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sábado, 31 de dezembro de 2011

COMO DEU-SE A ORIGEM DO LIVRO "A PRIVATARIA TUCANA". DO AMAURY JUNIOR.

A DISPUTA PELO ESTADO, OCORREU EM 2010, OCORRERÁ EM 2014, O BRASIL É DADO COMO PERDIDO PELOS NEOLIBERAIS. ÓTIMO!

NO BRASIL OS POBRES GOSTAM DO ESTADO... MÁXIMO.  NÃO GOSTAM DOS NEO LIBERAIS.

PROFESSOR EMIR SADER:
A disputa pelo Estado


Quando Fernando Lugo foi eleito presidente do Paraguai, The Economist disse, em editorial, que aquele seria o último presidente de esquerda a ser eleito na América Latina. A chegada da crise mudaria a pauta, que estaria centrada em temas propícios à recuperação da direita – ajuste fiscal e violência.

Qualquer candidato que pregue diminuição de impostos e mão dura na segurança pública sai na frente nas pesquisas.

 A primeira proposta apela para a desqualificação do Estado, que arrecadaria em excesso e não daria retorno em serviços à massa da população.

Não importa que tipo de dessolidarização significaria pagar menos impostos, recorta-se a relação apenas com uma entidade abstrata – “Estado” -, sem levar em conta que a grande maioria dos gastos estatais são para contratar pessoal que atende a massa – em geral pobre – da população, como enfermeiras, professores, assistentes sociais.

O inimigo não é a injustiça, a miséria, a falta de direitos para todos, mas se concentraria no Estado – vítima privilegiada do neoliberalismo.

O problema seria mais grave porque, mais recentemente, a mesmo The Economist afirmou que o Brasil seria um caso perdido para o liberalismo, porque, segundo eles, o voto sendo obrigatório e os pobres gostando do Estado – que é quem concede direitos -, os liberais nunca conseguiriam triunfar.

Acontece que, quem garante direitos , é o Estado.
 Quem coordena planos de casas populares, é o Estado. Quem desenvolve planos de contenção da maior crise econômica internacional, é o Estado.
Quem pode redistribuir renda, mediante programas sociais, contrapondo-se em parte às desigualdades produzidas pelo mercado, é o Estado.

É, ou pode ser o Estado, na dependência de quem o dirige, da concepção que preside sua atuação.

 Na crise de 1999, o governo FHC subiu a taxa de juros a 48%, isto é, levou o país a uma profunda e prolongada crise, que teve como conseqüência a assinatura por aquele governo de mais uma Carta de Intenções com o FMI e a reiteração das medidas anti-sociais que essa carta contém.

Olhando para a recente crise mundial– consensualmente considerada a mais grave crise econômica desde 1929, terminando com a equivocada versão de que o governo Lula se dava bem porque contava com um entorno internacional favorável. -, podemos imaginar como estaríamos se o Brasil estivesse sendo governada por Alckmin, que tinha proposto o retorno ao Estado mínimo, a uma reinserção internacional como a propõe agora Serra, de ruptura das alianças com o Sul do mundo e vínculos carnais com os EUA.

Teríamos uma crise como a mexicana.

O papel do Estado foi o diferencial entre a atuação do Brasil na crise de 1999 e na crise recente.

Naquela, a ação do governo foi de multiplicar a crise. Nesta, o governo acionou todos os mecanismos anti-cíclicos para diminuir os efeitos da crise.
Naquela crise, o Brasil, foi jogado  numa crise profunda, e prolongada. Nesta, saímos da crise de forma relativamente rápida.
.Naquela, o povo pagou o preço mais caro da crise, elevando-se ainda mais o desemprego, o trabalho precário, a taxa de juros. Nesta, buscou-se resguardar o nível de emprego, de salários, as políticas sociais foram mantidas e até estendidas.

Daí que a luta pelo controle do Estado se torna tema e objetivo central da campanha eleitoral deste ano.

 Para que volte a ser instrumento dócil da acumulação privada – como foi nos processos de privatização levado a cabo pelos tucanos, unanimemente, sem voz dissonantes no seu ninho – ou para que seja o grande promotor do desenvolvimento com distribuição de renda, da soberania nacional e do combate à desigualdade e à injustiça social.

APONTEM UMA OBRA DOS NEOLIBERAIS TUCANOS DO PORTE DE SUAPE, OU QUALQUER UMA QUE LEVOU CIMENTO E TIJOLO?

Na foto, Fernando Henrique Lacerda, um carioca americanófilo, adotado pela elite paulistana e que impediu que estes progressos acontecesse a mais tempo.
Moradora da Ilha de Tatuoca - local onde foi erguido o Estaleiro Atlântico Sul -, Mônica, de 24 anos, assistiu o lugar pacato onde vivia dar lugar a uma fábrica de navios.
E foi no empreendimento onde conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada.
Na próxima sexta-feira ela será protagonista de um momento histórico na economia de Pernambuco. O presidente da Associação de Moradores da Ilha de Tatuoca, Edson Antônio da Silva, comemorou a indicação. “Estamos muito felizes porque a escolha foi por alguém da comunidade”, diz.

RITUAL

O batismo e lançamento ao mar é o momento mais emblemático da construção de um navio. Na ocasião, a madrinha quebra uma garrafa de champanhe no costado do navio e deseja felicidades à embarcação e a sua tripulação. A cerimônia será acompanhada por cerca de 5.000 convidados e contará com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio da Silva, e dos presidentes da Transpetro, Sérgio Machado, e da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além de uma comitiva de ministros e do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos.
 O petroleiro suezmax construído pelo Atlântico Sul é o primeiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) da Transpetro, que encomendou 49 embarcações a estaleiros nacionais.
JOÃO CÂNDIDO, O ALMIRANTE NEGRO.





Convidado da Transpetro, o filho do almirante negro, Adalberto Cândido (conhecido como Candinho), desembarca amanhã em Pernambuco, junto com sua esposa, Nadir dos Santos Cândido, para acompanhar a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do petroleiro.
Que pena! Se o Neoliberal FHD(d de doar) gostasse tanto da indústria nacional, bem que poderia chamar uma socialite tungana para batizar navios de grande porte que havia 13 anos. 13 anos! Que o Brasil a hoje quarta indústria naval do mundo. não lançava ao mar.

Aliás tucanos não constroem nada. vendem. me aponte uma grande obra dos tunganos.
não há. Quando é que se viu o FHD (d de doar) Sair por aí a inaugurar obras, planejar a construção de hidrelétricas? Ferrovias? Refinarias? Nada. Nada e NADA!

O Promef já gerou 15 mil empregos diretos. Este número chegará a 40 mil. Em suas duas primeiras fases, o programa prevê a construção de 49 navios no Brasil, dos quais, 46 foram licitados e 33 já contratados. Os três últimos estão fase final de licitação. Em junho, será lançado ao mar o segundo navio do programa, desta vez no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ). fonte Blog da PETROBRAS.

Pois é moçada Suape é uma revolução em Pernambuco. Ao seu lado está 4 estaleiros. Ele tem 96 plantas de fábricas. A GM investirá lá 20 bi de dolares. Isto faz parte do PAC que não ecxiste.
Cunha
disse:

7 de maio de 2010 às 11:45

Trabalhei em estaleiro. Já fora, doeu vê-los sendo fechados pela incompetência e entreguismo dos tucanodemonatas ( PSDB+DEM, afins e PiG). Os estaleiros do interior da Baía da Guanabara estão bombando e sempre me pergunto:
Quais as vantagens que aqueles “aristocratas” estariam tendo em arruinar a indústria naval nacional e colocar milhares de brasileiros sem perspectiva de vida?

