome mundial e  de peso de uma UNESCO, ONU, fundação WOODROWS WILSON, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE RÁDIO DIFUSÃO, BANCO MUNDIAL, Jornais também renomados, Como THE GUARDIAN, THE ECONOMIST, NEW YORK TIMES, LA PRENSA, EL CLARIN, EL PAIS, LE MONDE, CORREIO DE LA SIERRA e também presidentes  como os dos USA, FRANÇA, INGLATERRA, DINAMARCA, SUÉCIA, RUSSIA, INDIA, NORUEGA, FILANDIA, ALEMANHA, CHINA, ARGENTINA E O CAPETA SETENTA.
não TEM O RECONHECIMENTO dos neobobos brasileiros( 5 por cento).
Não obstante, estes dois últimos governos populares brasileiros  contam sempre com  o apoio da maioria da liderança mundial. Também com o apoio da intelectualidade que pensa o planeta terra.

LULA DEPOSITOU FLORES EM TÚMULOS ABANDONADOS DOS "FORMADORES DE OPINIÃO"

OS "FORMADORES" DE OPINIÃO

por Jeferson Melo, jornalista

“E aí vocês vão compreender porque a figura do chamado formador de opinião pública, que antes decidia as coisas nesse país, já não decide mais”.

 A aguda simplicidade da frase do presidente Lula, dirigida aos jornalistas que cobriam um evento em São Paulo, guarda uma verdade complexa e diz respeito à série de mudanças que atingem e redefinem, numa velocidade espantosa, o modo como se opera a comunicação social nesse início de século.

A constatação que os ditos formadores de opinião perderam importância mexeu com os brios da “mídia” brasileira, principalmente por expor um fato amplamente comprovado.

Os “formadores de opinião” alcançaram alguma importância no início da década de 90, mas hoje, quase 20 anos depois, se tornaram irrelevantes. O próprio presidente Lula e sua popularidade estratosférica são o melhor exemplo da verdade contida no enunciado.

Assim como estabilizou sua aprovação popular na casa dos 80%, o presidente alcançou a unanimidade entre os articulistas, editorialistas, colunistas, comentaristas, pauteiros e até entre editores e repórteres da chamada grande imprensa.

 Quase todos, diariamente, se dedicam a atacar, distorcer e criticar negativamente todos os atos e ações do governo. E quando isso não é possível, a solução recorrente é a omissão dos fatos. E, mesmo assim, não se altera a percepção dos brasileiros.

A estratégia das empresas de comunicação brasileiras é adotada no momento em que o acesso à internet se expande e se consolida no país. Nesse meio, um turbilhão de informações está disponível ao cidadão, que pode ter acesso à fonte primária da notícia, além de opiniões distintas e variadas sobre qualquer tema de interesse.
 Gratuitamente. Os jornais, ao contrário, editorializaram a notícia e eliminaram a diversidade de opinião.

Nos veículos brasileiros, independente de quem assina, o conteúdo pertence à mesma matriz ideológica.

 Uma ladainha monótona, com conclusão previamente conhecida. Não comporta análises, nem reflexões. É dispensável.

A última pesquisa Ibope Nilesen On Line mostra que 64,8 milhões de brasileiros já acessam a internet. Concomitantemente, o país registra a maior mobilidade social de sua história, com mais de 30 milhões ingressando na classe média.

Gente que passou a consumir bens e produtos, entre os quais, a informação. E não é informação de jornal, porque estes registram retrações históricas de vendas, chegam aos números de tiragens de jornal de bairro.

Também não é a informação veiculada nos velhos telejornais, que perdem o monopólio da audiência.

A lenda em torno do poder dos formadores de opinião ganhou corpo na década de 90, quando ainda vigorava a chamada “teoria da pedra no lago”, que recorria à imagem para comprovar que uma opinião emitida por determinada pessoa ou veículo se difundia através de ondas concêntricas para atingir parcela significativa da população.

Com os blogs, sites, portais, páginas de relacionamentos, grupos sociais pendurados na internet, a água do lago perdeu a serenidade.

Receptores se transformaram em emissores. O lago é apedrejado diuturnamente.

