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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BELLUZO EM 2004, JÁ ANTEVIA O QUE BC DO BRASIL DEVERIA FAZER. ESTA "THE ECONOMIST" É TITICA DE GALINHA!

BELLUZO EM 2004. SÁI PRÁ LÁ "ECONOMIAS RODAS PRESAS."

ESTA TAL DE "THE ECONOMIST", REVISTA PREFERIDA DE 11 ENTRE 10 NEOLIBERAIS, SUGERE QUE O O GOVERNO BRASILEIRO, ABANDONOU AS METAS DE INFLAÇÃO E QUE O BACEN PERDEU A INDEPENDÊNCIA. E DAÍ? BANCOS CENTRAIS TÊM QUE EXECUTAR A POLÍTICA DO GOVERNO E NÃO A DO MERCADO. QUE DANE-SE ESTA TAL DEPENDÊNCIA DO BACEN.

O PROFESSOR BELLUZO JÁ ADVERTIA SOBRE ESTAS METAS DE INFLAÇÃO EM 2004. NÃO SE CURA O DOENTE COM UM REMÉDIO QUE ELE TEM ALERGIA. E CRESIMENTO E PLENO EMPREGO, TEM ALERGIA A ARROCHO FISCAL.
 CONFIRA AQUI A ENTREVISTA DO PROFESSOR BELLUZO NO JORNAL HORADOPOVO  :

Professor Belluzzo, em entrevista ao HP, condena metas de inflação:


“O regime de metas de inflação abafa o crescimento econômico”
De acordo com o economista, “a taxa de juros real de 10% é incompatível para desencadear investimentos e resolver problemas de infra-estrutura como energia, transporte e saneamento”  


A taxa de juro real de 10% é incompatível para desencadear in vestimentos, para resolver problemas de infra-estrutura como energia, transporte, saneamento, entre outros, previstas inclusive nas Parcerias Público-Privadas, uma vez que quanto mais altas são as taxas de juros mais difícil fica tanto para o governo quanto para os investidores. Os juros altos estão dificultando os empresários a tomarem créditos, prejudicando os investimentos”, afirmou ao HP o economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo. 


O economista avalia que a elevação da taxa Selic para 16,25%, decidida na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, vai inibir os investimentos produtivos.


Belluzzo considera “uma ilusão” a proposta da equipe econômica de aumentar o superávit primário (receita menos despesa, exceto os juros) como forma de segurar a taxa básica de juros: “A taxa de juro tem a ver com o equilíbrio precário da balança de pagamentos, pois com a abertura financeira o grande aplicador pode preferir mudar para outra moeda. Não adianta elevar superávit primário, que é feito em cima de receita fiscal, arrecadada em cima de quem trabalha, dando um efeito depressivo. É uma política de cachorro correndo atrás do próprio rabo. Não vai a lugar nenhum”.


Os juros altos têm um reflexo direto no exponencial crescimento da dívida pública, que “no início do Plano Real estava em R$ 64 bilhões - diz Belluzzo - e hoje está em cerca de R$ 1 trilhão”, que, em um ciclo vicioso,  “suga bilhões de recursos para pagamento de juros”. Apenas com o aumento 0,25% na taxa Selic vai causar um rombo nos cofres públicos de mais R$ 300 milhões anuais, pois metade dos títulos públicos são indexados por esta taxa.


O regime de metas de inflação, para Belluzzo, é totalmente incompatível com uma política de desenvolvimento, “é uma coisa burra”. “O objetivo da política monetária é ter uma referência para manter uma estabilidade da moeda. Já teve o padrão ouro, agora é a meta de inflação, adotada no Brasil em torno de 4% ao ano.

 Então você fica preso numa armadilha incompatível com uma política de crescimento. O regime de metas abafa o crescimento. Nesse modelo você não crescerá mais do que 3% ao ano”, frisou o economista, acrescentando que a política de metas “é claramente inadequada ás necessidades da economia brasileira”. Ele ressaltou que o país não pode ficar represado nesse tipo de “estabilidade”.

Belluzzo disse que o incipiente crescimento econômico foi puxado pelas exportações, destacando, contudo, a necessidade de investimentos no mercado interno, porque senão “esse crescimento vai perder força, pois somente com exportações não se consegue alavancar a economia. Mesmo assim, o crescimento já está em desaceleração. Setores que cresceram no período recente estão começando a perder vitalidade, como é o caso da siderurgia.

 O crescimento da renda foi muito pequeno e na questão do emprego aconteceu uma formalização de pessoas que já estavam trabalhando”.

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