TRAÍRAS COMEMORAM A DESGRAÇA DO POVO.
Os procedimentos COMPLEXOS e o SUS!
Por Sidney
Cerca de onze anos atrás, fui vitima de uma forte hemorragia digestiva, necessitando de uma cirurgia de urgência. Descobri que era portador de hepatite C, com uma cirrose em grau avançada, já instalada. Possuía dois convênios, um particular pago pessoalmente e outro como dependente de minha esposa, funcionária de um banco estatal.
Após a estabilização do quadro, informaram que necessitaria de um transplante de fígado e um tratamento quimioterápico longo ( 18 meses ), para tentar eliminar o vírus.
Com surpresa verifiquei que os convênios não cobriam o transplante, nem o tratamento, e que a taxa de sobrevivência, dos casos similares, não ultrapassava 10% em 3 anos.
Sem muitos percalços, consegui ser encaminhado para o Hospital das Clinicas de SP, para ser tratado pela então equipe do dr Silvano Raia. Após alguns anos de fila e de tratamento, consegui ser transplantado no Hospital Albert Einstein, pelo SUS, com todo êxito. Tive todo o tratamento e a maioria dos medicamentos, fornecido gratuitamente pelo governo, como a acontece com a grande maioria dos transplantados no Brasil.
No hospital, permaneci algum tempo na UTI, ao lado da mãe de uma famosa apresentadora de televisão, e não notei nenhuma diferenciação no atendimento ou nos procedimentos.
Em todos esses anos de tratamento e peregrinações por hospitais da rede publica, nunca fui destratado e nem ví alguem ser destratado. Por outro lado, é relativamente comum ver pacientes e familiares, exigindo atendimento “diferenciado”, julgando ser caso ou paciente especial.
Julgo que a maioria dos relatos contra a rede publica, tem grande influencia da mídia, que tende a generaliza excessões da rede pública, e nenhum interesse em denunciar as omissões e desmandos dos convênios e da rede particular.
Outra experiência importante relatada pelo Nassif, é a vivencia da proximidade da morte, que realmente te torna um ser com uma outra leitura da vida. Nessas desventuras, tive duas paradas cardíacas e acompanhei a morte de muitas pessoas, algumas delas com uma relação de amizade, convivência e luta pela vida, muito próximas.Comentário:
O sistema público de saúde tem padrão de excelência para doenças de alta complexidade. Os curitibanos poderão conferir no Hospital das Clínicas de Curitiba o trabalho excepcional da equipe do Dr. Pasquini. Em São Paulo é a mesma coisa. E há uma estrutura do SUS, montada há muitos anos, que faz a captação de pacientes de todo o país.
Por Sidney
Cerca de onze anos atrás, fui vitima de uma forte hemorragia digestiva, necessitando de uma cirurgia de urgência. Descobri que era portador de hepatite C, com uma cirrose em grau avançada, já instalada. Possuía dois convênios, um particular pago pessoalmente e outro como dependente de minha esposa, funcionária de um banco estatal.
Após a estabilização do quadro, informaram que necessitaria de um transplante de fígado e um tratamento quimioterápico longo ( 18 meses ), para tentar eliminar o vírus.
Com surpresa verifiquei que os convênios não cobriam o transplante, nem o tratamento, e que a taxa de sobrevivência, dos casos similares, não ultrapassava 10% em 3 anos.
Sem muitos percalços, consegui ser encaminhado para o Hospital das Clinicas de SP, para ser tratado pela então equipe do dr Silvano Raia. Após alguns anos de fila e de tratamento, consegui ser transplantado no Hospital Albert Einstein, pelo SUS, com todo êxito. Tive todo o tratamento e a maioria dos medicamentos, fornecido gratuitamente pelo governo, como a acontece com a grande maioria dos transplantados no Brasil.
No hospital, permaneci algum tempo na UTI, ao lado da mãe de uma famosa apresentadora de televisão, e não notei nenhuma diferenciação no atendimento ou nos procedimentos.
Em todos esses anos de tratamento e peregrinações por hospitais da rede publica, nunca fui destratado e nem ví alguem ser destratado. Por outro lado, é relativamente comum ver pacientes e familiares, exigindo atendimento “diferenciado”, julgando ser caso ou paciente especial.
Julgo que a maioria dos relatos contra a rede publica, tem grande influencia da mídia, que tende a generaliza excessões da rede pública, e nenhum interesse em denunciar as omissões e desmandos dos convênios e da rede particular.
Outra experiência importante relatada pelo Nassif, é a vivencia da proximidade da morte, que realmente te torna um ser com uma outra leitura da vida. Nessas desventuras, tive duas paradas cardíacas e acompanhei a morte de muitas pessoas, algumas delas com uma relação de amizade, convivência e luta pela vida, muito próximas.Comentário:
O sistema público de saúde tem padrão de excelência para doenças de alta complexidade. Os curitibanos poderão conferir no Hospital das Clínicas de Curitiba o trabalho excepcional da equipe do Dr. Pasquini. Em São Paulo é a mesma coisa. E há uma estrutura do SUS, montada há muitos anos, que faz a captação de pacientes de todo o país.
Essa visão de que o SUS é ineficaz decorre da falta de informação.
FONTE:TAVA NO MEU HD, ACHO QUE É DO BLOG DO NASSIF, PELE MENOS TEM OS GENES DE LÁ.
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