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sábado, 31 de março de 2012

VIRA LATAS DO PIG , NÃO RECONHECEM A IMPORTÂNCIA DOS BRICS. DA ESTADISTA DILMA ROUSSEF, NEM UMA MENÇÃO, DE COMO O MUNDO FICOU FASCINADO COM A PRESIDENTA DO BRASIL.

OS  "PENAS AMESTRADAS" DO PIG, NÃO PERECEBERAM AINDA QUEM MANDA!

POR HUMBERTO MARTINS NO VERMELHO

O Brics e a necessidade de uma nova ordem mundial



Comentaristas da nossa malfadada mídia burguesa, ainda fascinadas pelos encantos de um império em decadência, não se cansam de sublinhar as contradições econômicas e políticas entre os países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para sustentar que o grupo não tem unidade nem sentido objetivo para existir. Seria “muito mais uma sigla do que um grupo de países com amplos interesses comuns”, como sugere o articulista do "Estadão" Rolf Kuntz.(COM SEU COMPLEXO DE VIRA LATAS, GRIFO MEU PTREMDAS13E13 )

 

Por Umberto Martins


É fato que os Brics surgiram como um acrônimo criado em 2011 pelo economista Jim O´Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, num artigo em que reflete sobre as potencialidades de desenvolvimento de quatro países com grande território e população (Brasil, Rússia, Índia e China, a África do Sul foi incluída mais tarde). Sua transformação em grupo econômico com interesses próprios e convergentes é obra de uma sábia engenharia política que envolve Pequim, Brasília, Moscou, Nova Délhi e Pretória.

Viúvas do neoliberalismo
As contradições apontadas pelos ideólogos e políticos conservadores, que se opõem à política externa do governo Dilma e morrem de saudades da diplomacia dos pés descalços de FHC, são reais. Não é difícil perceber, por exemplo, conflitos de interesses no comércio exterior decorrentes da feroz concorrência no setor industrial ou divergências de opinião em relação ao Conselho de Segurança da ONU.

Sabe-se que nem tudo são flores nas relações entre as nações. Estas geralmente obedecem ao mandamento dialético de unidade e luta. Além disto, enquanto prevalecer o capitalismo o caminho do comércio, das finanças e da geopolítica estará sempre minado por infinitas contradições, especialmente em tempo de crise, e mesmo as guerras são inevitáveis.

Mas os fatos revelam que também existem fortes interesses convergentes entre as cinco nações que justificam a unidade dos Brics e explicam sua crescente projeção como grupo político em contraposição (a cada dia mais nítida e aberta) ao decrépito G7. São coisas que as viúvas do neoliberalismo não querem enxergar. A corrente comercial no interior do bloco, responsável hoje por mais de 50% do crescimento mundial, saltou “de US$ 27 bilhões em 2002 para estimados US$ 250 bilhões em 2011", conforme notou a presidente Dilma Rousseff.

Uma ordem obsoleta

O interesse maior do grupo, que vai ficando mais claro na medida em que a história avança, consiste precisamente na necessidade de mudança da presente ordem mundial, que se fundamenta em uma realidade econômica ultrapassada, fruto de uma correlação de forças que caducou em função do desenvolvimento desigual das nações.

Tal ordem, ancorada na hegemonia dos EUA e na liderança do dólar, foi desenhada nos acordos entre potências capitalistas firmados na cidade estadunidense de Bretton Woods em 1944, num momento em que a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim. A força da economia dos EUA era avassaladora na ocasião e sua liderança no mundo capitalista incontestável e desejada por aliados em pânico com a expansão do socialismo soviético no leste europeu.

O cenário econômico internacional sofreu profundas mudanças ao longo das últimas décadas, com o declínio do poderio econômico relativo dos Estados Unidos, Europa e Japão, e a ascensão espetacular da China (maior exportadora do mundo e grande investidora e credora mundial) e, em segundo plano, outros países considerados “emergentes”.

Crise mundial


A crise mundial do capitalismo, iniciada no final de 2007 e ainda hoje em curso, aprofundou o processo de desenvolvimento desigual, reforçando o deslocamento da produção industrial do Ocidente para o Oriente e a necessidade objetiva de uma nova ordem internacional, que já não é meramente teórica e ganha corpo e concretude nas reuniões do Brics.

As bases econômicas da hegemonia imperialista dos EUA ruíram, de modo que a velha e caduca ordem proveniente de Bretton Woods é sustentada hoje pela hegemonia ideológica, assegurada pelos monopólios midiáticos, e pela supremacia militar dos EUA e da Otan, que por enquanto é incontestável. A crise, a instabilidade financeira e monetária, o tsunami monetário e o caos fiscal nos países ricos, sobretudo na União Europeia, são sinais inequívocos de falência.

Unidade contra os “ricos”


Realçar as divergências e os conflitos reais ou imaginários no interior do Brics é hoje um osso de ofício da ideologia dominante e reflete especialmente os interesses dos EUA e do G7 em conservar a atual ordem e suas instituições.

A última (quarta) reunião dos Brics, realizada na Índia, avançou nesta direção ao propor iniciativas que apontam para o fim da hegemonia do dólar como moeda mundial, com acordos que preconizam relações comerciais e financeiras baseadas nas moedas dos países que compõem o grupo, a criação de um banco de desenvolvimento (em contraposição ao Banco Mundial), a revisão do sistema de cotas do FMI e Bird e a condenação dos desequilíbrios globais engendrados pela política econômica dos “países ricos”, com destaque para o tsunami monetário criticado por Dilma.

Ao lado do crescimento das relações econômicas, a necessidade de transição a uma nova ordem mundial explica e justifica a unidade do grupo originado por um acrônimo que começou a ganhar forma, identidade e realidade política em 2009, quando realizou sua primeira reunião na cidade russa de Ekaterinburgo. O jogo mal começou.



sexta-feira, 30 de março de 2012

TIJOLAÇO: OS FUNDILHOS(SUJÍSSIMOS) DA U.D.N!

O MORALISTA DOS ANOS 50/60, ACUSOU JUSCELINO DE SER A 7a MAIOR FORTUNA DO MUNDO QUANDO DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA. JUSCELINO MORREU POBRE, CARLOS LACERDA O GOLPISTA DA UDN.,O MORALISTA DE OCASIÃO, O CORVO DA RUA CHILE, MORREU MILIONÁRIO.

SUA EDITORA, A NOVA FRONTEIRA, PUBLICOU EM PORTUGUÊS, O LIVRO FRANCÊS, "A QUESTÃO HOMOSSEXUAL".

SEGUNDO NERY DA SILVEIRA, PERNAMBUCANO, AMIGO DE GILBERTO FREYRE, ESTE EPISÓDIO DEVEU-SE AO FATO DE O MORALISTA TER APAIXONADO-SE PELO NETO DA CECÍLIA MEYRELES.
 TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO BLOG PTREMDAS13E13.

 
O senador Demóstenes Torres seria apenas mais um caso de promiscuidade entre políticos e interesses privados – criminosos ou “apenas” escusos -, somente  um dos muitos que a gente sabe que há por aí.
Com bicheiros, com empreiteiros e – os mais sofisticados – com banqueiros e outros “financeiros”.


Seria, não fosse a evidente cumplicidade que se formava entre ele e dirigentes do Judiciário e com a mídia.
Demóstenes era um dos “cavaleiros da moralidade”, incensado pela mídia em geral e, como se sabe agora, com “canais particulares” com o núcleo do que Brizola chamava de “Comando Marrom”, a revista Veja, com a mesma intimidade de quem “quebrava galhos” de Carlinhos Cachoeira.

