Lancellotti: "Nossa imprensa é prostituta"
A entrevista dada pelo padre Júlio Lancelloti ao site Vermelho traz exemplos de como algumas relações são estabelecidas entre certas elites brasileiras – o que inclui algumas estrelas do jornalismo empresarial.
O padre, “alvo de uma campanha abjeta da mídia por seu trabalho na Pastoral da Rua”,
segundo o Blog do Miro, afirma na entrevista que “é elogio dizer que ela (a imprensa) é burguesa, não qualifica precisamente.
A entrevista dada pelo padre Júlio Lancelloti ao site Vermelho traz exemplos de como algumas relações são estabelecidas entre certas elites brasileiras – o que inclui algumas estrelas do jornalismo empresarial.
O padre, “alvo de uma campanha abjeta da mídia por seu trabalho na Pastoral da Rua”,
segundo o Blog do Miro, afirma na entrevista que “é elogio dizer que ela (a imprensa) é burguesa, não qualifica precisamente.
A nossa imprensa é prostituta”.
Digo mais: é pouco dizer que nossa imprensa é prostituta. Ela beija o leitor na boca com sua boca suja de dinheiro sujo.
O padre fala em articulações entre alguns desses tubarões da grande mídia brasileira – Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, José Nêumanne Pinto – juntamente com Andrea Matarazzo.
O padre fala em articulações entre alguns desses tubarões da grande mídia brasileira – Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, José Nêumanne Pinto – juntamente com Andrea Matarazzo.
Essas articulações, que teriam incluído depois outros nomes, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, formara, segundo Júlio Lancelloti, uma frente de defesa da prefeitura de São Paulo contra a Pastoral da Terra.
Um grande conglomerado dos grandes conglomerados.
Um gigantesco monopólio midiático e ideológico, a já tantas vezes lembrada ditadura do pensamento único.
O que o padre descobriu agora já é sabido há muito tempo.
Aos poucos, devido ao acirramento das contradições entre o jornalismo ativista e o jornalismo prostituto, toda a sociedade começa e começará a dar-se conta.
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