Temos que fazer nossa parte e mostrar ao máximo de pessoas o quanto eles destruíram o país. Eles não poderão voltar nunca mais !!!!! São anti-patriotas e qualquer coisa que seja nacionalista é instrumento de escárnio desses neo-escravagistas neo-liberais.

Eles são de uma elite apodrecida, curtida em uma história de um Brasil que não queremos ver mais.
A nova elite brasileira é aquela que emprega, gera riquezas, qualifica e tem orgulho de ser brasileira,bem diferente daquela que torce pelo BRAZIL em Copa do Mundo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A PRRIVATARIA TUCANA, SEGUNDO BIONDI EM 1996, NA FOLHA.

BIONDI UM NACIONALISTA, JÁ TINHA MOSTRADO OS CRIMES DOS TUCANOS EM 1996.
ALOYSIO BIONDI, na Folha de S. Paulo, em 28/11/1996.

Na semana passada, a Petrobrás anunciou a descoberta de um novo poço gigante, furado no fundo do mar de Campos, no Rio, capaz de produzir 10 mil barris por dia.

 Talvez um em cada 1 milhão de brasileiros seja capaz de entender o significado fantástico desse número. Então, vale a pena dissecá-lo, neste momento em que se debate a privatização da vale do Rio Doce, a quebra do monopólio estatal do petróleo, a venda de estatais a toque de caixa, com a divulgação de mentiras para manipular a opinião pública.


No Brasil – os primeiros poços de petróleo do Brasil, descobertos no Recôncavo Baiano, produziam em média cem barris por dia; eram poços ”fraquinhos” quando comparados com os do México, Venezuela ou Oriente Médio.


No final dos anos 60, em 1968, a Petrobrás descobriu o primeiro poço de petróleo no fundo do mar, mais exatamente na plataforma submarina de Sergipe, com poços capazes de produzir 1.300 barris por dia, isto é, 13 vezes mais do que os poços baianos e próximo da média de México e Venezuela.

O grande salto, que até hoje não foi suficientemente entendido pela opinião pública, veio a ocorrer em meados dos anos 70, com a descoberta de petróleo na plataforma submarina de Campos, onde poços de produção cada vez mais estonteante foram sendo localizados: 3.500 barris/dia, 7.000 barris/dia e, agora, 10 mil barris/dia. Cada poço.


No mundo – esses poços de produção gigantesca fornecem o dobro ou o triplo dos poços recordistas da Venezuela e do México. E, atenção, equivalem aos poços “malucamente” recordistas do Oriente Médio.


EUA e mentiras

Para atacar a Petrobrás, analistas mal-intencionados dizem frequentemente que as empresas petrolíferas abrem milhares de poços nos EUA a cada ano, contra centenas ou dezenas perfurados no Brasil.


A comparação é totalmente enganosa. Nos EUA, por causa da formação dos terrenos e outros fatores, os lençóis de petróleo estão situados a poucos metros de profundidade — e, por isso mesmo, não há brasileiro que não tenha visto, em filmes norte-americanos, um “mocinho” achar petróleo usando ridículas sondas normalmente usadas para abrir cisternas d’água.


Poços de poucos metros de profundidade, facílimos de perfurar — mas que, em compensação, não produzem mais do que dez barris (dez, mesmo) por dia. Mil vezes menos que o poço gigante brasileiro.

A Petrobrás está no extremo oposto. Com plataformas sofisticadíssimas, realiza façanhas: as sondas atravessam uma lâmina d’água (isto é, da superfície até o ”chão” do mar) de 300, 500 metros — e depois começam a perfurar o “chão” do mar, chegando a até 2.000 metros de terreno perfurado.

Uma tecnologia tão avançada, tão ano 2000 — para usar o modismo dominante — que a Petrobrás é premiada como líder absoluta, primeiro lugar absoluto em tecnologia de perfuração submarina. No mundo.

Ainda sem rubor

No caso da Vale, as mentiras são as mesmas. Há décadas, a Vale, por meio da sua subsidiária Docegeo, é a grande descobridora de minérios no país.

Por isso mesmo, descobriu e é dona, em Carajás, no Pará, da maior concentração de — atenção – todos os tipos de minério de — atenção — todo o mundo.

Quanto à sua eficiência administrativa, foi elogiada em artigo recente nesta Folha pelo empresário Antonio Ermírio de Moraes, que, com sua honestidade intelectual, chegou a pôr em dúvida o acerto da privatização ( isso, apesar de seu grupo ser um ”comprador em potencial” ). Se a Vale tem tecnologia e eficiência administrativa, é preciso inventar outra mentira, repetida por ministros, ex-ministros e de-formadores de opinião. Diz-se que a Vale paga de dividendos ou rende 1% a 2% ao ano para o Tesouro.

Ora, qualquer empresa privada faz o mesmo: se tem um lucro 100, entrega uma fatia aos donos, aos acionistas, aos sócios e reinveste o restante em novos negócios, novas empresas. Aumenta, com isso, o patrimônio dos donos e o valor de suas ações.

A capacidade de mentir à opinião pública ultrapassou qualquer limite da capacidade de ter vergonha.

 O poço gigante referido por Biondi no primeiro parágrafo: Roncador, onde seria instalada a P-36, que iniciou operação em Maio/2000 e explodiu-afundou em 15-20 de março/2001…

MAURO SANTAYANA E SUAS ORIGENS!


Acerto com espólio
Mauro Santayana


Criado entre os seus irmãos de primeira classe, uma vez que filhos da mulher legítima, sendo ele nascido de ventre pardo e rasteiro, tratou de ser astuto.

Chegara já parrudinho à casa nobre, e com algumas letras na capanga: gibis daquele tempo, com histórias do Capitão Marvel e do Príncipe Submarino e também a pequena coleção de "Eu Sei Tudo", presentes do Juca Farmacêutico, poeta parnasiano, para a quem a mãe trabalhara como arrumadeira e balconista.

Entendeu logo que não adiantava, nos seus oito anos e meses, reagir contra a hostilidade, que, ali, tinha duas caras. Uma, era a da piedade justificada com ironia, "afinal o coitadinho não tem culpa de ser filho de rapariga",

com que a madrasta explicava a sua aquiescência em recebê-lo, acrescentando que "no homem nada pega, é direito dele buscar na rua a sem-vergonhice que não encontra em casa". A outra era a da rejeição aberta dos meio-irmãos, sobretudo da mais velha, que tinha uma verruga feia na orelha direita e era chamada pela outra irmã, mais nova e também perversa, de Maria Brinquinho. Ele agüentava tudo, e, no tudo, servir de criado, apanhar dos mais velhos e vestir e calçar o que os outros desdeixavam.

Quando, cinco anos depois, já sabia montar, laçar e fazer contas sem lápis e sem papel, tirou duzentos mil-réis do alforje onde o pai guardara o dinheiro de uns bois vendidos na véspera e, duas e meia da manhã de noite de lua cheia, foi-se embora para o mundo.

É bom não ter para onde ir, porque, assim, a gente tem todo o lugar para ir, pensou. A mãe morrera uma semana depois que ele chegara à casa do pai, mas ficou sabendo disso meses depois, quando Juca Farmacêutico, de passo pelo arraial, lhe contou. Quando o pai o buscou, ela já estava no hospital da cidade, com um derrame prematuro, quase menina em seus vinte e quatro anos.

Agora retornava, rico, poderoso, para arbitrar a repartição da miséria. Com o pai se encontrara uma única vez, e por acaso, quinze anos depois de sua fuga — e se registre a circunstância — em bordel da rua Mariana, em Belo Horizonte, da qual ambos eram clientes eventuais e, o que é pior, da mesma mulher, mulata empalidecida, de olhos grandes. Conhecido o jogo do acaso, não mais freqüentaram o estabelecimento. O pai, envelhecido e viúvo, tentara dar-lhe alguma dignidade (ou, quem sabe, proteger os bens restantes), fazendo-o seu testamenteiro, uns seis ou sete anos antes de morrer de repente, ao desmontar, em frente ao fórum de Araçuaí.


Os irmãos esparramavam pelas redondezas a decadência. O que sobrava eram terras invendíveis, de tão ruins, os móveis antigos, o alambique seco e azinhavrado, um resto de tropa, velhos e aposentados bois de canga.

Reuniu os irmãos, que o receberam na sabujice dos canalhas, e sorriu vingança. Garimpeiro de seguidos bambúrrios, mandara obturar, com platina e diamantes, a coroa de seus molares, que refletiam á claridade de maio. Tirou da valise lembranças para todos — relógios, canivetes, cortes de roupa. A Maria Brinquinho, engastalhada na solteirice, trazia presente especial: um par de brincos de pesadas águas-marinhas, de azul profundo, quase safira.

— O pai não deixou nada que prestasse, mas vou cuidar de vocês. Afinal, estou devendo duzentos mil-réis ao espólio — e quero pagar.


Mauro Santayana (1932), jornalista, é colunista da Agência de Notícias "Carta Maior", comentarista de TV e colaborador de diversos jornais nacionais, como "free lancer". Dois anos depois de voltar do exílio, em 1976, foi diretor da sucursal da "Folha de S. Paulo", em Minas, até 1982, quando escrevia uma coluna diária de política.


Foi exilado, em 1964, quando estava em missão diplomática no Paraguai, trabalhando com o embaixador Mário Palmério. Nos dez anos de exílio, viveu no Uruguai, México, Cuba. Em Praga, Tchecoslováquia, 1968 – 1970, e em Bonn, Alemanha, 1970 – 1973, foi correspondente do "Jornal do Brasil". Foi chefe de reportagem do "Diário de Minas", 1955 – 1958, (BH), secretário de redação da "Última Hora", 1959, (RJ), comentarista econômico da "Revista Panorama Econômico Latino-Americano", 1965, Cuba, chefe das emissões em português da "Rádio Havana", 1966, comentarista político da "Rádio Praga", 1968 – 1970, e colaborador da "Gazeta Mercantil", 1982 - 1992 .


Foi presidente do Bando de Desenvolvimento de Minas Geral, da área Cultural. Em 1968, integrava a Comissão de Estudos Constitucionais do Ministério da Justiça, que elaborava propostas para os constituintes de 1977. A amizade com Tancredo Neves e o trabalho feito pela reconquista da democracia garantiram-lhe uma condecoração do governo mineiro, em cerimônia em Ouro Preto, no dia 21/04/2004.

Livros publicados: "Conciliação e Transição: as armas de Tancredo", "Dossiê da guerra do Saara" e "Repórteres" (em conjunto).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A DAMA DE FERRO VIROU DAMA DE LATA EM 1989,. ELA NÃO IRIA ENFRENTAR A ARGENTINA DO BÊBADO GALTIERI, ELA ENFRENTARIA A CHINA.

COM O DENG, ELA TREMEU!

A guerra do ópio e o eurocentrismo.

PROFESSOR EMIR SADER- CARTA MAIOR.

Dois livros saem simultaneamente na Inglaterra. Um de Neil Ferguson, tradicional defensor da “superioridade branca”, com o sintomático título de “Civilização: o Ocidente e o resto”, o outro uma boa reconstrução histórica e politica: “A guerra do ópio: drogas, sonhos e a construção da China”, de Julia Lovell. Juntos, compõem um quadro perfeito do mundo colonizador e a mentalidade eurocentrista que o sustenta.

Neil Ferguson retoma sua visão explicitamente eurocentrista, expressa já no significativo titulo do livro. O tom melancólico, sob o cenário da crise atual, que rebaixa o perfil da Europa a níveis inimagináveis até um tempo atrás, serve para uma visão retrospectiva da ascensão e consolidação da Europa como centro do mundo e herdeira de todas as civilizações, como se representasse um ponto de chegada de todas elas.

Paralelamente se publica um reconstrução sistemática da guerra do ópio, com todos os sentidos que o episódio crucial teve. A Europa tinha interesse em comprar grande quantidade de bens da China: seda, chá, especiarias, entre outros. Mas a China não tinha interesse em comprar nada da Europa, o que levava a um comércio totalmente desequilibrado.

A Inglaterra buscou resolver a questão bem ao seu estilo: pela invasão militar, valendo-se da despreocupação da China de ser uma potência militar. “Uma guerra contra uma nação tão infantil nessa arte, seria melhor ser chamada de assassinato”- disse um oficial britânico. Dezenas de milhões de chineses morreram, mas os britânicos sofreram apens alguns ferimentos.

A guerra nem serviu para que o Imperio britânico se expandisse geograficamente, houve apenas a incorporação de Hong-Kong, O fundamental foi impor o livre comércio e, além disso, induzir o consumo de ópio na China, abastecendo esse vasto mercado com a produção realizada na outra grande colônia inglesa – a India. Essa a contribuição da “civilização” ocidental para a China – o consumo do ópio e o livre comércio. Assim se reequilibrava o comércio entre a Europa e a China. O Ocidente ainda propagou uma imagem da China no mundo vinculada ao ópio, que o próprio Ocidente introduziu naquele país.

A guerra do ópio só terminou recentemente, quando o governo chinês demandou a reintegração de Hong-Kong a seu país. Diante das hesitações de Margareth Thatcher, tentando dilatar a decisão, Deng-Xiao Ping lhe disse que recuperariam pela força o território, o que foi suficiente para que a suposta Dama de Ferro devolvesse docilmente Hong-Kong à China.

O Times já temia, um século atrás, que o gigante despertasse e revertesse aquela situação. A China, por sua vez, tirava a lição da necessidade de armar-se para se proteger da cobiça do Ocidente. Cada um pode constatar hoje como mudaram as relações entre a China e o Ocidente, desde então
.

CERRA PARTE PRÁ CIMA DE AMAURY.

TE CUIDA AMAURY.

NOTÍCIA OU PROPAGANDA?

PARA QUEM ESTAVA PESQUISANDO QUE MODELO DE FACAS COMPRAR A FOLHA EXPLICA  TUDO. ATÉ  O PREÇO.

ALGUMA DÚVIDA?

COMO ESTÁ O CERRA DIANTE DA "PRIVATARIA TUCANA":

ZÉ CÊ JÁ ERA!

FLASH BACK. DE QUEM ERA A COCAÍNA?

A BAIXARIA TUCANA DE SEMPRE

Tudo começou há mais ou menos dois anos. Havia uma movimentação, atribuída ao deputado serrista Marcelo Itagiba, para usar arapongas e investigar a vida do governador Aécio Neves, que então disputava a indicação para candidato a presidente pelos tucanos.
O interesse suposto seria o de flagrar o adversário de Serra em situações escabrosas ou escândalos para tirá-lo do páreo. Entrei em campo pelo outro lado, para averiguar o lado mais sombrio das privatizações, propinas, lavagem, sumiço de dinheiro público...


(Amaury Ribeiro Jr, em entrevista a Luis Nassif, sobre o conteúdo do seu livro-bomba que Serra & mídia tentam desqualificar como dossiê petista; 06-06)

Acima  recorte do G1 capturado por mim ano passado
Pelo exame mais minucioso vemos que os invasores não foram presos e que a cocaína poderia ser da irmã do Aécio já que ela foi convidada a identificar os "bens" apreendidos com os menores


FLASH BACK. LULA EM EDITORIAL DO LE MONDE 25.10.2010.

O DIGNTÁRIO BRASILEIRO É REVERENCIADO PELA IMPRENSA INTERNACIONAL, ELES ESTÃO SE  LIXANDO PARA A MÍDIA NATIVA, FASCISTA E GOLPISTA.


EDITORIAL:

LE MONDE, 25.10.2010.


O Brasil de Lula luta em todas as frentes, constata o Le Monde.


Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.

O jornal Le Monde, 25-05-2010, publica o seguinte editorial sob o título acima.

A tradução é do portal UOL.

É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.

Vimos Luiz Inácio Lula da Silva repreendendo a Alemanha por sua hesitação em salvar a Grécia, e oferecendo sua mediação no conflito entre Israel e Palestina.

Vimo-lo tentando, junto com os turcos, arrefecer a questão nuclear iraniana, e apoiar os argentinos em seu conflito contra os britânicos a respeito das Ilhas Malvinas e seu petróleo.

Mas “o homem mais popular do mundo”, segundo Barack Obama, não se apoia somente em seu carisma para falar em alto e bom som. Ele representa um Brasil em plena forma que, após uma depressão causada pela crise, segue de perto a China e a Índia em termos de crescimento.

A Petrobras, grupo petrolífero que é a empresa mais lucrativa da América Latina, a Vale, líder mundial do ferro, a Embraer, que poderá muito bem superar a Boeing e a Airbus em breve no setor de aviação, são apenas alguns dos orgulhos de uma economia industrial de primeira ordem.

No setor agrícola o crescimento é comparável, e valeu ao Brasil o título de “celeiro do mundo”. Soja, açúcar, etanol, café, frutas, algodão, frango, etc. fazem dele um concorrente temível para os produtores europeus.

Foi em 2008 que o Brasil se deu conta de suas capacidades econômicas. Até então, ele negociava com a Organização Mundial do Comércio, mas de maneira um tanto tímida. A crise que veio dos Estados Unidos e o colapso da produção industrial dos chamados países desenvolvidos o persuadiram de que era hora de partir para a ofensiva.

Agora é o Brasil, representado de forma brilhante por seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que mais pressiona por uma conclusão das negociações da Rodada Doha. Em comparação, os Estados Unidos parecem presos em um protecionismo de outros tempos.

Menos temido que a China ou a Índia, de populações na casa dos bilhões, mais respeitado que uma Rússia dependente de suas matérias-primas, o Brasil é o verdadeiro porta-voz dessas economias emergentes que puxam o crescimento mundial.

Com o eixo econômico do mundo se deslocando para o Sul, ele pode com razão exigir que aqueles que estão substituindo os países do Norte sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem esquecer o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil almeja uma cadeira de membro permanente.

Porque “o século XXI será o século dos países que não tiveram sua chance”, e por ele acreditar estar “na metade de [sua] carreira política”, Lula, 65, poderá se candidatar ao secretariado geral da ONU em 2012. Ele também deverá lutar para melhorar o G20, cuja influência ele considera “muito pequena”.

Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.

O JURO NOSOO DO DIA A DIA QUE NOS DEVORA.

LORD KEYNES NÃO ESTÁ GOSTANDO NADA DISTO.

Em 12 meses até novembro, R$ 137,6 bilhões em receitas fiscais foram desviados de projetos prementes na área social e de infraestrutura e canalizados ao pagamento de juros da dívida pública brasileira.

O valor equivale a 3,34% do PIB previsto para 2011. Não é tudo; a despesa efetiva com os rentistas é bem maior.

A economia feita pelas três esferas de governo até agora, mais as estatais, cobre apenas uma parte do serviço devido, da ordem de R$ 240 bilhões este ano, sendo o restante incorporado ao saldo principal, elevando-o.

Em 2011, essa 'capitalização' (deles) acrescentará R$ 110 bilhões à dívida, totalizando o equivalente a 5,6% do PIB em juros.

Consolida-se um caso clássico de captura do Estado pela lógica da servidão rentista na qual quanto mais se paga, mais se deve.

Em dezembro de 2009 a dívida interna pública era de R$ 1,39 trilhão; em dezembro de 2010 havia saltado para R$ 1,6 trilhão; em 2011 deve passar de R$ 1,7 trilhão. De janeiro a novembro ela cresceu R$ 148,67 bilhões.

O valor é R$ 53,5 bilhões superior ao total dos investimentos realizados no período pela União e o conjunto das 73 estatais brasileiras, que cairam 3,2% em relação a 2010.

É tristemente forçoso lembrar que enquanto a despesa com os rentistas esfarela 5,6% do PIB em juros, o orçamento federal para a saúde é da ordem de 3,5% do PIB, com as consequências vistas e sabidas.
E o valor aplicado numa área crucial como a educação gira em torno de 5% do PIB.

Discute-se calorosamente se há 'margem' fiscal para elevar isso a 7% ou 8%... em uma década.
Visto à distancia, o naufrágio europeu permite enxergar melhor o absurdo que consiste em colocar o Estado e a sociedade a serviço das finanças e não o contrário.

Sem uma política corajosa de corte na ração rentista o Brasil cruzará décadas apagando incêndios no combate à pobreza e a miséria que enredam a vida de 27% da população e às deficiências de infraestrutura social e logística.

É melhor que a regressividade demotucana.

Mas insuficiente para embalar a travessia histórica da injustiça e do subdesenvolvido para uma Nação rica compartilhada por todos.
SAUL LEBLON.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sílvio Tendler ao governo de Israel: “Vergonha, três vezes vergonha”

de Sílvio Tendler ao governo israelense

“Srs. que me envergonham:

Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.

Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.

A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..

O Sr. Lieberman [Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel] que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o fascismo!

Paz já!

Silvio Tendler
Cineasta

LANCELLOTI: NOSSA IMPRENSA É PROSTITUTA!


Lancellotti: "Nossa imprensa é prostituta"

 A entrevista dada pelo padre Júlio Lancelloti ao site Vermelho traz exemplos de como algumas relações são estabelecidas entre certas elites brasileiras – o que inclui algumas estrelas do jornalismo empresarial.

O padre, “alvo de uma campanha abjeta da mídia por seu trabalho na Pastoral da Rua”,
segundo o Blog do Miro, afirma na entrevista que “é elogio dizer que ela (a imprensa) é burguesa, não qualifica precisamente.

A nossa imprensa é prostituta”.
 Digo mais: é pouco dizer que nossa imprensa é prostituta. Ela beija o leitor na boca com sua boca suja de dinheiro sujo.

O padre fala em articulações entre alguns desses tubarões da grande mídia brasileira – Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, José Nêumanne Pinto – juntamente com Andrea Matarazzo.
 Essas articulações, que teriam incluído depois outros nomes, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, formara, segundo Júlio Lancelloti, uma frente de defesa da prefeitura de São Paulo contra a Pastoral da Terra.

Um grande conglomerado dos grandes conglomerados.
 Um gigantesco monopólio midiático e ideológico, a já tantas vezes lembrada ditadura do pensamento único.
O que o padre descobriu agora já é sabido há muito tempo.
Aos poucos, devido ao acirramento das contradições entre o jornalismo ativista e o jornalismo prostituto, toda a sociedade começa e começará a dar-se conta.

O BRASIL MERECIA TER UMA OPOSIÇÃO DE DIREITA SÉRIA, NÃO ESTE LIXO QUE ESTÁ AÍ.

O QUE ESTA GENTE APRESENTA DE PROJETO PARA O BRASIL, QUE NÃO SEJA O ENTREGUISMO, O COMPLEXO DE VIRA LATAS E O DENUNCISMO LACERDISTA SEM O TALENTO DE LACERDA?

O Brasil, depois de 500 anos, merece uma direita nacionalista e patriota, que realmente faça, pelos legítimos pensamentos do capital e de nação um liberalismo precedido de nacionalismo e não de entreguismo e de mesquinharia como a atual direita moribunda do Brasil que é tudo, menos direita!

se no Brasil para ser de direita, teriam que, primeiro: Serem entreguistas, não terem um projeto de nação, e terem sempre que alinhar absolutamente às nações do Norte.
Segundo: serem marcatistas.

Ao não ter projetos a única voz da direita, (se é que é.) é a baixaria, dossies, acusações, ilações e o diabo a quatro.

Não que devamos empurrar para debaixo do tapete os casos de corrupção de quem quer que seja.

TUCANOS NÃO PERDEM O COMPLEXO DE VIRA LATAS, NÃO SÃO DIGNOS DO BRASIL DE LULA/DILMA.

NA FOTO, LAMPREIA, BARBOSA E AZAMBUJA, 3 EX EMBAIXADORES TUCANOS QUE ATÉ HOJE NÃO SABEM QUE NO BRASIL NÃO HÁ ESPAÇO PARA EMBAIXADORES QUE TIRAM SAPATOS PROS GRINGOS, OU SEJA JÁ ERA A VIRA LATICE.


Professor Emir Sader:

O Brasil submisso dos tucanos.

“O Brasil tem um papel adequado ao seu tamanho. O Brasil não pode querer ser mais do que é, mesmo porque tem uma série de limitações, a principal das quais é o seu déficit social.” A afirmação é do Ministro de Relações Exteriores do governo FHC, Luiz Felipe Lampreia,

Isto dá bem idéia da imagem e do tamanho que eles queriam que o Brasil tivesse para sempre.


Sobre a Área de Livre Comércio das América (ALCA), Lampreia disse: “Nós estamos tendo uma posição muito aberta, estamos dispostos a conversar. Os nossos interesses são claríssimos, mas não adianta brigarmos por isto antes da hora. É um assunto em que é preciso que o maior jogador, que são os Estados Unidos, se defina primeiro."

Maior subserviência não poderia haver.

Para eles, “O Brasil não deveria ser mais do que é”. Considera que temos um destino a que devemos corresponder – assim como o “destino manifesto” que os EUA se reivindicam é o de dominar o mundo, o nosso seria o de ser subservientes à dominação deles. Deveríamos estar onde nos colocaram, onde sempre estivemos, estavam contentes e conformados

com o papel que os EUA nos reservavam – aliados privilegiado, incondicional, subserviente.


Desse “destino” a política internacional do governo Lula nos livrou,


projetando-nos como potência soberana e orgulhosa do novo destino que constrói, junto com os países latinoamericanos e do Sul do mundo.
 O Brasil – e os países do Sul do mundo – podem , querem e estão sendo mais do sempre foram, soberanos, emergentes, solidários e rebeldes ao domínio das grandes potencias coloniais e imperialistas.

PÓ PARÁ GOVERNADOR? A DIREITA NÃO TEM NADA A DIZER AO POVO, EM 2012 E NEM EM 2014!

PÓ PARÁ GOVERNADOR?

A direita tem um projeto político e econômico para o Brasil que não pode apresentar ao povo brasileiro. Porque é um projeto para ela e para seus aliados internacionais.

Temos uma direita tão desatualizada ou servil que ainda não compreendeu que esse projeto fracassou mundialmente: o neoliberalismo.

Como retomar as privatizações e em seguida financiar os grandes grupos econômicos internacionais beneficiados?

Como anunciar o congelamento dos salários dos servidores públicos?
Um salário mínimo menor, assim como a eliminação dos direitos sociais dos trabalhadores, através de uma tal reforma trabalhista?

Como anunciar suas estratégias de repressão ao movimento dos trabalhadores organizados no MST? Como anunciar uma política de dependência ao FMI e dos banqueiros internacionais e nacionais?

Como retomar uma política de sucateamento das Universidades públicas e congelar os salários dos professores?
Não. A direita ancorada numa elite tacanha e bisonha não tem estofo moral e intelectual para conduzir este país a um patamar de nação independente, soberana, capaz de competir num cenário internacional com as grandes potências mundial.

Daí porque ela tergiversa.



A UDN/PSDB/DEMOS A GLOBO E O GOVERNO DE SÃO PAULO, SÃO HIGIENISTAS LACERDISTAS.

CARLOS LACERDA, O  CORVO DA RUA CHILE, O HIGIENISTA MATA MENDIGOS.

EM SÃO PAULO TEM AGORA AS RAMPAS ANTI MENDIGOS NOS VIADUTOS E OS BANCOS DAS PRAÇAS SÃO DIVIDIDOS EM 3 PARA EVITAR OS POBRES E MORADORES DE RUA. PADRE LANCEOTTI COMBATEU ISTO. DAÍ A INSIDIOSA CAMPANHA DE ASSASSINATO DE SUA REPUTAÇÃO PELA IMPORENSA FASCISTA DE SÃO PAULO.

UM MANÉ QUE SE LEMBRA DE LACERDA PARA FALAR DE VIOLÊNCIA.

O patético ex-cineasta de uma película, metido a intelectual com ares de guru da Praça Castro Alves, Arnaldo Jabor, o Mané, falou ontem no Jornal da Globo.


Queria falar sobre violência, um dos inúmeros temas que ele domina profundamente (!) e começou citando Carlos Lacerda ...


Jabor era nascido à época do então governador da Guanabara, que disse que acabaria com os pobres de seu estado.


Tentou acabar. O Mané deve lembrar-se disso. Se não, alguém, por favor, dê o recado a ele.


Carlos Lacerda se notabilizou por acabar com a mendicância no centro do Rio de Janeiro. Em poucas semanas, os pedintes começaram a desaparecer, até que uma moradora de rua, ex-nadadora profissional, ganhadora de inúmeras competições, contou o que acontecera.


Disse que eram abordados por equipes do Lacerda que prometiam alojá-los em lugar seguro. Iam de carro até uma base aérea e os embarcavam em helicópteros militares. Partiam rumo ao Oceano Atlântico, onde eram atirados ao mar, a algumas milhas de distância.


Ela, a moradora de rua sobrevivente, nadou por várias horas até alcançar a praia.


Este episódio ficou marcado no governo Lacerda. Mesmo assim, o Mané cita Lacerda como bom governante, como alguém que controlou a pobreza e a violência no Rio.


É uma pena que gente despreparada tenha acesso a microfones!

COM VOCÊS UM ENGOMADINHO NEOLIBERAL QUE VAI DESGRAÇAR O POVÃO BRITÂNICO. ENTENDA DE ONDE VEM ESTA GENTE E PORQUE MANDAM NOS SEUS PAÍSES.