Ele esteve no centro de quase todas as “ondas moralizadoras” da imprensa desde o início do Governo Lula que, curiosamente, começaram com o caso Waldomiro Diniz – Carlinhos Cachoeira, que agora, sabe-se, era saudado por ele como um “Fala, Professor!”

Demóstenes, porém – o legado refere-se à sua auto-admitida morte política -,  deixa  uma lição  para a política brasileira.

Uma lição que, mesmo sendo ensinada desde os anos 40 pela UDN, ainda não foi completamente absorvida pelo nosso pensamento.

Não é raro, nem é exceção que os cruzados da moralidade tenham, eles próprios, os fundilhos imundos.
E não é raro, nem exceção, que estejam sempre associados às causas mais desumanas, antipovo e antipaís, que se possa conceber.

Demóstenes era assim, ao ponto de dizer que conspurcar, sob convite oficial, a Suprema Corte brasileira, dizendo em seus salões que foram os negros os responsáveis pela escravidão e que as negras, no Brasil escravocrata, consentiam em fazer sexo com  seus senhores.

Bem, não dá para dizer que essa visão de “consensualidade”  entre escravo e senhor , infelizmente, esteja desentranhada dos nossos tribunais, não é?

Aliás, ela habita, nesta e em outras variantes, a cabeça da elite brasileira. Porque são assim as mentes que concebem uma modernidade onde exista fome, um cosmopolitismo onde existam colônias, um progresso que consuma gente, uma democracia onde exista uma gentalha inferior, que deva ser grata aos luminares que a condenaram, por séculos, ao atraso e à perda de autonomia.

É esse o mundo digno, honesto e ético que apregoam.


O exemplo dos fundilhos de  Demóstenes, revelados – e ainda só parcialmente – num golpe do acaso e é eloquente como poucos.

Sigam-lhe os outros estreitos laços, além de Cachoeira, e outros se revelarão tão mal-cheirosos, a menos que a mídia se encarregue, como parece provável, de lançá-lo logo ao mar, como um estorvo.

O que nos ensina Demóstenes, pela enésima vez, é que não há moralidade possível em quem rejeita o primeiro princípio da honradez, que é o de que todos os seres humanos são iguais em direitos e que a política não é um jogo de nobres, mas uma ferramenta do bem e do progresso comuns.
Porque não há imoralidade maior que defender a exclusão, o atraso, a desumanidade.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O LULA QUE AGRADECE A DEUS E AO POVO BRASILEIRO QUE O TEM NO CORAÇÃO. A MÍDIA EDITA O VÍDEO E NÃO DEIXA O POVO OUVÍ-LO NA ÍNTEGRA.

LULA AGRADECE ÀS ORAÇÕES DO POVO, À FAMÍLIA E À  PRESIDENTA.
EVIDENTEMENTE FOI EDITADO PELA MÍDIA QUE NÃO DEIXOU QUE O POVO O OUVISSE NA ÍNTEGRA.

FMI ARROCHO E HELICÓPTEROS!

A MÁQUINA DOS ALGOZES FUJÕES!


FMI oferece arrocho e helicóptero


JOÃO SICSÚ *


Em 2011, a crise financeira explodiu na Europa. A crise da Europa é uma crise de desconfiança na capacidade de governos honrarem as suas dívidas. A dívida dos países europeus já havia aumentado em 2009 porque o setor público teve que "estatizar" a dívida privada do seu sistema financeiro: bancos europeus emprestaram aos bancos americanos envolvidos nas operações subprime e não viram o seu dinheiro de volta.

Ao mesmo tempo, famílias europeias vinham se endividando para alcançar um modelo de consumo assemelhado ao "American way of life" (o modo de vida americano pré-crise, onde felicidade era sinônimo de consumo de bens de última geração). Então, os bancos europeus, desregulados, passaram a financiar casas e automóveis de luxo.

A Europa se transformou em Eurolândia, onde "comprar e ter" passaram a ser mais importantes do que "viver e não ter vergonha de ser feliz" (Gonzaguinha). Portugueses pobres e negros passaram a valorizar e a usar Nike. Carros Porsche, Audi, Mercedes, BMW e Volvo de alto luxo se tornaram comuns nas ruas da Europa.


Para financiar o consumo da periferia europeia, bancos se endividavam junto a outros bancos. Endividamento que fazia seus lucros aumentarem. E, muitos governos europeus fizeram dívidas dentro da própria Europa para tentar pagar suas contas comerciais com o exterior, devido à elevada importação que faziam.

Governos da periferia, por exemplo, se endividaram para comprar produtos bélicos sofisticados da Alemanha e da França.

 A Alemanha incentivou esse processo onde bancos assumiam uma postura arriscada e pessoas e governos se endividavam. Lógico: 2/3 das suas exportações vão para a região da União Europeia.
A crise se espalhou por toda a Europa. Tudo começou na Grécia; mas, hoje, o mundo já reconhece as dificuldades da Irlanda, Portugal, Espanha, Itália, França… .

Com fama de "bombeiro", o FMI chegou à Europa e foi recebido pelos anfitriões Banco Central Europeu e a União Europeia. Formaram o bando chamado Troika. A fórmula que a Troika propõe, hoje, aos países europeus já foi adotada, sob as orientações do FMI, em diversos países da América Latina nos anos 1990 – por exemplo, no Equador e Argentina. São dois casos que mereciam ser conhecidos pelos europeus.


Aviso aos navegantes europeus: na América do Sul, o FMI provocou desemprego, miséria e helicóptero (helicóptero???). Aos trabalhadores e pobres, ofereceu o desemprego e a miséria. Aos governantes, ofereceu um helicóptero… (helicóptero???).


O Equador e a Argentina seguiram o receituário do Consenso de Washington imposto pelo FMI. Privatizaram suas empresas públicas, abriram seus mercados aos países industrializados, cortaram gastos sociais, promoveram demissão de funcionários públicos, reduziram direitos dos trabalhadores e deram liberdade a seus mercados financeiros.

 Mas, mais do que isso foi feito. Avaliavam que países de segunda categoria não tinham condições de ter moeda própria. Eram considerados, por natureza, irresponsáveis. Seria mais adequado que utilizassem a moeda americana, o dólar.


O Equador, no ano de 2000, substituiu a sua moeda, o sucre, pelo dólar. Lá, tudo é comprado ou vendido com dólares americanos. Na Argentina, houve um processo semelhante.

 A Argentina não extinguiu a sua moeda. Mas, a partir de 1º de janeiro de 1992, somente poderia circular o "peso argentino conversível", isto é, para cada peso existente na economia deveria existir um dólar em posse do Banco Central da Argentina.
Mais pesos somente poderiam circular na economia se mai

s dólares estivessem nos cofres do Banco Central argentino. Para dar credibilidade ao chamado "Plano de Conversibilidade", a taxa de câmbio de 1 peso para 1 dólar americano foi escrita na Constituição do país. Assim, a Argentina se dolarizou plenamente, tal como o Equador.

Ambos os países perderam a capacidade, portanto, de emitir suas próprias moedas (qualquer semelhança da Europa, de hoje, com a América do Sul, dos anos 1990 e início dos anos 2000, não é mera coincidência).


O resultado de estabilidade e prosperidade prometido pelo FMI para a Argentina e o Equador não passou de propaganda enganosa. O presidente Carlos Menem governou a Argentina de 1989 a 1999.

 Era o garoto propaganda da peça publicitária pregada pelo FMI.

 Contudo, deixou um país em crise, endividado, com o patrimônio público dilapidado e com alto índice de desemprego e pobreza.
Em 1999, assumiu a presidência Fernando de La Rua, que resolveu aplicar o receituário do FMI para solucionar crises: cortar gastos públicos nas áreas sociais, aumentar impostos e promover arrocho salarial ao funcionalismo público.

