DOM (CORLEONE) CERRA!
O PODEROSO CHEFÃO
Laerte Braga
Num dos filmes da trilogia de Francis Ford Coppola, O PODEROSO CHEFÃO, Al Pacino vai a uma comissão do Senado dos EUA negar as acusações que lhe eram feitas, defender a família Corleone e mostrar o patriotismo de quem combateu pelos EUA, ele próprio.
A trama mostra que a chave do FBI – Federal Bureau of Investigation – era um velho mafioso que testemunharia contra Michael Corleone e daria fim ao propósito de “legalizar” os negócios da “família”.
Como toda quadrilha que se preza a de Michael Corleone tinha a figura do conselheiro. Uma espécie de porta-voz, de analista das decisões e advogado quase sempre.
É esse conselheiro que visita a testemunha chave do caso, que no passado tivera ligações com a família Corleone e relembra a ele a ética da máfia, o compromisso do silêncio e a forma como devem proceder aqueles que se perdem num determinado momento.
A visita acontece numa prisão e na manhã seguinte a testemunha é encontrada morta dentro de uma banheira e com os pulsos cortados. Estava cumprida a ética da máfia.
O senador Aluísio Nunes foi a Natal, Rio Grande do Norte, visitar João Faustino, antigo sub-chefe da Casa Civil do governo de José Serra e preso – já está solto – na Operação Sinal Fechado. Aluísio Nunes foi ministro da Justiça no governo de FHC, o homem forte do governo de José Serra em São Paulo e é um dos principais líderes da quadrilha tucana.
João Faustino, Gilberto Kassab, José Serra, Paulo Maluf e outros são acusados de envolvimento nos “negócios” da empresa CONTROLAR.
A um “preço módico”, em contrato sem licitação, a empresa realizava vistoria de veículos na cidade de São Paulo, em Natal e planejava atingir dez estados da Federação no próximo ano. O faturamento previsto por João Faustino era de um bilhão de reais e além do ganho dos integrantes da quadrilha, boa parte do dinheiro irrigou e iria continuar irrigando campanhas de candidatos do PSDB, dentre eles José Serra.
Alexandre Moraes, ex-secretário de Transportes de Kassab é o advogado de João Faustino que ao ser solto gritou “Viva o Corinthians”.
Aluísio Nunes foi a Natal lembrar a João Faustino os compromissos éticos da quadrilha, o maior deles o de não abrir a boca envolvendo chefões e, lógico, como no filme, garantir que o criminoso vai ter toda a assistência necessária.
Imagine um fato desses investigado por uma dessas duplas de detetives que geralmente são os principais protagonistas das séries policiais norte-americanas.
Haveria um levantamento total das ligações telefônicas entre os acusados, dos encontros, das viagens feitas, um rastreamento de contas bancárias, transferência de recursos, todo aquele aparato que no final permitem aos policiais prender os bandidos.
Com certeza o alvoroço telefônico, em encontros reservados e movimentação financeira para a conta do advogado Alexandre Moraes – o defensor de João Faustino – apareceriam, isso se o pagamento não tiver sido feito cash para um paraíso fiscal, especialidade da filha de José Serra.
E nesses levantamentos, cruzamentos, etc, os nomes de José Serra e outras grandes figuras do tucanato viriam à tona mostrando ligações perigosas dos que formam a quadrilha PSDB.
O escândalo CONTROLAR é apenas uma ponta – significativa – do que representa todo o processo de atuação política dos tucanos. Vender, privatizar, terceirizar e faturar.
Laerte Braga
Num dos filmes da trilogia de Francis Ford Coppola, O PODEROSO CHEFÃO, Al Pacino vai a uma comissão do Senado dos EUA negar as acusações que lhe eram feitas, defender a família Corleone e mostrar o patriotismo de quem combateu pelos EUA, ele próprio.
A trama mostra que a chave do FBI – Federal Bureau of Investigation – era um velho mafioso que testemunharia contra Michael Corleone e daria fim ao propósito de “legalizar” os negócios da “família”.