David William Donald Cameron (Oxfordshire, 9 de outubro de 1966) é um político britânico, atual primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Conservador daquele país.
NA FOTO, O ÍDOLO DOS COLONISTAS. CAMERON.

NÃO VOU NEM DIZER NADA! ESTE SUJEITO É PRIMO DO REI, O BUSHINHO , O BUSHÃO, E O PAI DO BUShÃO ERAM E SÃO PRIMOS DA RAINHA ELiZABETH, VOCÊS TÃO QUERENDO MAIS O QUÊ? VOCÊS pensam que esta gente tão sempre mandando à tôa, do nada?
"A situação em Gaza precisa mudar. Não se pode
permitir que continue um campo de prisioneiros." (David Cameron, premiê britânico)

Cameron nasceu em Londres, mas passou grande parte de sua vida em Totley, perto de Sheffield. É filho do comerciante Ian Donald Cameron e sua esposa, Mary Fleur Mont, a segunda filha de sir William Malcolm Mount, 2° Baronete.
Seu pai nasceu na Blairmore School, perto de Huntly, na Escócia, que foi construída pelo seu tataravô Alexander Geddes, por parte do avô materno Donald Ewen Cameron, que fez fortuna no negócio de grãos em Chicago e havia retornado para a Escócia em 1880.

A família Cameron é originária de Inverness, na área das Highlands escocesas.

Sua família paterna tem uma longa história no mundo financeiro: o bisavô de David Cameron, Arthur Francis Levita (irmão de sir Cecil Levita), da agência de corretores de bolsa Panmure Gordon, e seu tataravô Sir Ewen Cameron, diretor do escritório em Londres do Banco de Hong Kong e Shanghai (parte do HSBC Company), assumiram um papel importante nas negociações dirigidas pelos Rothschild com o governador do Banco do Japão, e depois Primeiro Ministro japonês, Takahashi Korekiyo, para a venda de bônus durante a guerra russo-japonesa (1904-1905).

David Cameron é descendente direto do rei Guilherme IV, tio e antecessor no trono da rainha Vitória, e de sua amante Dorothea Jordan, pela linha da avó materna de seu pai, Stephanie Levita, filha de sir Alfred Cooper, que foi pai do também político e escritor Duff Cooper, avô do editor e literato Rupert Hart-Davis e do historiador John Julius Norwich, e bisavô do apresentador de televisão Adam Hart-Davis e do jornalista e escritor Duff Hart-Davis. Sua mãe é prima do escritor e crítico político Ferdinand Mount.

Licenciou-se em Política, Economia e Filosofia na Brasenose College, parte da Universidade de Oxford.


Cameron trabalhou no Departamento de Pesquisa do Partido Conservador ao sair de Oxford, tornando-se assessor do ex-primeiro-ministro conservador John Major.
 Durante sete anos, foi chefe de relações públicas da emissora comercial Carlton, elegendo-se em 2001 para a cadeira dos conservadores por Witney na Casa dos Comuns.

Em 2005, tornou-se líder da oposição. Buscou pôr fim à resistência dos conservadores em relação à integração total do Reino Unido à União Europeia e tentou reposicionar os conservadores como um partido que se importava com o meio ambiente e com o sistema de saúde público britânico.
 Na medida do possível, trouxe mais candidatos mulheres e de minorias étnicas.
Buscou, assim, renovar o partido, retirando as velhas lideranças. Buscou, também, capitalizar os últimos escândalos sobre os gastos de deputados que sacudiu o governo trabalhista de Gordon Brown, criando a imagem de alguém comprometido com a moralidade na política.

Com a renúncia de Brown em 11 de maio de 2010, passa a trabalhar na formação do novo gabinete, o primeiro conservador em 13 anos e o primeiro de coalizão desde 1974 (gabinete de Harold Wilson).

Cameron é o mais jovem primeiro-ministro britânico em quase 200 anos. Também é o primeiro inglês a ser primeiro-ministro desde John Major.

Este sujeito, é descendente de um rei, do império, em que o sol nunca se punha,  onde vocês tão com a cabeça que e nunca se perguntaram, porque o Bushinho, o Bushão e o Pai do Bushão, são primos da rainha Elizabeth, nunca lhe passaram nada pela cabeça?

tem estas famílias mandando no mundo?

FLASH BACK! GOVERNO LULA ATENDE A PEDIDO FEITO EM 1822. E O TARTUFO DA FOCH AVENUE NEM TOMAVA CONHECIMENTO, GRAÇAS A DEUS ELE FEZ 80 ANOS!



Em 1822, foi feito um requerimento ao Senado Federal, que criassem no Recôncavo Baiano, uma universidade federal.
O pedido foi atendido em... 2005 no governo,  Lula!

Esta semana começa os preparativos para as comemorações do seu quinto aniversário e do sucesso da sua criação.


O dia 29 de Julho de 2010 marca o 5º aniversário de nossa universidade.
 A UFRB é a maior instituição pública federal do Recôncavo da Bahia e uma das maiores autarquias presentes em nosso estado. Apesar da pouca idade, conta com mais de 1000 (mil) servidores e cerca de 5000 (cinco mil) estudantes em seus 4 (quatro) campi (Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus). Em breve a UFRB estará presente também nos municípios de São Félix e Santo Amaro.

Situada no Recôncavo Baiano, uma das mais antigas regiões urbanizadas do Brasil e área de reconhecida tradição cultural, a implantação da UFRB é a concretização de uma reivindicação secular do povo do Recôncavo.
 Os arquivos do Senado da Câmara de Santo Amaro registram que em 14 de junho de 1822, o legislativo municipal reivindicou a criação de uma universidade no Recôncavo da Bahia. Entretanto, este sonho somente foi concretizado em 29 de julho de 2005; 184o ano da Independência e 117o da República, com a assinatura pelo Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, da Lei n.º 11.151 de 2005, que criou a UFRB.


Esta luta, portanto, não é recente. Hoje, entretanto, a visível mudança que esta instituição proporcionou nesta terra é prova inconteste de que nossa comunidade estava certa, e esta certeza, acalentada há séculos, é significante amostra de inteligência popular.

A comunidade do Recôncavo Baiano entendeu, com a sua secular sabedoria, que era preciso resgatar o pacto federativo da Educação Superior e que o princípio da equidade nos assegurava o direito de pleitear a implantação desta universidade. Sabíamos, desde o início, que não éramos menores que ninguém.

Mais que isso, o povo do Recôncavo soube se organizar e debater, nas quase cinqüenta reuniões e audiências públicas realizadas, os meios mais eficazes de transformar em realidade o que era sonho.

Esta heróica população, de raízes negras que, no passado, serviu de combustível à grande "máquina de moer gente" dos engenhos de açúcar, com perseverança e luta, triunfou em seu desejo de semear aqui, nesta terra que aprendemos a amar, um grande centro produtor de conhecimento, único caminho possível para a verdadeira emancipação de nossa gente.

Ao povo do Recôncavo Baiano, fiel destinatário de nossas esperanças, o agradecimento da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, por tudo que somos e ainda, pelo que seremos.

Cruz das Almas, 27 de junho de 2010.

Paulo Gabriel Soledade Nacif
Reitor da UFRB

O BRASIL LIVROU-SE DO BELZEBU!