 Não obteve sucesso. O povo argentino foi para as ruas com o sentimento de "tolerância zero" às medidas orientadas pelo FMI… e De La Rua foi obrigado a renunciar no dia 20 de dezembro de 2000. Fugiu da sede do governo, a Casa Rosada, de helicóptero.


Todos os acontecimentos argentinos se repetiram no Equador. Em 20 de abril de 2005, o presidente foi destituído. O cenário não era mais a Casa Rosada; mas, sim, o Palácio Carondelet. Até o meio de transporte utilizado para a fuga foi o mesmo. Apenas o nome do passageiro do helicóptero era outro: presidente Lucio Gutiérrez.
A fórmula da Troika é conhecida por países sul-americanos. Assim, um alerta aos navegantes europeus deve ser deixado: depois da sequência de aventuras econômicas e financeiras para reduzir o déficit público, ao povo é oferecido desemprego, miséria e sofrimento.

Em paralelo, as revoltas populares se sucedem de forma incontrolável, até que se transformam em crise política e de governabilidade. Quando a situação se torna insustentável para todos, o FMI oferece "resgate de helicóptero" como prêmio de fidelidade ideológica a governantes desmoralizados.


* João Sicsú é professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicos do IPEA entre 2007 e 2011

LEIA A RESENHA QUE LEVOU O PRESIDENTE DO PSDB,SERGIO ESTELITA HARAS GUERRA PEDIR A DEMISSÃO DO JORNALISTA CELSO DE CASTRO BARBOSA.A UDN QUER É A LIBERDADE DA EMPRESA.

O PRESIDENTE DO PSDB SERGIO ESTELITA HARAS GUERRA.

E ELES DIZEM QUE QUEREM LIBERDADE DE IMPRENSA. NA VERDADE A UDN QUER É A LIBERDADE DA EMPRESA.

O jornalismo não morreu
Privataria Tucana prova que a reportagem de investigação está viva e José Serra, aparentemente, morto
Celso de Castro Barbosa
Engana-se quem imagina morta a reportagem de investigação no Brasil. Embora os jornalões, revistas semanais e emissoras de TV emitam precários sinais vitais do gênero, ele está vivíssimo, como prova A Privataria Tucana, livro do premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.
Lançado em dezembro e recebido pela grande imprensa com estridente silêncio, seguido de críticas que tentaram desqualificar a reportagem e o autor, o sucesso do livro, já na terceira edição e no topo das listas dos mais vendidos, não se deve a suposto sentimento antitucano.  Até porque os fatos objetivos relatados não poupam o PT. Não há santos na Privataria.
Com base em documentos oficiais, da CPI do Banestado e outros que o autor conseguiu em cartórios, Amaury torna pública a relação de dirigentes do PSDB e a abertura de contas no exterior de empresas de fachada, responsáveis pelo retorno ao Brasil do dinheiro sujo da corrupção. Dinheiro que voltou, naturalmente, limpo.
Muita gente deve explicações à Justiça que, nesse episódio como em outros envolvendo expressivos representantes da elite brasileira, move-se a passos de tartaruga. Ou simplesmente não se move. Pelo cargo que ocupou na época das tenebrosas transações, as privatizações da era FHC, José Serra, então ministro do Planejamento e depois duas vezes candidato à presidência, prefeito e governador de São Paulo, é quem tem a imagem mais chamuscada, para não dizer estorricada, ao fim da Privataria Tucana.
De origem humilde, o tucano paulista exibe patrimônio incompatível com os rendimentos de um político. Tudo em nome de sua filha, Verônica, que ao lado de Ricardo Sérgio, tesoureiro das campanhas de Serra e Fernando Henrique, emergem como principais parceiros do ex-governador no propinoduto que marcou a venda das empresas de telecomunicação.
Além de jogar uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos, o livro de Amaury tem ainda o mérito de questionar, involuntariamente, a atuação da grande imprensa no país.

Agindo como partido único, onde só é permitida uma única opinião, jornais, revistas e mídia eletrônica defenderam, com unhas e dentes, a privatização. O principal argumento era a vantagem que traria aos consumidores: eficiência e tarifas baixas por causa da concorrência.

Passados mais de dez anos, o Brasil cobra tarifas de telefone das mais altas do planeta e as concessionárias são campeãs de reclamação nos Procons.
Não bastasse, ao ignorar o lançamento do livro, a imprensa hegemônica mostra sua face semelhante à dos piratas: um olho tapado, que nada vê, e outro atento à movimentação dos adversários.


quarta-feira, 28 de março de 2012

DEMÓSTENES, VEJA, MENSALÃO E O STF. O RODRIGO VIANA "SACOU" TUDO DO P.I.G!

Cachoeira, Demóstenes, Veja, Mensalão e o STF: faca no pescoço de quem?

DO SITE ESCREVINHADOR

O texto que o Escrevinhador reproduz abaixo merece ser lido com muita atenção. A informação é de que Carlinhos Cachoeira (aquele que a Folha, com deferência, chama de “empresário do jogo”) teria tramado o Mensalão em parceria com Demóstenes Torres (DEM-GO) – o grande tribuno da moral e dos bons costumes.

E mais: a Veja pode ter participado da trama.

Hum…

Em “reportagem” de 2007 (trazia a linda ilustração que observamos logo acima), era assim que a impoluta revista referia-se ao tribuno dos bons costumes: “o incansável senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás.

No Conselho de, digamos assim, Ética do Senado, ele é uma das únicas vozes a exigir investigações sérias e denunciar as manobras para absolver sem apurar. Demostenes Torres entende o que muitos senadores fazem questão de não ver: o Senado está se desmoralizando numa velocidade avassaladora.

 A esperança que resta é que esse pequeno conselho de mosqueteiros da ética consiga derrotar as malandragens do grande Conselho de, digamos assim, Ética do Senado. “ 


Hum, de novo…


Agora algumas coisas começam a ficar claras. Repararam que nas últimas semanas a Folha e O Globo entraram de cabeça no “lobby” para que o julgamento do Mensalão aconteça em maio? Marcaram ate data pra sessão –  dia 18.

Folha, Globo e Veja sabem que o caso Cachoeira embaralha tudo.

Querem que o STF julgue o Mensalão “com a faca no pescoço“, como já disse um ministro.

 O objetivo é claro: esmagar Zé Dirceu e encurralar o PT.


O processo traz, sim, muitas provas de que o PT de fato praticou Caixa 2. Delúbio, aliás, confessa isso tudo (como se precisasse!).

Mas não há nos autos nada que prove a tese do Mensalão!

Pouco importa. O carimbo de “chefe da quadrilha” para Dirceu é tudo o que Veja, Folha e Globo querem.

Não estão preocupados com interesse público. Se não, como explicar que tratem o caso Cachoeira com tanta “discrição”?


Mais que isso. PH Amorim já deu a notícia recebida de uma fonte quentíssima, de que Lula quer as CPIs da Privataria e do Cachoeira.


Agora, eu dou outra informação. A avaliação no PT é de que a CPI do Cachoeira tem mais chance de ser instalada e pode causar mais danos no PIG e na oposição.


Confiram abaixo a notícia que dá pistas do que está em jogo (com perdão do mau trocadilho) nesse episódio. (Rodrigo Vianna)
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Denúncia: Mensalão teria sido “armado” pela dupla Torres e Cachoeira
Por Daniela Novais, no Portal Câmara em Pauta



De acordo com o empresário Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) são os responsáveis pelo o maior escândalo político dos últimos anos, o do Mensalão, que está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode ser julgado ainda neste ano.


Leia a matéria completa »

PRIVATARIA TUCANA. JORNALISTAS SÃO DEMITIDOS. E O PSDB PREGA A LIBERDADE DE IMPRENSA. NA VERDADE A UDN QUER É LIBERDADE "DA" IMPRENSA.

