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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FEBEAPA DAS DONDOCAS DESLUMBRADAS DE SÃO PAULO QUE A FSP COLOCA EM EVIDÊNCIA.


ESTAS DONDOCAS QUE FAZEM PARTE DESTA ELITE PRECONCEITUOSA, BRANCA E SEPARATISTA DE SÃO PAULO E QUE FALAM EXATAMENTE O QUE QUEREM OUVIR OS DONOS DA FOLHA DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO, SÃO POSTAS EM EVIDÊNCIA PELO REFERIDO JORNAL. NÃO FALARAM NADA COM NADA, ABAIXO VOU PUBLICAR O QUE ESTAS MULHERES DEVERIAM  SE PREOCUPAR E DISTO, SÁUDE PÚBLICA, SEI QUE ELAS NÃO ENTENDEM BULHUFAS.

A RESPEITO DISTO O BLOG BRASILMOBILIZADO 
RELEMBROU A TEMPO UMA MÚSICA DO GRUPO LÍNGUA DE TRAPO QUE FALAVA SOBRE ESTES MESMOS FATOS DE AGORA, SÓ QUE NOS ANOS 80. PROFÉTICO!



Profundamente preocupadas com o menor carente

As senhoras abastadas promoveram um coquetel beneficente
Nada a rigor, tudo simples emodesto


Vestiu-se Clodoviu, Laurent, Dior
E o tal "coq" foi um sucesso


Presente de A a Z desfilaram pelo flat da supimpa anfitriã
E por incrível que possa parecer


O problema do pivete foi lembrado en passant
E entre uma e outra contribuição tão decisiva

Tome chivas, tome chivas
Com a sensação do dever cumprido

E estando resolvido o destino da criança infeliz
Rumaram todas para um merecido descanso em Paris
E

No mesmo dia, sorry periferia, foram todas a Paris

AQUI ESTÁ UM ASSUNTO QUE ESTAS IDIOTAS DESOCUPADAS DEVERIAM DISCUTIR LÁ NO CHÁ DAS 5 DELAS:

FILAS DA MORTE NA SAÚDE PÚBLICA, OU TAXAÇÃO SOBRE BANCOS E REMESSAS AO EXTERIOR?


Em 2007, uma coalizão de partidos e forças conservadoras extinguiu a CPMF no Brasil: R$ 40 bilhões por ano foram subtraídos do dia para a noite do orçamento federal sem que se medissem as consequências para a saúde pública.


O jogral midiático conservador alegava que a contrapartida vantajosa viria da redução do ‘custo Brasil'.

 Não há registro de abatimento de preço de qualquer empresa a partir dessa decisão. Na verdade, a taxa irrisória de 0,37% sobre o cheque penalizava apenas grandes transações, ademais de dificultar a circulação do dinheiro ilegal e a sonegação embutida na prática do caixa 2 .
Cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto de renda no Brasil. Nunca.


O financiamento da saúde pública voltou agora à discussão no Congresso com o debate em torno da emenda 29, que disciplina a destinação de verbas federais ao setor. Corajosamente, o PT advoga a criação de uma taxa específica sobre o lucro bancário e sobre as remessas de lucros do capital estrangeiro para suprir a extinção da CPMF.


A cantilena do ‘custo Brasil' afia as garras midiáticas em direção contrária: mais uma vez tentará convencer a classe média a rechaçar a taxação obre os ricos, independente da fila da morte enfrentada pelos pobres no funil do SUS.

Se quiser vencer a disputa o PT precisará afrontar o mito neoliberal, radicalizado pelo Tea Party nos EUA, que demoniza os fundos públicos e engessa a ação do Estado na economia.


Alguns dogmas que devem ser desmascarados no caso brasileiro:
a) a carga fiscal do país, da ordem de 35% do PIB, cai substancialmente quando descontados subsídios e incentivos ao setor privado;


b) debitados, por exemplo, os 6% do PIB entregues aos rentistas no pagamento do juro da dívida pública, a carga líquida já cai a 29%;


c) cerca de 44% da carga fiscal brasileira advém de imposto indireto embutido nos produtos de consumo, pesando assim proporcionalmente mais no orçamento dos pobres do que no dos ricos;


d) levantamento feito pela instituição inglesa UHY demonstra que a alíquota fiscal máxima brasileira é uma das mais amigáveis do mundo com os ricos, situando-se em 54º n ranking de intensidade;


e) pesquisa do Inesc de 2007 mostra que o lucro dos bancos brasileiros aumentou 446% entre 2000 e 2006, enquanto o IR do setor só cresceu 211%: em termos absolutos os assalariados pagam quatro vezes mais imposto que os bancos;


f) por fim, cabe lembrar que as remessas de lucros e dividendos do capital estrangeiro crescem explosivamente nas contas nacionais: somaram US$ 30,4 bi em 2010, salto de 20,4% sobre 2009.

CARTA MAIOR.

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