Como toda quadrilha que se preza a de Michael Corleone tinha a figura do conselheiro. Uma espécie de porta-voz, de analista das decisões e advogado quase sempre.
É esse conselheiro que visita a testemunha chave do caso, que no passado tivera ligações com a família Corleone e relembra a ele a ética da máfia, o compromisso do silêncio e a forma como devem proceder aqueles que se perdem num determinado momento.
A visita acontece numa prisão e na manhã seguinte a testemunha é encontrada morta dentro de uma banheira e com os pulsos cortados. Estava cumprida a ética da máfia.
O senador Aluísio Nunes foi a Natal, Rio Grande do Norte, visitar João Faustino, antigo sub-chefe da Casa Civil do governo de José Serra e preso – já está solto – na Operação Sinal Fechado. Aluísio Nunes foi ministro da Justiça no governo de FHC, o homem forte do governo de José Serra em São Paulo e é um dos principais líderes da quadrilha tucana.
João Faustino, Gilberto Kassab, José Serra, Paulo Maluf e outros são acusados de envolvimento nos “negócios” da empresa CONTROLAR.
A um “preço módico”, em contrato sem licitação, a empresa realizava vistoria de veículos na cidade de São Paulo, em Natal e planejava atingir dez estados da Federação no próximo ano. O faturamento previsto por João Faustino era de um bilhão de reais e além do ganho dos integrantes da quadrilha, boa parte do dinheiro irrigou e iria continuar irrigando campanhas de candidatos do PSDB, dentre eles José Serra.
Alexandre Moraes, ex-secretário de Transportes de Kassab é o advogado de João Faustino que ao ser solto gritou “Viva o Corinthians”.
Aluísio Nunes foi a Natal lembrar a João Faustino os compromissos éticos da quadrilha, o maior deles o de não abrir a boca envolvendo chefões e, lógico, como no filme, garantir que o criminoso vai ter toda a assistência necessária.
Imagine um fato desses investigado por uma dessas duplas de detetives que geralmente são os principais protagonistas das séries policiais norte-americanas.
Haveria um levantamento total das ligações telefônicas entre os acusados, dos encontros, das viagens feitas, um rastreamento de contas bancárias, transferência de recursos, todo aquele aparato que no final permitem aos policiais prender os bandidos.
Com certeza o alvoroço telefônico, em encontros reservados e movimentação financeira para a conta do advogado Alexandre Moraes – o defensor de João Faustino – apareceriam, isso se o pagamento não tiver sido feito cash para um paraíso fiscal, especialidade da filha de José Serra.
E nesses levantamentos, cruzamentos, etc, os nomes de José Serra e outras grandes figuras do tucanato viriam à tona mostrando ligações perigosas dos que formam a quadrilha PSDB.
O escândalo CONTROLAR é apenas uma ponta – significativa – do que representa todo o processo de atuação política dos tucanos. Vender, privatizar, terceirizar e faturar.
Tudo através de laranjas, em vários estados do País – onde elegem prefeitos e governadores –, como foi feito no governo de FHC. A CONTROLAR é apenas uma das muitas fachadas da quadrilha tucana.
Não tem escrúpulos – a quadrilha pela totalidade de seus integrantes – e nem tem compromisso algum com o Brasil ou com os brasileiros.
É, literalmente, a mais poderosa máfia partidária em atuação o Brasil, seguida pelo PMDB, o PR, o PC do B e setores do PT. E outros menores evidente.
A demonstração cabal que o modelo político institucional vigente está falido, a democracia é uma farsa, pois deitam tentáculos mafiosos por todos os poderes da Republica, do aparelho estatal nos seus três níveis (União, estados e municípios).
Sem falar no controle da mídia.
Não tem escrúpulos – a quadrilha pela totalidade de seus integrantes – e nem tem compromisso algum com o Brasil ou com os brasileiros.
É, literalmente, a mais poderosa máfia partidária em atuação o Brasil, seguida pelo PMDB, o PR, o PC do B e setores do PT. E outros menores evidente.