É uma babel onde o editorial, artigo ou reportagem da última edição faz tanta onda quanto a postagem de alguns blogueiros.
Com a força que a crítica da mídia ganhou na internet, opiniões ou notícias publicadas pelos veículos tradicionais alcançam alguma relevância quando são alvos da desconstrução por parte dos blogs dedicados ao tema.

 Esse processo, estimulado pela falta de compromisso com a verdade por parte de quem noticia, mina o maior patrimônio de um veículo de comunicação: a credibilidade.

A internet produziu outro fenômeno, que é a difusão da informação de maneira colaborativa. Determinado assunto é debatido por diversas pessoas, que oferecem detalhes, novidades, opiniões e abordagens distintas sobre a questão em pauta.

 Tece-se uma rede ou uma corrente de opinião, cujos elos são mais fortes e perenes que ondinhas no lago. São recorrentes os exemplos em que os navegantes interferiram no rumo dos veículos ou no curso da história.

Casos como a farsa em torno dos atentados de Madri, em 2004, cuja versão que atribuía a autoria ao ETA para favorecer a eleição de Jose Maria Asnar foi desmentida.

 E também a coleção de pseudo-fatos gerados pela Folha de São Paulo, que incluem a tentativa de amenizar a ditadura militar no Brasil, classificando-a como “ditabranda”, neologismo do ditador Pinochet; o spam com a ficha fajuta da ministra Dilma Rousseff; ou o mexerico sobre “agilizar” processos na Receita Federal.

Todos provocaram correntes de protestos e também de chacotas tendo como alvo o próprio jornal.

Uma rápida observação na escalação do time dos formadores de opinião brasileiros endossa a observação do presidente. O grupo se reduz a figurinhas carentes de credibilidade e adestradas para repetir um discursinho ultrapassado.

 Alguém, além dos senadores do DEM ou do PSDB, leva a Veja e seus colunistas a sério? Qual a importância das “análises” de Miriam Leitão ou de Lúcia Hipolyto, inimigas da lógica e divorciadas da realidade. Arnaldo Jabor, macaqueando asneiras na tela da TV influencia algo além do discurso do Agripino Maia para um plenário vazio?

 Ou o formador de opinião é o Willian Bonner, interpretando uma expressão indignada após exibir mais uma reportagem com discurso do presidente Lula. Dora Kramer e Eliane Catanhede, quando muito, incomodam suas manicures com seus discursos.

Engana-se quem pensa que o presidente Lula jogou uma pá de cal no formador de opinião. Ao expor a irrelevância alcançada por essa turma, ele generosamente depositou flores em túmulos abandonados.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O SILÊNCIO CUSTOU CARO.(PARA O POVO BRASILEIRO)

CAIU NO GOLPE DA BARRIGA E QUEM PAGOU A CONTA FOI O POVO BRASILEIRO.

QUANDO O MARCO AURÉLIO DO BLOG: DOLADODELÁ, NOS BRINDOU COM ESTE RELATO, O FHC E TODOS NÓS, AINDA ACHÁVAMOS QUE O FILHO DA REPÓRTER MIRIAM DUTRA ERA DELE. 

Marco Aurélio Mello: O silêncio custa caro

Por Marco Aurélio Mello, no Doladodelá


18.10.09
Quando meu filho mais velho era pequeno adorava brincar de faz de conta com ele. Brincar de faz de conta ajuda muito os adultos, quando não podem falar a verdade. Os jornalistas usam este tipo de expediente quando querem contar a verdade, mas sabem que, ao contá-la, podem desencadear reações proporcionais à 'octanagem da mistura'. Por isso, apelam para pseudônimos ou recusam-se a dizer os nomes dos personagens.

 No mundo dos adultos, alegar e não provar, é o mesmo que não alegar. E o ônus da prova cabe a quem acusa, salvo quando o juiz acata o direito de preservar o anonimato da fonte, o que nem sempre acontece, nos crimes de imprensa, ainda mais nos dias de hoje.

 Portanto, vou contar uma históra que todo mundo vai achar que é de mentirinha e não vai dar a menor 'bola'. E os personagens que se identificarem com ela não precisam nem confirmá-la, nem negá-la, já que é de mentirinha.

Que tal? Vamos lá? Se você acredita em escutas ambientais, em espionagem e orelhudos, prepare-se.

