Minha lista de blogs

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IN GOD WE TRUST. CIDADE DE BANCO NUNCA SERÁ CIDADE DE DEUS.


Deus não deve estar nada contente com os que associam-No ao vil ofício da agiotagem.

Tão vil que, em Salmos 15:5, é igualado à atividade dos sicários, os matadores de aluguel: está dito que só morará no santo monte do Senhor “aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente".

E são malditos os que exercem tal ofício, lê-se em Provérbios 28:8-9: “O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que se compadece do pobre. O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”. 

Mesmo assim, o Bradesco não hesitou em implantar uma  Cidade de Deus  em Osasco (SP) e outra na zona Oeste do RJ, disto extraindo todos os dividendos possíveis em termos de imagem.

Trata-se de uma transgressão explícita do segundo mandamento, "não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão".

Afinal, são devotos do bezerro de ouro, não de Deus, os que incidem em práticas como a que Élio Gaspari fulmina em sua coluna dominical:
 "O Bradesco Saúde está pegando pesado na sua clientela. Um cidadão de 75 anos que paga R$ 2.587 mensais no plano familiar Livre Escolha e passou por uma cirurgia no dia 13 de outubro ainda não viu a cor do reembolso de R$ 10.650 que solicitou, com a necessária documentação.
Pelo contrato, o reembolso deveria ser feito em 20 dias úteis. Até quinta-feira passada a vítima não conseguiu resolver seu caso pelo telefone ou no bairro onde mora. Teve que ir quatro vezes a Copacabana, para nada. No dia seguinte, obteve uma promessa, para esta semana.

Os computadores do Bradesco enfiam R$ 1,84 de multa diária caso o cliente atrase. Os programadores das máquinas poderiam acrescentar-lhes dois códigos. Um com uma multa, para o banco, por cada dia de demora no reembolso, e outro para cada dia em que a vítima não conseguisse nem mesmo uma informação racional para o atraso".

Nenhum comentário:

Postar um comentário