O PIG QUERIA LER AS ESCRITURAS PARA NÓS PELAS PALAVRAS DO ASMODEUS.
O CARÁTER IGNOMINOSO DO ASMODEUS CERRA foi traçado em decálogo esboçado, rápida e informalmente, pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos. É assim:

1- Quebra de contrato: protocolou documento em cartório firmando que não deixaria a Prefeitura de São Paulo para disputar a eleição de governador. E deixou.

2- Truculência: anunciou que, se eleito, "peitará" o Congresso pela reforma política.

3- Inconfiável: ao contrário do que dizia, bloqueou as prévias no PSDB e, sem consulta ao DEM, anunciou que o vice dele seria o senador tucano Álvaro Dias.

4- Deslealdade: comparou que seu aliado FHC é psicologicamente igual a Lula.

5- Machista retrógrado: conselho dado ao vice, Índio da Costa, sobre ter amantes: "tem de ser uma coisa discreta".

6- Paranoico: diz-se perseguido pela imprensa.

7- Subserviência: agrediu verbalmente um entrevistador e, depois, desculpou-se ao saber que se tratava de um repórter da TV Globo.

8- Antissindicalista: considera "pelegos"os sindicatos e as centrais sindicais.

9- Obsessão ao poder: diz que se preparou a vida toda para isso.

10- Presunção autocrática: assegura que é o candidato mais preparado e se apresenta como sendo, ele próprio, o programa de governo

OS ENGOMADINHOS NÃO PERCEBERAM QUE O NEOLIBERALISMO JÁ ERA! É VENENO QUE ESTÃO DANDO A DOENTES.

A FAMÍLIA DESTE ENGOMADINHO PREMIER CAMERON DA INGLATERRA , ESTÁ NO CENTRO DO PODER A MAIS DE 200 ANOS. E TEM GENTE QUE ACHA QUE OS PAÍSES DITOS EVOLUIDOS, NÃO TÊM DONOS, ACHAM QUE LÁ É QUE TEM DEMOCRACIA.
2011/2012:  O EMPREGO E O ERRO DOS 'ENGOMADINHOS' 
"... se você pegar a experiência do pós-guerra nos países desenvolvidos vai ver que a carga tributária subiu, o gasto público subiu, de modo a aumentar a participação da população desempregada, de modo a absorvê-la.
 Juntando seus efeitos diretos e indiretos, foi o Estado que criou emprego no pós-guerra, tanto na Europa como nos Estados Unidos. Isso é inequívoco, os estudos da OCDE e qualquer estudo bem feito mostram.
O setor privado não vai criar emprego (...) Se o Estado não cuidar dessa questão, não é o setor privado que vai cuidar, esqueça.
Então devemos ter uma política de emprego, e é por isso que eu falo do desenvolvimento cultural. O governo brasileiro terá que criar emprego não só cultural, mas nas áreas ditas sociais, educação e saúde.
Essa é a cara que vai assumir, no futuro, o emprego no mundo.
É na contramão do que os ingleses estão querendo fazer ao desestruturarem o National Health Service, ao reduzirem empregos. Esse David Cameron é um engomadinho louco, ele vai levar um contravapor na Inglaterra, já que está destruindo todas as relações sociais que foram construídas na base do Estado do bem-estar social inglês.
 O mesmo com o Sarkozy. Em Portugal, então, é inacreditável, na Grécia idem
. “Mas o povão está indo para a rua " (Luiz Gonzaga Belluzzo; entrevista ao Centro Celso Furtado')
(Carta Maior; 4ª feira; 28/12/ 2011)

PLACA DE TRÂSITO QUE SÓ EXISTE EM GOVERNADOR VALADARES MG.

 
AS PESSOAS questionam se só é permitido transitar de salto alto, ou se é proibido estacionar de salto. SE BEM QUE ANDAR SE SALTO ALTO EM UM CALÇADÃO  FEITO COM PEDRAS PORTUGUÊSAS DEVE SER O Ó. SEM CONTAR ACIDENTES, QUE DEVE SER O QUE A PREFEITURA TEM MEDO.
 
A placa de trânsito que só existe em Valadares.
 
GOVERNADOR VALADARES -
 Quem viaja bastante já deve ter reparado que existem placas de trânsito bem diferentes de país para país. Algumas são tão engraçadas, que parecem até piada. Mas uma, por mais que você viaje, é bem provável que só encontre em Valadares, mais precisamente no calçadão da Ilha dos Araújos. Ela traz o desenho de um sapato de salto alto. A dúvida entre as pessoas que transitam pelo local é com relação à informação que a placa passa, porque ela está colocada logo abaixo de uma outra de “proibido estacionar”.

Como era de esperar, muitas piadas questionando a habilidade das mulheres ao volante  já estão sendo feitas. O tenente Audner, da Oitava Companhia da Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito, explica que realmente a placa não está prevista no Código de Trânsito (CTB). “O símbolo não existe [no Código]. Trata-se de uma placa amarela, que deveria simbolizar ‘regulamentação’, mas não está regulamentando nada.” Por fim, a comerciante Rita Duarte Vegas veio matar a curiosidade dos valadarenses. Confira o texto na íntegra na edição impressa do DRD de quarta-feira, 28.

COM INFORMAÇÕES DO  DIÁRIO DO RIO DOCE



 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

QUEM SERIAM OS MINISTROS SE CERRA GANHASSE A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL.

VADE RETRO REAÇA.

O QUE SERIA O MINISTÉRIO DO CERRA:


Relações Exteriores: Fernando Henrique Cardoso;

Defesa: Nelson Jobim;

Justiça: Gilmar Mendes;

Banco Central: Salvatore Cacciola

Comunicações: Ali Kamel;

Saúde: Cacá Rosset;

Economia: (Serra está em dúvidas entre Sardenberg e Leitão)

Segundo sugestões dos homens bons que frequentam este sítio noticioso, poderemos ter também as seguintes pessoas nos ministérios indicados:

Minas e Energia: David Zylbersteyn

Pró-Álcool: Lucia Hipolitro.

Cultura: Arnaldo Jabor

O IBGE será gerido pelo Datafolha.

Trabalho: Chiquinho Scarpa

Turismo: Maitê Proença

Ministério do Acarajé: Cira de Itapuã

Ministério da Juventude: Soninha

Instituto Federal de Reeducação Social Henning Boilesen: Jair Bosolnaro

Previdência Social: Georgina de Freitas

Igualdade Racial: Demétrio Magnoli

Reforma Agrária e Agricultura Familiar: Kátia Abreu

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: Rogéria

Articulação Política: Índio da Costa

Esportes: Ricardo Teixeira

A chefia da Casa Civil ficará com a Condoleesa Rice, pois é assunto muito sério pra ser tratado por brasileiros.

O Instituto Rio Branco passará a se chamar Ronald Reagan Institute.

Diário Oficial será substituído pela Folha de São Paulo.

As demais pastas analisaremos a medida que formos sabendo os nomes dos indicados. (Do Professor Hariovaldo Almeida Prado – Enviado por Sonia)


Em tempo: o Conversa Afiada tem duas sugestões: Daniel Dantas para Diretor Geral da Policia Federal.
Heráclito Fortes para Ministro do Supremo, na vaga do Eros Grau.

AFINAL O QUE É UM TUCANO? UM CORVO DISFARÇADO.

LACERDA O CORVO DA RUA CHILE.
UM CORVO DISFARÇADO DE TUCANO.

Mas afinal o que é um tucano?

Professor Emir Sader:

Avis rara, animal político com grave risco de extinção, o tucano se diferencia dos outros animais. Identifiquemos suas características, antes que seja tarde demais:

O tucano tem certeza que tem razão em tudo o que diz e faz.