 A talentosíssima repórter, uma das mais brilhantes que conheci, está no estacionamento de um prédio em Brasília. Um edifício funcional, desses cuja a garagem fica no térreo .
 Quem conhece a arquitetura característica da Capital Federal sabe do que estou falando.

Pois bem, um homem importante desce ao andar térreo onde se dá o encontro.
Ele abraça a repórter e diz: - Está tudo acabado! Depois, chora copiosamente e é consolado pela interlocutora, que custa a acreditar que aquilo está acontecendo com ela.

A mulher que o consola é amiga de outra, pela qual o homem chora.

Conforme combinado, antes dele assumir o mais importante posto da República, a mulher por quem chora será exilada na península Ibérica. ( quem passou por isso sabe como é rigoroso o inverno no exílio). No caso dela, ainda pior.

Seguirá levando um filho dele na barriga. ( quem já passou por uma gravidez solitária sabe como é difícil carregar tamanho peso).

 Dias depois, este importante homem embarcará para Paris, a cidade luz, onde terá a difícil tarefa de revelar tudo à mulher, com quem já não tem mais aquele fervor, no relacionamento conjugal.

 (Onde foi que nos perdemos? indagou a si próprio durante um período, até concluir que o crepúsculo conjugal era assim mesmo).

Ao receber a notícia, a mulher surtou. Passado o transbordamento, num acesso de racionalidade e pragmatismo, típicos das mulheres, disse: - Eu o perdôo.

Os destinos da pátria são mais importantes do que a sua canalhice. Mas quero deixar uma coisa bem clara. De agora em diante, não vou tolerar um mísero gesto de infidelidade sua. Pobre destino... Um grande homem aprisionado por uma tentação mundana e avassaladora.

No dia seguinte ao acontecido, a mulher é fotografada ao lado dele com o braço enfaixado.

O que teria se seguido? Oficialmente, um acidente doméstico. Extra-oficialmente, consequência de um porre, digno de uma mulher desiludida.

Uma dor tão intensa, que seguiu com eles por toda a vida. Historias assim podem nos ajudar a entender melhor a dimensão da existência humana e os interesses que suplantam os ideais de uma nação. E pelos quais muitas organizações são capazes de vender caro o seu silêncio.
Este amargo veneno é o que podemos chamar de 'poder paralelo'. E não funciona no Morro dos Macacos.

GRIFOS MEU. Ptremdas13e13:

Éste sociólogo da Sorbone... Aprontou cada uma!

Será que os leitores do PIG, sabem disto? Será que o JN da organizações?
Gloelbels, repercutiu, para os seus 45 milhões de otá... Ops, telespectadores?

MATEMÁTICA TUCANA. EM 2009 TAVA VALENDO ATÉ ASSASSINAR A MATEMÁTICA.

PERDA OU CRESCIMENTO?

SER JORNALISTA DA EXTREMA DIREITA É UM NEGÓCIO RENTÁVEL.

ESTA GENTE GANHA TANTO DINHEIRO COMO CRAQUE DE FUTEBOL, NA VERDADE SÃO CRAQUES NO JORNALISMO MANIPULATIVO.

LACERDA, JORNALISTA E POLÍTICO DA EXTREMA DIREITA BRASILEIRA, ACUSAVA JK DE TER SE TORNADO A 7a MAIOR FORTUNA DO MUNDO QUANDO DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA.

JK MORREU POBRE, ELE O CORVO DA RUA CHILE O UDENISTA GOLPISTA POR QUEM FHC CHAMA, MORREU MILIONÁRIO.

A escolinha do Serjão

Cristóvão Feil, no Diário Gauche

Sérgio Motta, o Serjão, ex-ministro das Comunicações de FHC (de janeiro de 1995 até o dia de sua morte, 19 de abril de 1998), era um sujeito extremamente pragmático e direto.

É dele a avaliação de que o tucanato inaugurava em 1995, com o professor Cardoso, “duas décadas de hegemonia e poder” no Brasil. Eles quiseram fundar um novo “getulismo com sinal trocado”, sem Getúlio, com FHC, e com a famigerada inserção subalterna do Brasil na onda neoliberal de Reagan-Thachter. Exatamente o contrário do que Getúlio Vargas propugnou e construiu.