O PRESIDENTE DO PSDB SERGIO GUERRA, PEDE A CABEÇA DE JORNALISTAS. SÃO OS "DEMOCRATAS" QUE SÃO CONTRA O CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA, POR ENTENDER QUE ESTE CONTROLE É CENSURA.



O jornalista Elio Gaspari denunciou hoje a demissão de jornalistas por conta de uma resenha do livro “A Privataria Tucana”.

As cabeças teriam sido pedidas diretamente por Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
Amaury Ribeiro Jr., autor o livro, se pronunciou e criticou a atitude: “Pedir a cabeça de jornalista é um golpe contra a liberdade de imprensa”.

Reproduzimos a seguir a coluna de Elio Gaspari e o comentário de Amaury. (Juliana Sada)
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Patrulha e censura

Por Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo

Diga qual foi a publicação onde aconteceu isso:
Tendo publicado em seu site uma resenha favorável a um livro, ela foi denunciada pela direção de um partido político e daí resultaram os seguintes acontecimentos:


1) A resenha foi expurgada.
2) O autor do texto foi dispensado.
3) Semanas depois o editor da revista foi demitido.



Isso aconteceu na revista “História”, o livro resenhado foi “A Privataria Tucana”, a denúncia partiu do doutor Sérgio Guerra, presidente do PSDB, o jornalista dispensado foi Celso de Castro Barbosa e o editor demitido foi o historiador Luciano Figueiredo.

Em nove anos de poder, não há registro de que o comissariado petista com suas teorias de intervenção na imprensa tenha conseguido desempenho semelhante.


A revista é editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional, que pouco tem a ver com a administração da veneranda instituição. No episódio, sua suposta amizade ofendeu a ideia de pluralidade essencial às bibliotecas.
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Demitidos por resenhar A Privataria Tucana
Da Geração Editorial


Jornalista e editor foram demitidos por escrever e publicar sobre o livro A Privataria Tucana no site da revista História, você concorda com isso? O autor da Privataria, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. não concorda e coloca a boca no trombone.

“Isso mostra a verdadeira faceta de um partido que se diz democrático, é um absurdo essas atitudes vergonhosas e ultrapassadas. Porque eles não respondem as denúncias do livro? Falaram que me processariam, mas até agora nada disso aconteceu, como diz um velho jurista,
‘Contra fatos não há argumentos’.

Pedir a cabeça de jornalista é um golpe contra a liberdade de imprensa, mas infelizmente isso está se tornando uma rotina no país, principalmente quando se produz matérias contra os tucanos, aí você inclui os mais bicudos”, desabafa Amaury.


Leia outros textos de Plenos Poderes

EMIR SADER: QUE TAL A MÍDIA GOLPISTA REPUBLICAR SEUS EDITORIAIS DE 1o DE ABRIL DE 1964?






O golpe e a ditadura foram a desembocadura natural da direita brasileira – partidos e órgãos da mídia, além de entidades empresariais e religiosas. A direita brasileira aderiu, em bloco, ao campo norteamericano durante a guerra fria, adotando a visão de que o conflito central no mundo se dava entre “democracia”(a liberal, naturalmente) e o comunismo (sob a categoria geral de “totalitarismo”, para tentar fazer com que aparecesse como da mesma família do nazismo e do fascismo).

Com esse arsenal, se diabolizava todo o campo popular: as políticas de desenvolvimento econômico, de distribuição de renda (centradas nos aumentos do salário mínimo), de reforma agrária, de limitação do envio dos lucros das grandes empresas transnacionais para o exterior, como políticas “comunizantes”, que atentavam contra “ a liberdade”, juntando liberdades individuais com as liberdades das empresas para fazer circular seus capitais como bem entendessem.

A direita brasileira nunca – até hoje – se refez da derrota sofrida com a vitória de Getúlio em 1930, com a construção do Estado nacional, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, o fortalecimento do movimento sindical e da ideologia nacional e popular que acompanhou essas iniciativas. Foi uma direita sempre anti-getulista, anti-estatal, anti-sindical, anti-nacional e anti-popular.

Getúlio era o seu diabo – assim como agora Lula ocupa esse papel -, quem representava a derrota da burguesia paulista, da economia exportadora, das oligarquias que haviam governado o país excluindo o povo durante décadas. A direita foi golpista desde 1930, começando pelo movimento – chamado por Lula de golpista, de contrarrevolução – de 1932, que até hoje norteia a direita paulista, com seu racismo, seu separatismo, seu sentimento profundamente antipopular.

A direita caracterizou-se pelo chamado aos quarteis quando perdiam eleições -e perderam sempre, em 1945, em 1950, em 1955, ganharam e perderam com o Jânio em 1960 – pedindo para “salvar a democracia”, intervindo militarmente com golpes. Seu ídolo era o golpista Carlos Lacerda. Esse era o tom da mídia –Globo, Folha, Estadão, etc., etc.

Era normal então que a direita apoiasse, de forma totalmente unificada, o golpe militar. Vale a pena dar uma olhada no tom dos editoriais e da cobertura desses órgãos no período prévio ao golpe a forma como saudaram a vitória dos militares. Cantavam tudo como um “movimento democrático”, que resgatava a liberdade contra as ameaças do “comunismo” e da “subversão”.

Aplaudiram as intervenções nos sindicatos, nas entidades estudantis, no Parlamento, no Judiciário, foram coniventes com as versões mentirosas da ditadura e seus órgãos repressivos sobre como se davam as mortes dos militantes da resistência democrática.

Por isso a cada primeiro de abril a mídia não tem coragem de recordar suas manchetes, seus editoriais, sua participação na campanha que desembocou no golpe. Porque esse mesmo espírito segue orientando a direita brasileira – e seus órgãos da mídia -, quando veem que a massa do povo apoia o governo (O desespero da UDN chegou a levar que ela propusesse o voto qualitativo, em que o voto de um engenheiro valesse muito mais do que o voto de um operário.). Desenvolvem a tese de que os direitos sociais reconhecidos pelo governo são formas de “comprar” a consciência do povo com “migalhas”.

Prega a ruptura democrática, quando se dá conta que as forças progressistas têm maioria no país. Não elegem presidentes do Brasil desde 1998, isto é, há 14 anos e tem pouca esperança de que possam vir a eleger seus candidatos no futuro. Por isso buscam enfraquecer o Estado, o governo, as forças do campo popular, a ideologia nacional, democrática e popular.

É uma direita herdeira e viúva de Washington Luis (e do seu continuador FHC, ambos cariocas de nascimento adotados pela burguesia paulista) e inimiga feroz do Getúlio e do Lula. (Como recordou Lula em São Paulo não ha nenhum espaço público importante com o nome do maior estadista brasileiro do século passado, o Getúlio, e tantos lugares importantes com o nome do Washington Luis e do 9 de julho).

É uma direita golpista, elitista, racista, que assume a continuidade da velha república, de 1932, do golpe de 1964 e do neoliberalismo de FHC.


DO BLOG DA HISTORIA

31/03/64 – FOLHA DA TARDE – (Do editorial, A GRANDE AMEAÇA)"... cuja subversão além de bloquear os dispositivos de segurança de todo o hemisfério , lançaria nas garras do totalitarismo vermelho, a maior população latina do mundo ..."

31/03/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, BASTA!): "O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"

31/02/64 – JORNAL DO BRASIL – "Quem quisesse preparar um Brasil nitidamente comunista não agiria de maneira tão fulminante quanto a do Sr. João Goulart a partir do comício de 13 de março..."

1o/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, FORA!): "Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!"