A demonstração cabal que o modelo político institucional vigente está falido, a democracia é uma farsa, pois deitam tentáculos mafiosos por todos os poderes da Republica, do aparelho estatal nos seus três níveis (União, estados e municípios).
Sem falar no controle da mídia.
Esse tipo de fato só sai na GLOBO, se sair, em pequenos cantinhos do noticiário, sem envolver os poderosos chefões do crime político organizado no Brasil. No mais é silêncio total.
O fato de Kassab estar sendo crucificado em alguns veículos da grande mídia é sintoma que o prefeito está sendo jogado às feras por ter fugido a compromissos políticos com os tucanos.
A grande mídia, GLOBO à frente, é parte decisiva da quadrilha tucano/neoliberal.
É a que mostra ao telespectador “idiota” (definição dada por William Bonner) a “verdade” segundo o tamanho da fatura.
João Faustino entendeu o recado, acolheu as recomendações de Aluísio Nunes. Não é como no filme, um caso de suicídio. Está aí o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda recolhido ao nada político, mas com todo o patrimônio garantido pela máfia tucana.
É a ética do silêncio, que resulta na solução do bode expiatório. Uma ética fundamental num momento em que se avizinham as eleições municipais do próximo ano e novas prefeituras são importantes para aumentar o faturamento da quadrilha através de empresas como a CONTROLAR.
João Faustino entendeu o recado, acolheu as recomendações de Aluísio Nunes. Não é como no filme, um caso de suicídio. Está aí o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda recolhido ao nada político, mas com todo o patrimônio garantido pela máfia tucana.
É a ética do silêncio, que resulta na solução do bode expiatório. Uma ética fundamental num momento em que se avizinham as eleições municipais do próximo ano e novas prefeituras são importantes para aumentar o faturamento da quadrilha através de empresas como a CONTROLAR.
Tem a QUEIROZ GALVÃO, tem a NORBERTO ODEBRECHT, tem a CAMARGO CORRÊA (dona da CONTROLAR), uma infinidade delas a serviço de “negócios” desse porte.
Um detalhe interessante e que bem poderia ser objeto de investigação é o uso de figuras como João Faustino em operações como essa.
Um detalhe interessante e que bem poderia ser objeto de investigação é o uso de figuras como João Faustino em operações como essa.
Em Minas o procurador da FEAM - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – prestou serviços aos tucanos em um estado do norte do País, foi condenado pelo Tribunal de Contas a devolver dinheiro público – companhia de águas – e no governo Aécio e agora, pontifica “corruptando”, como João Faustino, nos muitos “negócios” tucanos. É conhecido como JoaQUINZINHO. Outro Faustino da vida.
Os tucanos dispõem de uma espécie de operadores do crime que rodam o País por governos estaduais e municipais que o partido controla e mantêm cheios os cofres pessoais e do partido ensejando campanhas sempre recheadas de recursos.
É o poderoso chefão na vida real, ou o filme, é o mais correto. É apenas a demonstração do que representa o capitalismo, onde a corrupção é princípio, meio e fim.
Os tucanos dispõem de uma espécie de operadores do crime que rodam o País por governos estaduais e municipais que o partido controla e mantêm cheios os cofres pessoais e do partido ensejando campanhas sempre recheadas de recursos.
É o poderoso chefão na vida real, ou o filme, é o mais correto. É apenas a demonstração do que representa o capitalismo, onde a corrupção é princípio, meio e fim.
Durval diz que Arruda foi “gestor financeiro da Codeplan” entre 2003 e 2006. Ora, somente um ingênuo poderia acreditar nessa afirmação: nesse período o governador era Joaquim Roriz, que nunca escondeu ser adversário de Arruda. Quem conhece Roriz sabe que jamais ele permitiria a qualquer outra pessoa - muito menos um adversário - gerir área tão importante como era a Codeplan. Fosse a acusação verdadeira, Roriz não teria lançado a candidatura de Abadia contra Arruda!
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