Serjão afirmava que, para isso acontecer a pleno, era preciso haver um total domínio da mídia, não apenas dos empresários donos de jornais, rádios e TV’s, mas sobretudo dos jornalistas, dos que militavam e escreviam artigos e matérias de qualquer natureza no dia-a-dia das redações.

 Questionado sobre como era possível arregimentar tantos apoios naquilo que se constituiria uma verdadeira “revolução cultural tucana nas redações”, mais uma vez aflorou o hiperrealismo e a realpolitik do homem que foi o braço direito e (grande) parte do cérebro do professor Cardoso, Serjão virou-se para o pálido interlocutor e disse:

- Jornalista come na mão, se farto for o grão!

Teorias e papers acadêmicos sobre a invencível tendência direitista e antidemocrática da mídia mundial da atualidade (por que não é um fenômeno exclusivo do Brasil, ao contrário) precisam, pois, levar em conta esse dado comezinho e quase vagabundo da realidade, qual seja, o aspecto subjetivo da canalhice e da sordidez humana na montagem do mito moderno da imprensa livre.

Serjão e seus epígonos não ficaram duas décadas no poder – felizmente – mas a superestrutura midiática desse projeto de getulismo com sinal trocado ainda está intacta. E com altas taxas de remuneração ao seu público interno.

Hoje, ser um jornalista de direita dá muito dinheiro, e é um business como qualquer outro.


OS ESPECIALISTAS DA IMPRENSA FASCISTA BRASILEIRA. SEMPRE OS MESMOS!


OS INTELECTUAIS, NÃO SÃO ESTES GOLPISTAS DA FOTO.


Intelectuais de aluguel

Acadêmicos amestrados.

Por Idelber Avelar

Se um marciano aterrissasse hoje no Brasil e se informasse pela Rede Globo e pelos três jornalões, seria difícil que nosso extra-terrestre escapasse da conclusão de que o maior filósofo brasileiro se chama Roberto Romano; que nosso grande cientista político é Bolívar Lamounier; que Marco Antonio Villa é o cume da historiografia nacional; que nossa maior antropóloga é Yvonne Maggie, e que o maior especialista em relações raciais é Demétrio Magnoli.

Trata-se de outro monólogo que a mídia nos impõe com graus inauditos de desfaçatez: a mitologia do especialista convocado para validar as posições da própria mídia. Curiosamente, são sempre os mesmos.


Se você for acadêmico e quiser espaço na mídia brasileira, o processo é simples. Basta lançar-se numa cruzada contra as cotas raciais, escrever platitudes demonstrando que o racismo no Brasil não existe, construir sofismas que concluam que a política externa do Itamaraty é um desastre, armar gráficos pseudocientíficos provando que o Bolsa Família inibe a geração de empregos. Estará garantido o espaço, ainda que, como acadêmico, o seu histórico na disciplina seja bastante modesto.


Mesmo pessoas bem informadas pensaram, durante os anos 90, que o elogio ao neoliberalismo, à contenção do gasto público e à sanha privatizadora era uma unanimidade entre os economistas.


 Na economia, ao contrário das outras disciplinas, a mídia possuía um leque mais amplo de especialistas para avalizar sua ideologia. A força da voz dos especialistas foi considerável e criou um efeito de manada.

Eles falavam em nome da racionalidade, da verdade científica, da inexorável matemática. A verdade, evidentemente, é que essa unanimidade jamais existiu.

De Maria da Conceição Tavares a Joseph Stiglitz, uma série de economistas com obra reconhecida no mundo apontou o beco sem saída das políticas de liquidação do patrimônio público.

Chris Harman, economista britânico de formação marxista, previu o atual colapso do mercado financeiro na época em que os especialistas da mídia repetiam a mesma fórmula neoliberal e pontificavam sobre a “morte de Marx”. Foi ridicularizado como dinossauro e até hoje não ouviu qualquer pedido de desculpas dos papagaios da cantilena do FMI.


Há uma razão pela qual não uso aspas na palavra especialistas ou nos títulos dos acadêmicos amestrados da mídia. Villa é historiador mesmo, Maggie é antropóloga de verdade, o título de filósofo de Roberto Romano foi conquistado com méritos. Não acho válido usar com eles a desqualificação que eles usam com os demais.