1o/04/64 – ESTADO DE SÃO PAULO – (SÃO PAULO REPETE 32) "Minas desta vez está conosco"... "dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições."

02/04/64 – O GLOBO – "Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada"... "atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso... as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal".

02/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – "Lacerda anuncia volta do país à democracia."

05/04/64 – O GLOBO – "A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista".

05/04/64 – O ESTADO DE MINAS – "Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos". "Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria."

06/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "PONTES DE MIRANDA diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!"

09/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Congresso concorda em aprovar Ato Institucional".


10/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Partidos asseguram a eleição do General Castelo Branco".

16/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Rio festeja a posse de Castelo".

18/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Castelo garante o funcionamento da Justiça".

21/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Castelo diminui nível de aumento aos militares". Corte propõe aumento aos militares com 50% menos do que tabela anterior".

07/10/1984 – O GLOBO – (Do editorial, JULGAMENTO DA REVOLUÇÃO)"...Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um "pronunciamento" ou "golpe" com o qual não estaríamos solidários". "... nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5." "...na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10%..."

"...naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescerá de 96% para 12% ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares".

 "... elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool de 680 milhões para 8 bilhões de litros, e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 90 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 25 milhões para 45 milhões elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares".

 "... há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964 éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2500 dólares".

"...Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto limitar, extingüindo-se os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa.

É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964".

segunda-feira, 26 de março de 2012

LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, NOSSOS JOVENS PROMOVEM O INÍCIO DO FIM DA LEI DA ANISTIA.


VISITEM A PÁGINA http://levante.org.br/wp/

VEJAM QUE AS MUDANÇAS SEMPRE VIRÃO PELA PRESSÃO DAS MASSAS E NÃO TEM NINGUÉM COM MAIS VIGOR PARA ISTO QUE A JUVENTUDE.


 

DO BRASIL DE FATO:

Em Belo Horizonte, torturador esculachado pertencia ao Dops

No Rio Grande do Sul, esculachado é ex-chefe do SNI; em São Paulo, torturador é dono de empresa de segurança
 
Em Belo Horizonte, cerca de 70 pessoas participaram de uma ação de escracho em frente a residência do torturador Ariovaldo da Hora e Silva, na manhã desta segunda-feira (26), no bairro da Graça.

A manifestação contou com faixas, cartazes e tambores, além de distribuirem cópias de documentos oficiais do DOPS, contendo relatos das sessões de tortura com a participação de Ariovaldo, para conscientizar a população vizinha ao criminoso.

Os vizinhos se mostraram surpresos com o fato do Ariovaldo ter sido torturador do Regime Militar. "Não sabia que o Seu Ari era um torturador. Tenho na família  um caso de perseguido pela Ditadura e vou divulgar isso", afirmou um morador da região. O denunciado permaneceu em casa ouvindo e assistindo a manifestação, tendo aparecido na janela por alguns segundos.

Quem é

Ariovaldo da Hora e Silva foi investigador da Polícia Federal, lotado na Delegacia de Vigilância Social como escrivão.Delegado da Polícia Civil durante a ditadura, exerceu atividades no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) entre 1969 e 1971, em Minas Gerais.

Ariovaldo da Hora e Silva consta na obra Brasil Nunca Mais (Projeto A), acusado de envolvimento com a morte de João Lucas Alves e de ter praticado tortura contra presos políticos.Foram vítimas dele Jaime de Almeida, Afonso Celso Lana Leite e Nilo Sérgio Menezes Macedo, entre outros.


Na primeira comissão constituída para tratar do recolhimento dos documentos do DOPS ao Arquivo Público Mineiro (APM), em 1991, ele foi designado para representar a Secretaria da Segurança Pública do Estado de Minas Gerais (SESP). Em 1998, foi Coordenador de Informações da Coordenação Geral de Segurança (COSEG).


EM SÃO PAULO O ESCULACHADO É DAVID DOS SANTOS, O "CAPITÃO LISBOA".
O ESCULACHADO DE SÃO PAULO.


As manifestações, disseram-me alguns jovens, é resposta ao manifesto dos militares de pijama, que tentam barrar a Comissão da Verdade de Dilma.

Mais informações sobre as manifestações em todo o Brasil, você acha aqui no site do Levante.
E mais detalhes sobre as acusações contra o “Capitão Lisboa”, que hoje comanda uma lucrativa empresa de segurança em São Paulo, você encontra no texto da Tatiana Merlino – da “Caros Amigos”, que reproduzo a seguir.

A Tatiana, aliás, lembra-nos que entre os clientes da empresa de segurança Dacala, do “Capitão Lisboa”, estão: Anhanguera Educacional,  Audi Tech, DHl, CSU, Exata Logística, Ford, Fuji, Galvão, Gattaz, Hospital Santa Marcelina, Banco Itaú, Banco Safra, Banco Santander, Jac Motors, Jaguar, JWT e Kia.

Leia a matéria completa »

PRESIDENTA DILMA: DOUTORA HONORIS CAUSA DA UNIVERSIDADE DE NOVA DÉLHI. CHORA TUCANALHA!

À PRESIDENTA DO BRASIL DILMA ROUSSEF  SERÁ CONCEDIDO PELA UNIVERSIDADE DE NOVA DÉLHI, UM DOS MAIORES CENTROS ACADÊMICOS DE EXCELÊNCIA DO MUNDO, O TÍTULO DE DOUTORA HONÓRIS CAUSA.

LOGO APÓS A CERIMÔNIA SERÁ OFERECIDO À MANDATÁRIA MÁXIMA BRASILEIRA, PELO CORPO DOCENTE DA UNIVERSIDADE, UM JANTAR, ONDE PARTICIPARÃO MAIS AUTORIDADES DOS BRICS.

E AGORA TUCANALHA? CADÊ AQUELE PAPO FURRECO DE NÃO PODER VIAJAR FORA DO BRASIL, SER PRESA E O DIABO A QUATRO DE DIFAMAÇÕES, INJÚRIAS E CALÚNIAS, QUE OS BRUCUTÚS DO GRAEFETT ESPALHAVAM NA NET E AS  MATRONAS DA UDN PAPAGAIAVA POR TODOS OS CANTOS?

AVISO AOS UDENISTAS: EM 2014, ESTA BOATARIA NÃO VAI COLAR. AGORA BALADA NO LEBLON NÃO É BOATARIA E A VERDADE FACTUAL.

PORTANTO PODEM IR TIRANDO SEUS EQUINOS PARA FORA DA PRECIPICITAÇÃO PLUVIAL!

FONTE: PTREMDAS13E13NEWS.

JOVENS ARGENTINOS ENGAJAM FORTEMENTE NA POLÍTICA, A OLIGARQUIA TREME E DESTILA O ÓDIO NAS SUAS MÍDIAS.

JOVENS ARGENTINOS DO MOVIMENTO LA CAMPORA.

DO SITE CARTAMAIOR 



A mídia contra a juventude militante na Argentina

Durante a última semana, os meios hegemônicos da Argentina - Clarín e La Nación - dedicaram pujantes artigos de opinião contra a irrupção dos jovens na política e a colocação de muitos deles em lugares próximos ao poder.

 

O alvo preferido destes ataques foi a La Cámpora, a agrupação da juventude kirchnerista, liderada pelo filho da presidenta, Máximo Kirchner, e um dos principais expoentes da renovação política no país. O artigo é de Francisco Luque.

Buenos Aires - “Eu digo a todos os jovens que não se preocupem com as coisas que dizem esses meios de comunicação, eles são centros de emissão de poder que justificaram a ditadura e a repressão; os jovens são o mais maravilhoso deste movimento popular”, afirmou, enfática, a presidenta Cristina Fernández de Kirchner em defesa da militância juvenil que hoje, pela mão do kirchnerismo e depois de décadas de inércia e apatia, regressou à política.


