Minha lista de blogs

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FOLHA DE SÃO PAULO DE SACO CHEIO COM AÉCIO. "É ISSO AÉCIO?"

KAFUNGA, EX GOLEIRÃO DO GALO MINEIRO. NÃO BEBIA NÃO FUMAVA, ENFIM, UM GRANDE ATLETA.

SENADOR AÉCIO NEVES. O ÚNICO ATLETISMO QUE ELE PRATICA É O ALTEROCOPISMO E GUIAR LAND ROVER COM A CACHOLA CHEIA.

DA FOLHA  DE SÃO PAULO, COM INFORMAÇÕES DO BLOG MINAS SEM CENSURA:
ombudskvinna da Folha de São Paulo criticou os textos de Aécio, por serem meramente autolaudatórios, agora foi a vez de um dos editorialistas vir rasgando em cima do senador mineiro.
Transcrevemos abaixo o editorial desta quinta-feira, 13 de outubro, em que Ricardo Melo, depois de ler a entrevista de Aécio ao “Estadão”, confirma nossas críticas: não tendo projeto, seu discurso é vazio e redundante.
Até o título é sugestivo: É isso, Aécio?
O efeito do tucano em Minas se revela amplamente: um estado quebrado, endividado, vulnerável (acima da “média” brasileira) às crises internacionais.
É importante existir oposição e que esta se manifeste.  Com conteúdo. Isso ele não tem. A marca de Aécio Neves é esta: ele quer o poder pelo poder. Para isso se molda a qualquer projeto. Ou seja, ele pede cheque em branco, assinado, para todo mundo. Quem se dispõe?
 ___________________________________________

RICARDO MELO
(Folha de São Paulo, 13/10/2011)
É isso, Aécio?


SÃO PAULO - Por ossos do ofício, resolvi ler a entrevista concedida pelo senador tucano Aécio Neves ao "Estado de S. Paulo", publicada no domingo passado. Esperava identificar ali alguma ideia relevante, a favor ou contra, pouco importa, mas alguma ideia capaz de estimular o debate político. A depender do vazio demonstrado pelo eventual adversário, o PT pode dormir tranquilo por vários anos no poder.
Globalizadas ou não, até novelas e pessoas de instrução modesta incorporaram ao repertório assuntos como recessão e estratégias de crescimento; soluções para evitar o desemprego; Ocupe Wall Street; União Europeia; crise financeira global; corrupção; quebradeira de bancos.
Não seria exigir demais que alguém, no enésimo lançamento de sua candidatura à Presidência, apresentasse opiniões sobre este universo tão vasto. Duas penosas páginas depois, a decepção é absoluta.
Em vez disso, nós e a repórter somos maltratados por frases como: "Decisão correta no momento errado é uma decisão errada"; "Será o futuro versus o passado"; "Ou vamos todos unidos de verdade ou não teremos êxito"; "Política é arte de administrar o tempo"; "O projeto original que trouxe o Brasil até aqui é do PSDB, mas o que está em execução agora é um software pirata".
Ao longo do palavrório, nem mesmo a lógica fica de pé. Aécio defende a ênfase no "legado do PSDB e do nosso futuro", mas diz que o principal desafio dos tucanos é "refundar o PSDB em seu discurso". Entendeu?
Bandeira mesmo, apenas uma. "Vamos lutar contra o aparelhamento da máquina pública", como se os tucanos fossem virgens à beira do altar, ou como se dirigir um país fosse tão simples quanto escapar de um bafômetro. Ainda assim, e supondo que o desejo fosse sincero, desaparelhar a máquina a favor de que plataforma, de que propostas, de que objetivos, de que projeto social?
É mais simples convocar Carlos Lacerda para ocupar a tribuna.





 

Nenhum comentário:

Postar um comentário