No entanto, o fato indiscutível é que eles não são, nem de longe, os cumes das suas respectivas disciplinas no Brasil. Sua visibilidade foi conquistada a partir da própria mídia. Não é um reflexo de reconhecimento conquistado antes na universidade, a partir do qual os meios de comunicação os teriam buscado para opinar como autoridades. É um uso desonesto, feito pela mídia, da autoridade do diploma, convocado para validar uma opinião definida a priori.

 É lamentável que um acadêmico, cujo primeiro compromisso deveria ser com a busca da verdade, se preste a esse jogo. O prêmio é a visibilidade que a mídia pode emprestar – cada vez menor, diga-se de passagem. O preço é altíssimo: a perda da credibilidade.


O Brasil possui filósofos reconhecidos mundialmente, mas Roberto Romano não é um deles. Visite, em qualquer país, um colóquio sobre a obra de Espinosa, pensador singular do século XVII. É impensável que alguém ali não conheça Marilena Chauí, saudada nos quatro cantos do planeta pelo seu A Nervura do Real, obra de 941 páginas, acompanhada de outras 240 páginas de notas, que revoluciona a compreensão de Espinosa como filósofo da potência e da liberdade.

 Uma vez, num congresso, apresentei a um filósofo holandês uma seleção das coisas ditas sobre Marilena na mídia brasileira, especialmente na revista Veja. Tive que mostrar arquivos pdf para que o colega não me acusasse de mentiroso. Ele não conseguia entender como uma especialista desse quilate, admirada em todo o mundo, pudesse ser chamada de “vagabunda” pela revista semanal de maior circulação no seu próprio país.


Enquanto isso, Roberto Romano é apresentado como “o filósofo” pelo jornal O Globo, ao qual dá entrevistas em que acusa o blog da Petrobras de “terrorismo de Estado”. Terrorismo de Estado! Um blog!

 Está lá: O Globo, 10 de junho de 2009. Na época, matutei cá com meus botões: o que pensará uma vítima de terrorismo de Estado real – por exemplo, uma família palestina expulsa de seu lar, com o filho espancado por soldados israelenses – se lhe disséssemos que um filósofo qualifica como “terrorismo de Estado” a inauguração de um blog em que uma empresa pública reproduz as entrevistas com ela feitas pela mídia? É a esse triste papel que se prestam os acadêmicos amestrados, em troca de algumas migalhas de visibilidade.


A lambança mais patética aconteceu recentemente. Em artigo na Folha de São Paulo, Marco Antonio Villa qualificava a política externa do Itamaraty de “trapalhadas” e chamava Celso Amorim de “líder estudantil” e “cavalo de troia de bufões latino-americanos”. Poucos dias depois, a respeitadíssima revista Foreign Policy – que não tem nada de esquerdista – apresentava o que era, segundo ela, a chave do sucesso da política externa do governo Lula: Celso Amorim, o “melhor chanceler do mundo”, nas palavras da própria revista. Nenhum contraponto a Villa jamais foi publicado pela Folha.


Poucos países possuem um acervo acadêmico tão qualificado sobre relações raciais como o Brasil. Na mídia, os “especialistas” sobre isso – agora sim, com aspas – são Yvonne Maggie, antropóloga que depois de um único livro decidiu fazer uma carreira baseada exclusivamente no combate às cotas, e Demétrio Magnoli, o inacreditável geógrafo que, a partir da inexistência biológica das raças, conclui que o racismo deve ser algum tipo de miragem que existe na cabeça dos negros e dos petistas.


Por isso, caro leitor, ao ver algum veículo de mídia apresentar um especialista, não deixe de fazer as perguntas indispensáveis: quem é ele? Qual é o seu cacife na disciplina?
Por que está ali?
 Quais serão os outros pontos de vista existentes na mesma disciplina?

Quantas vezes esses pontos de vista foram contemplados pelo mesmo veículo?

 No caso da mídia brasileira, as respostas a essas perguntas são verdadeiras vergonhas nacionais.


Essa matéria é parte integrante da edição impressa da Fórum de novembro(DE 2009).

O HIGIENISMO DO GOVERNO TUCANO DE SÃO PAULO. UMA ELITE A SERVIÇO DOS PODEROSOS.