Durante a última semana, os meios hegemônicos da Argentina - Clarín e La Nación - dedicaram pujantes artigos de opinião contra a irrupção dos jovens na política e a colocação de muitos deles em lugares próximos ao poder. O alvo preferido destes ataques foi a La Cámpora, a agrupação da juventude kirchnerista, liderada pelo filho da presidenta, Máximo Kirchner, e um dos principais expoentes da renovação política.


O artigo do Clarín enfatiza a existência de um “gene montonero” que estaria “fatalmente” inscrito no DNA da La Cámpora, como herdeiros daquele movimento dos anos 70. A outra, publicada no La Nación, inscrevia o jovem vice-ministro da Economia, Axel Kiciloff, em uma tradição “judia, marxista e psicanalítica”.


“Kicillof é um acadêmico marxista. Ao doutorar-se defendeu que lorde Keynes era um pensador radical tergiversado pela análise burguesa. Para ele, Stiglitz ou Krugman são quase tão ortodoxos como Mankiw ou Barro.

Nos últimos tempos Kicillof se concentrou mais em Marx. Está aprendendo alemão para lê-lo em sua versão original. Filho de um psicanalista, bisneto de um legendário rabino vindo de Odessa, a genealogia de Kicillof parece ser uma sucessão de dogmas.

 Em seu caso, sustenta que as ciências econômicas, tal como se ensina nas universidades argentinas - ou em 90% do sistema acadêmico internacional -, é a fachada técnica de um aparato de dominação. É a razão pela qual propõe a reforma de todos os planos de estudo”, afirma o artigo titulado “Axel Kicillof, o marxista que substituiu Boudou”, do jornalista Carlos Pagni.

 “É um artigo muito nazista”, contestou a presidenta.


A resposta não se fez esperar. O jovem economista afirmou, no programa 678 da Televisão Pública, que a farra das classes dominantes está terminando.

 “Há uma mudança de época e diante disso eu noto muito desespero. Poderiam dizer quinhentas coisas sobre a matéria que me alude, mas fico com o título. “Quem autoriza esse senhor colocar ‘o marxista Kicillof’? É um adjetivo que foi posto aí para agitar seus próprios fantasmas”.


A volta dos jovens à política é um fenômeno interessante. Nascidos no fulgor das barricadas durante a crise institucional de 2001, os jovens argentinos reestruturaram o conceito de militância. Desde diversas agrupações - universitárias, organismos de direitos humanos (como netos de detidos desaparecidos) e partidos tradicionais - os jovens foram aglutinando-se em um movimento social de massas que teve enorme visibilidade nos últimos anos.


Foram vistos apoiando o governo durante o conflito com o campo em 2008 (momento onde nasce a “militância digital”, com os “blogueros K”), que embora tenha terminado em derrota legislativa foi a “declaração de identidade com o kirchnerismo”, até o apoio presencial e emotivo à Presidenta durante o funeral de Néstor Kirchner.

 Depois, na discussão da “Ley de Medios” e na individualização dos meios hegemônicos, mais que a oposição política, como o inimigo a vencer no confronto pelo “relato”, a estatização dos Fundos de Pensão, a criação do Abono Universal por Filho e até a utilização das reservas do Banco Central para o pagamento da dívida acabaram por formar um mito.


A história terminou aglutinando os jovens, entre outros a La Cámpora, nos momentos mais transcendentais que viveu o kirchnerismo, e foi Néstor Kirchner quem começou a reestruturar e construir esta aliança estratégica. É uma “ponte entre gerações”, dizia.


O certo é que o ataque de certa imprensa à militância jovem é uma intriga. Estes meios, representantes dos setores mais conservadores da sociedade, temem as caras novas ou esperam o pior, enquanto a realidade indica que os jovens ganham dia a dia mais espaço frente os velhos quadros políticos.


La juventud se mueve cada vez más fuerte, de aquellos incautos desinteresados por la política van quedando menos y esto hoy se presenta como la base fundamental del Modelo Nacional. Por eso más que nunca “Cristina, Cristina, Cristina corazón acá tenes los pibes para la liberación”


"Querem converter a La Cámpora em uns monstros", afirmou Kicillof, enquanto rejeitava as acusações que os meios de comunicação fazem sobre a agrupação, sobre ganharem seus espaços sem demasiados méritos.

 "Desde o secundário que não parei de militar. Em 2001 [na crise social de dezembro de 2001] estávamos do lado dos mortos".

 A presidenta enfrentou as acusações com dados: “Eles têm 29 dos 21.332 cargos dirigentes que temos em todo o país. Vão ter que trabalhar um pouco mais para serem tão poderosos”.


“A mobilização requer politização, mas a politização não pode existir sem uma representação conflituosa do mundo, que inclua campos opostos com os quais as pessoas possam se identificar, permitindo dessa forma que as paixões se mobilizem politicamente dentro do espectro do processo democrático”, afirma a cientista política Chantal Mouffe no trabalho “Em torno do político”. Mouffe explica que a atual ênfase no consenso gera sociedades cada vez mais desinteressadas na política, se um ou outro são mais ou menos o mesmo.


Então, o fenômeno juvenil militante na Argentina seria uma anomalia. Assim, enquanto em boa parte do mundo as juventudes desencantadas se manifestam ocupando praças por fora dos espaços políticos, esta militância juvenil o faz por dentro, pertencendo, inclusive, a estrutura do Estado.


Tradução: Libório Junior

A VERDADE DUVIDOSA. A CONVENÇÃO FAKE DO PSDB É UM FIASCO, TANTO PARA CERRA QUANTO PARA O PARTIDO.

CERRA EM UMA CAMPANHA É SINAL DE BAIXARIA.

A VITÓRIA DO CERRA NA CONVENÇÃO FAKE DO PSDB DE SÃO PAULO, ALIÁS ATÉ AS PEDRAS SABEM QUE O PSDB NÃO TEM TRADIÇÃO DEMOCRÁTICA PARA FAZER UMA CONVENÇÃO, ISTO EM QUALQUER ESTADO, EM QUALQUER DIRETÓRIO, FOI POR ASSIM DIZER UMA VERDADE DUVIDOSA. O RESULTADO É PÍFIO.

COM 52 POR CENTO, CERRA FOI INDICADO A CANDIDATO. É EVIDENTE QUE ELE GOSTARIA DE SER INDICADO A CANDIDATO EM UM JANTAR EM ALGUM RESTAURANTE CHIQUE DE SÃO PAULO, COMO FIZERAM NA OCASIÃO DA ESCOLHA DO CANDIDATO DO PSDB A PRESIDENTE EM 2006.

UM NOME QUE TEM O RECALL QUE TEM O DE CERRA DENTRO E FORA DO PARTIDO, SER REJEITADO POR 47  POR CENTO DE  6 MIL E POUCOS FILIADOS , CONSEGUIDOS NA ÚLTIMA HORA, NÃO É BOM PRENÚNCIO PARA O CANDIDATO DA DESAGREGAÇÃO.

ESTE ACONTECIMENTO FOI AO MEU VER UMA ACACHAPANTE DERROTA PARA O CANDIDATO DA EMPÁFIA E DA DISCÓRDIA.

TORÇAMOS AGORA, PARA QUE O POVO PAULISTA, PERCEBA O QUÃO OPORTUNISTA É ESTE SENHOR E QUE SUA INTENÇÃO É APENAS USAR A PREFEITURA DE SÃO PAULO, PARA NOVAMENTE CATAPULTAR O SEU NOME PARA A ELEIÇÃO  À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E O REJEITE  DEMOCRATICAMENTE NAS URNAS.

domingo, 25 de março de 2012

A FOLHA ENGANOU LEITORES SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NO GOLPE DE 64 E SEU EXTREMISMO DE DIREITA ATÉ 2006, ANTES DA BLOGSFERA PROGRESSISTA CONSOLIDAR-SE.

