UM COLLOR DE MELO COM MAIS IDADE. NÃO DEVERIA NEM PENSAR EM GABARITAR-SE A SER CANDIDATO À PRESIDÊNCIA, QUANTO MAIS SÊ-LO.
ISTO PERTO DA LISTA DE FURNAS É COISA DE JARDIM DE INFÂNCIA.
TUCANOS TREMEI!
Tucanos tremem
O Ministério Público Federal (MPF-RJ), sob responsabilidade da procuradora Andréia Bayão, concluiu o inquérito que apurou as denúncias contidas na chamada Lista de Furnas. O mesmo já foi remetido à Justiça.
Registre-se: o procedimento investigativo aberto no estado do Rio de Janeiro orientou-se para o conteúdo da lista, ou seja, para os repasses de Furnas a políticos da base do então presidente FHC, notadamente para o pessoal do PSDB e PFL (hoje, DEM). Já não se tratava mais de discutir a autenticidade da lista.
No jargão jurídico, essa era uma questão “pacificada”, com o laudo 1097/2006 do Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Diretoria Técnico Científica, subordinada à Polícia Federal. A lista não era uma montagem, como os tucanos e seus aliados tentaram desqualificá-la à época.
Como a investigação e respectivos indiciamentos correm em segredo de justiça, ainda não há como saber o conteúdo. Mas a movimentação de políticos do PSDB e do DEM, a partir de outubro do ano passado, indica que todos estão preocupados. A saber: em outubro, a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu o polêmico Nilton Monteiro por um motivo questionável, mas usaram essa prisão para tentar coagí-lo a se retratar da acusação contida na lista e incriminar o deputado petista Rogério Correia.
Em seguida, a revista Veja, conhecida por sua linha oposicionista marrom, ao PT e aos seus governos, requenta matéria sobre a suposta inautenticidade da “lista de Furnas”, baseando-se em perícia feita em uma cópia xerox, e não no original. Depois, líderes nacionais do PSDB estiveram em Minas para solicitar à Assembleia Legislativa que investigasse a acusação da Veja de que Correia, do PT, teria encomendado a fraude da citada lista.
Agora, o que surge é o seguinte: no final de semana, a mídia comercial deve divulgar um laudo contratado no exterior, pelos tucanos, documento este que volta à carga contra a autenticidade da famosa “lista”. Ou seja, querem confrontar o INC novamente. Puro sinal de desespero, em face do desfecho das investigações do Ministério Público Federal.
É bom lembrar também: o deputado estadual do PMDB mineiro, Antônio Júlio, apresentou recibo comprovando informação contida na lista. Ele próprio recebeu recursos da estatal.
Não está descartada a hipótese de que a revista Veja apronte mais alguma das suas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário