Marcio LacERDA, trairão do PSB
Saida em bloco: Com trairagem, M arcio Lac ERDA, do PSB consegue a unanimidade.
Arrogância e prepotência do Prefeito do PSB de BH, motivaram pedido de
demissão em massa de seus colaboradores na prefeitura de BH. Agora, ex
colabvoradores.
A Prefeitura de Belo Horizonte está esvaziada e sem boa parte do seu
corpo técnico.
A decisão do prefeito Marcio Lacerda (PSB) de não aceitar a coligação do
seu partido com o PT na chapa de vereadores, com o consequente rompimento entre
as duas legendas, levou vários técnicos e secretários ligados ao PT a deixarem
a prefeitura.
A decisão da
saída, em bloco, foi anunciada por volta das 14h desta quinta-feira. O
presidente da Prodabel, Paulo Moura, entregou ao prefeito uma carta que explica
as razões da saída. O documento é assinado pelos demissionários petistas.
“As opções
políticas explicitadas nos últimos dias não nos deixam alternativa a não ser a
de entregar os cargos neste momento, em caráter irrevogável”, diz um trecho da
carta.
Em seguida:
“Por uma questão de responsabilidade profissional e compromisso com a cidade,
colocamo-nos à disposição de V. Exa. para indispensável transição”.
Entre as
saídas, a que mais surpreendeu Lacerda foi à do secretário de Finanças, José
Afonso Bicalho. Pela importância do cargo, o prefeito chegou a pedir-lhe que
repensasse a decisão. Bicalho manteve o pedido de demissão, mas ficará
temporariamente na prefeitura, juntamente com o procurador-geral Marco Antônio
Rezende, os dois farão a transição.
A conversa
de Lacerda com seus colaboradores na PBH, agora ex-colaboradores, foi tensa e
provavelmente o momento mais difícil do prefeito no cargo desde a sua posse, em
janeiro de 2009. Em determinado momento, o prefeito do PSB cobrou dos petistas
o fato de não ter sido defendido por eles no auge da disputa com o
vice-prefeito Roberto Carvalho. E
m novembro
do ano passado, a mando de Lacerda, vários dos assessores que atuavam na
vice-prefeitura foram exonerados.
A decisão tornou ainda mais turbulenta a
relação entre Lacerda e Carvalho, que na época classificou o ato como “desleal”
e “desrepeitoso”.
Paulo Moura,
da Prodabel, foi quem respondeu à cobrança de Lacerda, alegando que todos os
petistas que naquele momento estavam deixando a PBH eram amigos pessoais de
Roberto Carvalho. Alguns deles, acrescentou, não são mais, devido aos conflitos
com o prefeito.
Além de
Moura e Bicalho, deixaram o primeiro escalão do governo Lacerda: Jorge Nahas, secretário
de Políticas Sociais.
Murilo Valadares, secretário de Obras e
Infraestrutura.
Macaé Evaristo, secretária de Educação;.
Paulo
Bretas, secretário de Planejamento.
Fernando Rios, presidente da Fundação Parques
e Jardins.
Saulo Amaral, ouvidor-geral do município.
Claudius
Vinicius, presidente da Urbel- Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo
Horizonte.
Marco
Antonio Resende, procurador-geral do município; e Thaís Pimentel, presidente da
Fundação Municipal de Cultura.
Outro posto
vago na PBH é o de secretário de Esportes e Lazer, ocupado por Zito Vieira, do
PCdoB.
Os comunistas decidiram nesta quinta-feira
deixar a chapa de apoio à reeleição de Lacerda e entraram na coligação chefiada
pelo petista e ex-ministro Patrus Ananias.
Com
informações do site 247.
do NOVOJORNAL
.
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