ESTE É UM PAULIISTA DE MACAÉ RJ, TRATA-SE DE WASHINGTON LUIZ, UMA DAS GÊNESES DO HIGIENISMO PAULISTA. 
LACERDA, O CORVO DA RUA CHILE, A INSPIRAÇÃO DO TUCANO FHC, QUE CHEGOU A EVOCÁ-LO EM UMA REUNIÃO. O NOME VERDADEIRO ERA MATA-MENDIGOS, ELE TAMBÉM ORDENOU OS VÔOS DA MORTE. JOGAVA OS MENDIGOS DO CENTRO DO RIO A CENTENAS DE KILÔMETROS DA COSTA.
O GOVERNADOR DE SÃO PAULO, ALCKMIM,UM MEMBRO DA OPUS DEI HERDEIRO DISTO TUDO AÍ!







Em 1914, o então prefeito de São Paulo, Washington Luís (que viria a ser presidente da República, usou as seguintes palavras para justificar a violenta expulsão da população pobre da Várzea do Carmo para a construção do parque D. Pedro, no centro da capital:

“O novo parque não pode ser adiado porque o que hoje ainda se vê, na adiantada capital do Estado, a separar brutalmente do centro comercial da cidade os seus populosos bairros industriais, é uma vasta superfície chagosa, mal cicatrizada em alguns pontos e ainda escalavrada, feia e suja, repugnante e perigosa, em quase toda a sua extensão (...).


É aí que, protegida pela ausência de iluminação se reúne e dorme, à noite, a vasa da cidade, numa promiscuidade nojosa, composta de negros vagabundos, de negras emaciadas pela embriagues habitual, de uma mestiçagem viciosa, de restos inomináveis e vencidos de todas as nacionalidades, em todas as idades, todos perigosos (...).

Tudo isso pode desaparecer sendo substituído por um parque seguro, saudável e belo. Denunciando o mal e indicado o remédio, não há lugar para hesitações, por que a isso se opõem a beleza, a higiene, a moral, a segurança, enfim, a civilização e o espírito de iniciativa de São Paulo.”

Tirando uma palavra ou outra, parece discurso proferido pelas atuais autoridades paulistas.

Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de “A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A MÍDIA MANIPULADORA E OS GOVERNOS LULA/DILMA. 4 FAMIGLIAS QUE DETESTAM O PROGRESSISMO.

PALMÉRIO DÓRIA DENUNCIA A IMPRENSA FASCISTÓIDE NO SEU LIVRO, "CRIME DE IMPRENSA".
CONSERVADORISMO E EXCLUSÃO. O SONHO DAS 4 FAMIGLIAS DA MÍDIA PARA O BRASIL.

Mesmo que eu tivesse o mais simples e puro preconceito de classe, como a maioria dos jornalistas da mídia gorda , eu não poderia furtar-me em considerar a opinião que um chefe de governo de um país colonialista, mesmo sendo ele um socialista, que os jornalistas detestam,  emitiu sobre o presidente da República do Brasil, falo de artigo de Zapatero em 2009,” Lula El Hombre que assombra al mundo.”

Não é possível que estas opiniões dele e de várias fundações conservadoras falaram do ex  presidente do Brasil, Uma fundação Woodrow Wilsom, uma entidade Britânica, Uma Unicef, uma Sciensce PO, chefes de estados poderosos, são opiniões de tolos. São pessoas e entidades que representam fina flor do conhecimento político mundial. Por último agora no El País , o Zapateiro, mas já lí vários outros artigos de chefes de estado de renomado prestígio.
Foram completamente ignorados pela imprensa nativa, furtiva como uma raposa.

A classe média sempre papagaiava o que a mídia nacional falava desrespeitosamente do presidente da república e agora da presidenta Dilma.
 Olha que eu passei toda a minha juventude ouvindo aos quatro cantos da mídia, e de âncoras de TV de uma Família poderosa (Vim a saber que foi demitido como porta-voz no regime militar por uma entrevista erótica dada à Playboy, falo de Alexandre Maluf Garcia, olha a estirpe a que pertence esta gente!).
Que se o Lula ganhasse Milhares de empresários fugiriam do Brasil, era o terror.

Dado os números do Caged, IBGE, IPEA, e a própria crise do capitalismo mundial nós sabemos que o governo Lula foi um acerto, foi um sucesso, estes fatos são reconhecidos pelos maiores especialistas em economia e política do mundo.