O tucano lê a Folha de São Paulo cedinho e acredita em tudo o que lê.

O tucano nunca foi à América Latina, considera o continente uma área pré-capitalista e, portanto, pré-civilizatória.

O tucano considera a Bolívia uma espécie de aldeia de xavantes e a Venezuela uma Albânia.

O tucano nunca foi a Cuba, mas achou horrível.

O tucano foi a Buenos Aires (fazer compras com a patroa), mas considera a Argentina uma província européia.

O tucano considera FHC merecedor de Prêmios Nobel – da Paz, de Literatura, de física, de química, quaisquer.

O tucano considera o povo muito ingrato, ao não reconhecer o bem que os tucanos – com FHC à cabeça - fizeram e fazem pelo país.

A cada derrota acachapante, o tucano volta à carga da mesma maneira: ele tinha razão, o povo é que não o entendeu.

O tucano acha o povo malcheiroso.

O tucano considera que São Paulo (em particular os Jardins paulistanos) o auge da civilização, de onde deve se estender para as mais remotas regiões do país, para que o Brasil possa um dia ser considerado livre da barbárie.

O tucano mora nos Jardins ou ambiciona um dia morar lá.

O tucano é branco ou se considera branco.

O tucano compra Veja, mas não lê. (Ele já leu a Folha).

O tucano tem esperança de retomar o movimento Cansei!

O tucano tem saudades de 1932.

O tucano venera Washington Luis e odeia Getúlio Vargas.

O tucano vai a cinema de shopping.

O tucano vai a shopping.

O tucano freqüenta a Daslu, mesmo que seja por solidariedade às injustiças sofridas em função da ação da Justiça petista.

O tucano nem pronuncia o nome do Lula: fala Ele.

O tucano conhece o Nordeste pelas novelas da Globo.

O tucano dorme assistindo o programa do Jô.

O tucano acorda assistindo o Bom dia Brasil.

O tucano acha o Galvão Bueno a cara e a voz do Brasil.

O tucano recorta todos os artigos da página 2 da Folha para ler depois.

O tucano acha o Serra o melhor administrador do mundo.

O tucano acha Alckmin encantador.

O tucano tem ódio de Lula porque tem ódio do Brasil.

O tucano sempre acha que mereceria ter triunfado.

O tucano é mal humorado, nunca sorri e quando sorri – como diz The Economist sobre o candidato tucano - é assustador.

O tucano não tem espírito de humor. Também não tem motivos para achar graças das coisas. É um amargurado com o mundo e com as pessoas pelo que queria que o mundo fosse e não é.

O tucano considera a Barão de Limeira sua Meca.

O tucano acha o povo brasileiro preguiçoso. Acha que há milhões de “inimpregáveis” no Brasil.

O tucano acha a globalização “o novo Renascimento da humanidade”.

O tucano se acha.

O tucano pertence a uma minoria que acha que pode falar em nome da maioria.

O tucano é um corvo disfarçado de tucano.

A IMPRENSA BRASILEIRA SEMPRE TEVE UM VIÉS GOLPISTA. 54, 64, 92,2005,2006, 2007, 2010, 2011. OU SEJAM SEMPRE QUE FICAM FORA DO PODER.

OBSERVEM QUE NÃO FORAM GOLPISTAS DE 64 A 91 E DE 93 A 2002, QUANDO ESTAVAM NO PODER.
A morte de Getúlio Vargas e o jogo da imprensa.
Na manhã de 24 de agosto de 1954 um foguetório nos céus do Rio de Janeiro comemorava a deposição do Presidente Getúlio Vargas que segundo o noticiário da Rádio Tupi às 3:35 e Rádio Globo às 4:00, renunciara à Presidência da República.


Noticiário falso, induzido por uma fonte não identificada, seguramente um dos participantes da reunião do gabinete convocada pelo primeiro mandatário para discutir os rumos a tomar em função da crise deflagrada em 05 de agosto quando do atentado da Rua Toneleros contra o jornalista Carlos Lacerda.


A “barrigada” da imprensa radiofônica contribuiu para espalhar o boato da renuncia e estimular o júbilo popular, manifesto com a queima de foguetes às 6:30, segundo narrou o repórter Murilo Melo Filho na sua retrospectiva dos acontecimentos publicada na revista Manchete.

Não sei por que até hoje ninguém fez a ilação entre os fatos: as notícias falsas divulgadas pela imprensa, a repercussão dessas notícias com comemorações de júbilo e o suicídio do presidente ocorrido por volta das 8:00. Nos seus aposentos do Palácio do Catete o chefe da nação deve ter ouvido os foguetes e algum impacto teve nos seus ouvidos fragilizados, um estado de ânimo depressivo em função do desfecho da reunião ministerial que, contrariando sua vontade, insistira na tese da licença provisória.

Ou seja, a renúncia por um período indeterminado que se sabia, ou pressentia-se, não teria retorno. Ilações apenas, que, se em nada contribuem para explicar os fatos, também não devem ser descartadas. Afinal, foguetes são a representação festiva e ruidosa de um inconsciente coletivo.

Responsabilidades A questão que cabe aqui analisar é qual a responsabilidade das duas emissoras de rádio nesse processo? Levando em consideração que ambas desejavam dar exatamente a notícia da renúncia, proposta que tinha a inspiração na linha de frente da Tribuna da Imprensa, O Globo e Rádio Globo, TV e Rádio Tupi (unidos em torno dos interesses da CPI contra o jornal Última Hora em 1953) e como coadjuvantes Correio da Manhã, O Estado de São Paulo, Folha da Manhã e Diário Carioca.

A fonte que passou a noticia falsa, seguramente por telefone, às emissoras de rádio, agiu de má fé?

Segundo os historiadores Getulio deixou a reunião determinando que as forças armadas garantissem a ordem pública e, nesse caso, ele aceitava licenciar-se, ou do contrário os revoltosos encontrariam o seu cadáver no Palácio.

A fonte apostou na primeira opção que era exatamente o que a imprensa oposicionista queria e defendia em editoriais. Há de se considerar ainda que as noticias falsas divulgadas pelo rádio ocorreram num contexto de rígida censura.

Quem liberou? Teria sido o próprio Lourival Fontes, chefe do DIP, o informante, a estas alturas convencido que esse seria o desfecho inevitável?

Afinal, foi Fontes quem anunciou oficialmente, às 5:00 a renúncia do presidente. A noticia, naquele momento era verdadeira, mesmo contrariando as determinações de Getúlio.

Mas não era verdadeira às 3:35 da manhã quando a rádio Tupi fez o primeiro anúncio, 35 minutos apenas transcorridos do início da reunião de gabinete. E não era verdade quando a rádio Globo a repercutiu, meia hora depois, com trilha sonora de marchas militares para potencializar o impacto do noticiário.

O fato é que as noticias eram falsas, geraram reações populares, tornaram-se verdadeiras a partir das 5:00 para se confirmarem novamente falsas três horas depois quando Heron Domingues anunciou em edição extra do Repórter Esso o trágico desfecho do suicídio. A imprensa jogou nesse tabuleiro da crise e o povo assim o entendeu.

Daí as reações do populacho com invasões e depredações de veículos de comunicação principalmente no Rio de janeiro e Porto Alegre. Rescaldo de uma tragédia anunciada pelo seu próprio protagonista.

Por Paulo Cesar , Correio da Mahã, 27.08.2009