A FOSSA DE SÃO PAULO.

CÃES DE GUARDA, TEXTO DE PARTE DO LIVRO DE BRATRIZ KUSHNIR COPIADO DO BLOG  CONVERSA AFIADA:

Cães de Guarda – Jornalistas e Censores, do AI5 à Constituição de 1988
Kushnir, Beatriz – Editora Boitempo, março de 2004
- Beatriz Kushnir é mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense e doutora pela UNICAMP

Kushnir trata da correlação que havia entre os jornalistas e os censores. Uma relação tortuosa, onde, ora, jornalistas iam para aparato estatal, e censores iam para as redações.
Resumi ponto a ponto. Segue a analise com comentários meus. (Em itálico, citação do original).


1.) Pág 42 – Sobre a tese de Mino Carta de que não havia censura aos grandes jornais.  A autora cita o censor do Estadão, uma de suas inúmeras entrevistas, e derruba o argumento utilizado principalmente pelo Estadão para sustentar que o jornal lutou pela democracia: “Para o censor Coriolano Loyola Cabral Fagundes , que atuou no Estadão na época, a tática de utilizar as receitas de bolo e os poemas era, na visão da censura, uma permissão ao jornal.”

2.) Pág 44 – A autora defende que a autocensura adotada pelos jornais, se não simpáticos ao regime, se tornaram historicamente ligados ao processo que nele resultou, foi o  recurso  predominante na época.  Ela cita Bernardo Kucinski: “A autocensura determinou o padrão de controle de informação durante quinze anos de ditadura militar [...] A autocensura é a supressão intencional da verdade ou de parte pelo jornalista ou pela empresa jornalística, de forma a iludir o leitor ou privá-lo de dados relevantes. Trata-se de uma importante fraude [..] um crime intelectual.
3.) Pág 49 – A autora reproduz trechos de uma circular de Sette Câmara para aplicar a autocensura no JB:  “Em teoria há plana liberdade de expressão. Mas na prática o exercício dessa liberdade tem que ser pautado pelo bom senso e pela prudência [...] O JB teve uma parte importante na Revolução de 1964 e continua fiel ao ideário, que então pregou. Se alguém mudou foram os líderes da Revolução. [Nesse sentido] deverão sempre optar pela supressão de qualquer notícia  que possa representar um risco para o jornal.”

4.) Pág 51 – A autora cita texto incrível de Jânio de Freitas na Folha, na semana em que se lembrava dos 30 anos do AI5. Ele diz:  “Não seria possível ser contra o AI-5 sem ser contra o regime. E a imprensa , embora uma ou outra discordância eventual, mais do que aceitou o regime: foi uma arma essencial da ditadura.

5.) Pág 189 – Walter Clark aparece como herói da autocensura na Globo. O Padrão Globo de Qualidade, assim como o memorando do JB que tinha o mesmo nome, veio para blindar a emissora de problemas com o Governo, da qual era aliada.  Ele diz sem corar que contratou um censor profissional para revisar toda a programação. “Não iria oferecer meu pescoço em holocausto, para ele [Dias Gomes] posar de campeão da liberdade. Contratei um ex-diretor do Departamento de Censura da Guanabara, Ottati, e o coloquei ali com a missão de ler tudo que ia para o ar, fazendo a censura mais rigorosa que era possível.”

6.) Pág 203 – Boris Casoy, editor-responsável pela Folha entre 77 e 84, revela a Kushnir que tinha uma relação “cordial” com seu censor, Richard Bloch. A relação se tornou quase de amizade: “Após deixar o Serviço de Censura, Bloch um dia ligou para Casoy, queria conhece-lo, saíram para almoçar”.

7.) Pag 214 – Kushnir cita a “Regra do Jogo”, livro de Claudio Abramo, onde o jornalista explica que é um equívoco da esquerda achar que é o Estado quem censura. Segundo  Abramo, quem censura são os donos de jornal.
(A proposito, não deixe de ler
editorial do Mino Carta desta semana: trata de Claudio Abramo)

8.) Pág 221 – A autora volta a citar  “Regra do Jogo”, onde Abramo lamenta o dia em que foi parar na Folha: “ Às vezes, acho que ter ido para Folha foi um dos maiores erros que cometi na vida, pois ajudei muito o jornal e hoje sou marginalizado”.

9.)Pág 222 – Para fazer um contraponto a Abramo, Kushnir cita outro autor recorrente no livro, B. Kucinski, para quem Abramo se tornou um homem amargo, quase infeliz:  “Abramo desperdiçou energia tentando inutilmente reeducar os donos da imprensa brasileira, fazer deles uma elite educada para um espaço público republicano e o compromisso social”.  

10.) Pág 225 – Kushnir reproduz pensamento de Mino Carta sobre a demissão de Abramo, no episódio que envolveu artigo de Lourenço Diaféria. Abramo teria saído por exigência do Ministro da Guerra, Silvio Frota. Porém, dias depois, Frota caiu, como Mino havia previsto, em conversa com Otávio Frias. Mesmo depois da queda de Frota, Abramo não retornou à redação. Abramo diz em seu “A Regra do Jogo” que saiu porque ficou forte, e se ficou forte, eles, os donos, eliminam.

11.) Pág 229 – Kushnir explica em nota que Otávio Frias pai e filho, não quiseram dar entrevista.

12.) Pág 233 – A autora traz entrevista com o jornalista Carlos Brickmann que fala da fase sinistra da Folha da Tarde de 1967 a 1969. Ele explicita o caráter comercial da empreitada que servia para competir com o Jornal da Tarde, de Mino Carta.  Brickmann deixa clara uma característica marcante de Frias, pai: “Naquela época, ele [Frias] disse na minha frente que, em primeiro lugar,  ele era criador de pintos, em segundo, comerciante, em terceiro, industrial, em quarto, nada, em quinto, nada, em sexto, jornalista [...] O Jorge Miranda Jordão me contou numa conversa de bar que Frias o chamou para fazer um jornal de esquerda. Ele gostou da ideia e fez [...] Não era nada, exceto oportunismo mercadológico”.

13.) Pag 273. Kushnir cita o jornalista Antônio Carlos Fon, de “Tortura: a histórica da repressão política no Brasil”, onde o autor acusa a Folha da Tarde de usar suas caminhonetes para transportar presos do DOI-CODI. A autora mostra que carros da  Folha foram queimados por militantes de esquerda entre 21/9/1971 à 25/10/1971, em represália. Fon ainda acusa a Folha de entregar a direção da Folha da Tarde aos agentes da repressão, que fizeram dele instrumento de propaganda e colaboração com os militares ligados à tortura.

14.) Pág 300. Sobre o justiçamento do empresário Henning Boilesen, da Ultra Gás, notório colaborador do regime. A autora traz entrevista com Ivan Seixas, militante do MRT, preso no dia 17 de abril de 1971, então com 17 anos, com seu pai, também militante. Ivan foi acusado de participar do assassinato do empresário. E conta que às 12h do dia 17, se encontrava dentro de uma viatura policial quando leu na Folha da Tarde a notícia da solução do caso Boilesen e do assassinato de seu pai. Ao retornar à OBAN ainda encontrou o pai vivo. Dias depois a profecia do jornal se cumpriria.