Ocorre que no Brasil a informação é detida por quatro famílias, Frias, Civitta, Marinho E mesquita e um empresário, Silvio Santos e um "religioso" Edir Macêdo.

É deles que vem as informações que eles querem que vcs vejam, também não vem a informação que eles não querem que vcs saibam.

A indústria naval brasileira foi reativada e passou ser a 6ª do mundo? Esconda, não interessa.
Vcs sabem como eles blindam os governos aliados, que os alimentam com polpudas verbas de publicidade.

 Vide São Paulo, onde helicópteros levantam vôo para demonstrar que não há nenhuma culpa do governo sobre enchentes alagamentos ou qualquer outro que ocorram.

 Nunca ninguém ouviu ou ouviu uma entrevista em rede nacional com o prefeito de Joinvile, com a governadora do Rio Grande do Sul , Com o governo cassado dos partidos Demotucanos, e isto eu posso afirmar com certeza que vcs sabem.

Eu acho que o governo lula fez um governo excepcional, exatamente pelo excesso de críticas,( ás vezes sem pé nem cabeça) ele sabia que não podia e nem devia errar, e isto foi bom para a nação. Assim como é péssimo para os estados onde os governantes são apaniguados da mídia, Minas, Rio, ex-Espíritio Santo, hoje Estado da Aracruz celulose, O próprio Distrito Federal, na época de Arruda, Rio Grande do Sul, na época da Yeda e quetais.
 
Pergunte se já ouviu uma entrevista com um governador do PSDB que já foi cassado?
Poderia respingar no Grande Projeto de Volta ao Poder, com Serra ou Aécio tanto faz, vale lembrar que toda a mídia sabe que o tal deficit zero do ex Governador E DOUBLET DE SENADOR,  Aécio Neves é um mito, que Minas enfrenta graves problemas de caixa e fiscal.
 Notícias nada. São Paulo é Chuiça como diz PHA, e vcs sabem que não é verdade. Esta imprensa representada por estas famílias, representam o interesse deles, não representa o interesse da maioria dos filhos do Brasil e nem do Brasil como uma nação a ser projetada para ser uma potência.
Não representam um projeto de nação, eles representam eles e suas famílias.


Conclusão, os jornalistas podem todos os defeitos do mundo menos um:  Não podem serem chamados de tolos.

Pelo contrário, muitos de deles são uns verdadeiros eruditos quando usam a língua portuguesa, seus textos são um primor.
 Outros têm formação cartesiana, outros são economistas que entendem a fundo as teorias da religião do teólogo Adam Smith, do neoconservadorismos de Friedmam, das teorias dos chigacos boys, das teorias marxistas e quetais.
 Mas como eu digo, teorias são teorias, quando colocadas em práticas até hoje destas citadas, não vi uma funcionar, promovendo o bem estar para a maioria. Por isto fiquei com este governo (Lula) que segundo o Ivan Ribeiro, inventou o capitalismo à brasileira.
E agora continuo com o governo, sem medo de ser feliz de DILMA

Mas de tudo isto, o que posso enxergar na maioria das críticas que a maioria dos jornalistas fizeram ao ex  presidente e ao seu governo, é um profundo preconceito de classe, onde este ódio de classe os impossibilitou enxergar um, apenas unzinho acerto do governo do ex presidente Lula.

Aqui para nós, isto à luz do empirismo é impossível.
A grande verdade é que o silêncio ensurdecedor da imprensa fascista, sobre os êxitos do governo do ex presidente Lula, prova o seu retumbante sucesso.
Assim será com o governo da presidente Dilma. Um governo exitoso, que terá seus êxitos, calados pela imprensa fascista e mentirosa, mas o grito do povo  apontará e mostrará o grande sucesso que será o governo da presidenta Dilma, um governo progressista.

ENTENDA POR QUE O TUCANISTÃO É UMA DROGA! COMO OS TUCANOS LEVAM NO BICO O ELEITOR PAULISTA.

Do Blog do Celso Jardim, por ser ele um paulista, acho que ele tem uma percepção mais apurada do que se passa na cabeça dos nosssos irmão da grande cidade de São Paulo. GRIFO MEU PTREMDAS13E13.
Brasileiro, jornalista, biomédico. Editoria de política e sindical. Escritor, autor do livro “A Torre”. Assessoria de Imprensa.




A DONA MARIA DA VILA MARIA. 


O tio da Dona Maria foi ativo do movimento separatista, Dona Maria acha certo que São Paulo deveria ser separada dos demais estados.

A irmã de Dona Maria esteve na passeata da Tradição, Família e Propriedade em 64, antes do golpe militar. Dona Maria é casada com Fernando do “Banespa”.

O banco foi privatizado mudou de nome, mas ainda ele é chamado assim até hoje. Quando o banco foi privatizado Fernando perdeu uma série de direitos trabalhistas.

Hoje o marido da Dona Maria conhecido, como Fernando do Banespa, está aposentado. E reclama muito quando o seu xará, o ex-presidente Fernando Henrique, inventou o fator previdenciário, que diminui muito sua aposentadoria.

Dona Maria tem dois filhos, Clara e Ernesto. Clarinha tem um filho de 15 anos, o Kiko, apelido de Henriquinho, fruto de um romance socialdemocrata, o pai vai assumir a paternidade do filho quando esse completar 18 anos.

Clarinha comprou um carro depois de muito tempo, graças aos financiamentos do governo Lula. Estava muito feliz, até perder o carro perto de casa quando o transbordou o rio na marginal do Tietê.

Muito triste Clarinha diz que vai ser difícil comprar outro, por causa do Fernando. Seu pai? Não mãe, do banco de horas que foi inventado no governo Fernando Henrique, responde a filha.

Não vou conseguir pagar prestação de um novo carro, sem receber hora extra como eu ganhava antes, esbraveja. De quem é a culpa por não resolver esse problema do rio Tietê? Clara não sabe explicar.

O outro filho de Dona Maria, Ernesto é vendedor, e sua região de atuação é o interior paulista. Vive reclamando que grande parte de suas comissões ficam nas praças de pedágio. Quem inventou esse número de pedágios, pergunta.

A esposa Ernesto é professora do Estado e faz 14 anos que não tem aumento, além de ficar mudando toda hora de escola, porque agora ele é professora temporária, invenção do governador Serra.

Ernesto comprou recentemente uma casa pelo programa do governo federal, “Minha Casa, Minha Vida”. A outra casa que tinha perdeu, para pagar dividas de sua empresa que exportava minérios de ferro.

Quando foi privatizada a Vale do Rio Doce no governo do xará de seu pai, Ernesto perdeu tudo. Acredita que com a criação de mais de um milhão de empregos nesse ano, possa aparecer um melhor que o atual.

A família de Dona Maria se reúne todo domingo para almoçar, antes brigam para ler o jornal que mais gostam, a Folha de S.Paulo, e no almoço sempre falam de política.

Clarinha apesar de ter perdido o carro está esperançosa, e começa a preparar os enfeites de natal, a mãe, Dona Maria disse que não quer mais fazer panetone em casa, pode dar azar.

Fernando, o do “Banespa” e o filho Ernesto discutem na sala, após verem na TV o governador Serra, em quem votaram, dar uma entrevista e dizer, “vou ampliar o Bolsa Família”.

Mas, pai eles não falavam que isso era o bolsa-esmola? Fernando, o pai, com ar professoral falou, isso não tem nada a ver como nossa família. E depois você viu como aumentou a classe média.

Foram os ricos que ficaram mais pobres. Na região norte da cidade onde fica, a Vila Maria, era um grande reduto de Jânio Quadros, hoje é dos demotucanos, o PSDB e o DEM.

Dona Maria não gosta muito de falar de política, achava o outro Fernando, o ex-presidente Fernando Collor, muito bonito, sobre FHC acha que foi um homem maravilhoso para as empresa de fora do país, e que Lula não é muito parecido com os artistas que vê todo dia nas novelas.

E não entende, porque em todo lugar do mundo o Lula é destaque, uma estrela, e não sabe o que quer dizer esse prêmio que ele ganhou na Inglaterra, de estadista do ano.

Essa é a família de Dona Maria da Vila Maria, igual a tantas outras de classe média da cidade paulistana, umas com sobrenome mais tradicional, quatrocentão, outras com sobrenome como o da família de Dona Maria, Vista Curta.