15.) Pág 318. O “Jornal de Maior Tiragem”, como ficou conhecida A Folha da Tarde. Sobre a trinca que passou a comandar o jornal em julho de 1969, o editor chefe Antônio Aggio Jr, Secretário Geral Horley Antônio Destro e o Chefe de Reportagem Carlos Dias Torres. A autora usa entrevista que fez com Ítalo Tronca, jornalista remanescente da redação progressista da Folha da Tarde: “Ele [Aggio] trazia para dentro da redação um estojo que parecia um violão. Não sabíamos o que era. Mas ele gostava de exibi-lo na sua sala: uma carabina turca.
Nós não sabíamos de onde vinha essa gente [Aggio, Horley e Torres]. O Horley vinha armado de uma automática. Torres era relações-públicas do IV Comar e fazia um gênero amigo. Os outros dois eram acintosamente policiais
”.

16.) Pág 320. Kushnir lembra que nos aniversários do jornal, comemorados sempre no dia 1º de julho com um almoço na sede, os donos do jornal se reuniam com expoentes da ditadura. Como o coronel Lepiane que o jornal considerava “um dos mais respeitados e estimados oficias do Estado Maior [...] um dos principais integrantes das Forças Armadas que acorreram ao chamado do povo , em 1964[...]”. É o que disse texto do jornal sobre a    posse do militar na superintendência da PF de São Paulo, isso já em 1974.

17.) Pág 322. Boris revela textualmente em entrevista que “o jornal (Folha) decidiu não enfrentar o regime. Fez autocensura”.

18.) Pág 323. Tonico Ferreira conta em entrevista que havia ameaças de bomba na redação. E que os funcionários jamais eram avisados, nunca foram retirados do local. Diz ainda, assim como Ítalo Tronca, que  era normal ver armas na mesa dos diretores.

19.) Pág 324. O decálogo de nove pontos. Além de tudo eram geniais os diretores da Folha da Tarde. Seguiam nove normas que formavam o decálogo do jornal:
I- Desarticular as agressões alienígenas e suas alianças.
II- Conter a corrupção em todas as suas formas.
III- Combater a desordem econômica.
IV- Incentivar o desenvolvimento.
V-Apoiar a livre iniciativa.
VI- Manter a paz social.
VII- Valorizar o homem brasileiro.
VIII- Fortalecer a segurança nacional.
IX- Assegurar o prestígio internacional do país, como um jornal a serviço do povo

20.) Pág 327. Com base em entrevista de Carlos Antônio Guimarães Sequeira, ex-agente do DOPS e  editor de internacional da Folha da Tarde, Kushnir relaciona os policiais que ocupavam altos postos na redação. Aggio tinha um cargo administrativo na Polícia; o coronel da PM Edson Correia era repórter de geral; o delegado Antônio Bim esteve por algum tempo no jornal. O chefe de reportagem Carlos Dias Torres era investigador de polícia.

21.) Pág 332. Otávio Frias assina o único editorial de sua vida para repudiar a ação contra as caminhonetes da empresa. Nesse texto ele reafirma cada linha do que diziam seus jornais: o alinhamento com a ideologia do regime militar.

22.) Pág 337.  Mino Carta explica o verdadeiro motivo do afastamento de Abramo já que Frota, seu suposto carrasco, caiu dias depois de seu afastamento. Para Carta, Abramo tinha convicções fortes, e ocupava um posto que pertencia ao “herdeiro natural”. Mino é enfático:  “Otavinho talvez sofra, em um silêncio que não concede sorrisos de Gioconda, a sua condição de diretor por direito divino.  Sempre lhe faltará a certeza de que foi para o trono por mérito próprio, e não por ser filho do patrão. O Projeto Folha valeria, assim, para demonstrar que ele está no lugar certo – quer dizer, serviria para minorar a culpa”.

23.) Pág 339. Sobre o “”Projeto Folha”, o jornalista Carlos Carlos Eduardo Lins e Silva diz: “O projeto é uma ‘ideologia jornalística’ criada para dar legitimidade a um grupo jovem, inexperiente e sem o carisma que muitos chefes de redação tinham na imprensa brasileira.” Para Mino, o Projeto é a submissão do jornal ao marketing, um jornal feito para vender.


24) Pag 349. Por fim a autora cita Francisco Weffort, que: “A tradição liberal gosta de definir os partidos como partidos de opinião. E que dizer da tradição da imprensa moderna senão enraizada, também no prestigio da opinião? Se os partidos são de opinião e os jornais também são de opinião, nada surpreendente se estes ás vezes se comportarem como aqueles.”

Ou, como diria a Judith Brito, da ANJ: o PiG (*) é a verdadeira oposição.


sexta-feira, 23 de março de 2012

FRANK SINATRA PRESTA HOMENAGEM AO AECINHO E À RÁDIO ARCO-ÍRIS.

J. P MORGAN FECHA CONTA DO VATICANO. A VELHA SUSPEITA DESDE JOÃO PAULO I, QUE MORREU POR QUERER SABER SOBRE A LAVANDERIA DO IOR.

PAPA BENTO XVI.

E A NOTÍCIA DEVERIA SER VELHA SE O PAPA JOÃO PAULO I NÃO TIVESSE "MORRIDO" 30 DIAS APÓS A POSSE E TER ANUNCIADO UMA DEVASSA NO IOR( INSTITUTO PARA OBRAS  RELIGIOSAS, O  BANCO DO VATICANO) GRIFO MEU PTREMDAS13E13.

COM  INFORMAÇÃO DO JORNAL DE NEGOCIOS DE PORTUGAL

A filial italiana do JPMorgan anunciou ao Vaticano que irá encerrar a sua conta no próximo dia 30 de Março. Na origem do encerramento está o banco IOR, banco do Vaticano, não ter fornecido informações consideradas importantes pelo norte-americano.
Numa carta enviada em Fevereiro, o banco norte-americano anunciou que a conta do IOR, banco do Vaticano, será encerrada devido a falhas de comunicação de informações obrigatórias segundo a lei contra a lavagem de dinheiro, de acordo com o “Expansión”.

O que provocou a decisão do
JPMorgan foi o facto do IOR não ter respondido aos pedidos de mais informação sobre alguns pagamentos transferidos da sua conta na filial de Milão, revela o JPMorgan, recordando que as actividades bancárias da sua filial estão reguladas “tanto pelas leis do Estado italiano como pelos seus regulamentos internos”.

O banco explica que, após ter recebido uma justificação insuficiente da parte do IOR, o que viola as normas vigentes, considera que “não tem informação suficiente para continuar a oferecer o serviço” à conta do Vaticano, segundo a carta citada pelo “Expansión”.

O banco do Vaticano, que é cliente do JPMorgan desde 2009, está a ser investigado já há algum tempo pela Procuradoria-Geral de Roma por alegadas violações da lei contra a lavagem de dinheiro.

No seguimento das investigações, o banco norte-americano classificou em 2010 a conta do Vaticano de “alto risco”, e avançou uma série de obrigações relativas a informações adicionais que o IOR teria de fornecer.

A conta do banco do Papa tem uma característica particular: todos os dias o seu saldo é posto a zero e os montantes são transferidos para a conta que o IOR tem no JPMorgan em Frankfurt. No último ano e meio movimentaram-se mais de 1,5 mil milhões de euros.

Em Outubro de 2011, após o pedido de informações sobre o IOR pela Procuradoria de Roma, o banco central italiano, Bankitalia, solicitou ao JPMorgan mais informação sobre o funcionamento da conta IOR. Por sua vez, o banco norte-americano transmitiu o pedido de informação ao Vaticano, o qual se negou a fornecer tais informações.

A imprensa italiana destaca que a decisão do JPMorgan é um sério obstáculo ao pedido do Vaticano para ser incluído na “Lista Branca” da
OCDE, ou seja, na lista de países que estão na primeira fila contra a lavagem de dinheiro, de acordo com o "Expansión".