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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

José Chirico Serra, amarga sua privataria em todas as eleições que participa..


CERRA  E SUA PETROBRAX SUCATEADA.





A maneira descontrolada como José Serra reagiu ao ser questionado sobre sua participação no processo de alienação do patrimônio público, conhecido como “Privataria Tucana”, durante sabatina realizada pela Folha/UOL na semana passada, não deixa dúvidas de que ele foge do assunto como o diabo foge da cruz. 

A ojeriza do povo aos privatizadores e assaltantes do patrimônio público faz o tucano esbravejar e sair pela tangente, escondendo sua participação no desastroso processo de privatização ocorrido no país quando foi perguntado sobre o assunto.



O livro em questão, que motivou a pergunta, é a “Privataria Tucana”, de autoria do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que foi campeão de vendas e descreve em detalhes os crimes cometidos pelos tucanos no processo de alienação de centenas de empresas estatais no governo Fernando Henrique Cardoso. 

José Serra foi o principal responsável no ministério (Planejamento) de FHC pelo processo de desmonte do Estado e queima do patrimônio.

 Amaury revela com abundância de provas a participação de Serra nesses crimes e revela que todo o processo serviu para abastecer o esquema tucano com propinas milionárias.


“Aquilo é uma bandidagem, é puro banditismo, só isso”, reagiu Serra à pergunta da jornalista Bárbara Gancia. 

“Não é o caso Dossiê Caymã, mas os outros (dossiês contra ele) são coisa petista, é lixo”, esbravejou. A repórter, que seguia a linha branda definida pela Folha na entrevista, logo mudou de assunto.

 Mas, mesmo com a docilidade dos empregados de Otavinho, o que ficou marcado para os leitores mais atentos é que Serra quer esconder de todas as formas possíveis a sua participação no desastroso processo de privatização. 

As privatizações já destruíram duas candidaturas tucanas à presidência.
Não que a queima do patrimônio público seja o único motivo da grande rejeição do povo paulistano à candidatura Serra. 

A traição à palavra dada, de que permaneceria na Prefeitura - e o abandono da cidade nas mãos de Kassab - também pesa bastante em seu atual quadro de rejeição eleitoral.



 Mas, tanto Serra quanto outros políticos e outras correntes e partidos percebem muito bem a grande ojeriza do povo à quem, sob qualquer pretexto, destrói o patrimônio público. Por isso Serra esconde sua participação na privataria.

O livro de Amaury irrita Serra porque possui 105 páginas de documentos que comprovam que pessoas ligadas ao PSDB e ao próprio Serra receberam propinas milionárias dos grupos que se beneficiaram das privatizações da época do Fernando Henrique Cardoso. 

Segundo o jornalista, os tucanos usaram empresas fantasmas nos paraísos fiscais do Caribe para trazer o dinheiro das propinas para dentro do Brasil. 

O jornalista, que denunciou em detalhes os crimes de José Serra, explicou como conseguiu todas as provas contra o tucano.

 Depois de acusar o caixa de campanha dos tucanos, Ricardo Sérgio, então diretor do Banco do Brasil, Amaury foi processado pelo agente dos tucanos. O jornalista, então, entrou com um processo chamado ‘exceção da verdade’ e ganhou. 

Com isso, ele obteve o direito de ter acesso às provas para se defender dos ataques do Ricardo Sérgio. Daí surgiu toda a matéria prima para o livro, que se tornou um best-seller. 

No processo de entrega das empresas de telefonia, Serra e FHC atuaram com dois grupos operando em paralelo. Um era comandado pelo próprio Ricardo Sérgio e o outro pelo Mendonça de Barros. Segundo Amaury Jr., Luiz Carlos Mendonça de Barros, que tinha sido ministro das Comunicações, e o Ricardo Sérgio, estavam associados com os grupos do Jereissati e com o Opportunity, do Daniel Dantas. 

Eles bancaram os recursos para viabilizar os consórcios desses grupos e receberam as propinas deles através dos paraísos fiscais.
 
Ricardo Sérgio dava as cartas de fiança e, através do seu braço direito, João Bosco Madeiro da Costa, diretor de investimento da Previ, manipulava os fundos para viabilizar os consórcios, revela o livro sobre a privataria tucana.

Serra não pode nem ouvir falar no livro porque toda a roubalheira foi mapeada em detalhes. O dinheiro da Verônica Serra, sua filha, por exemplo, foi todo rastreado. 

Logo depois que o consórcio do Opportunity ganhou as empresas de telecomunicações nos leilões, Verônica montou uma empresa de 5 milhões de dólares em Miami, junto com a irmã do banqueiro dono do Opportunity (Verônica Dantas). 

A filha do Serra tentou desmentir que fosse diretora da empresa, mas Amaury mostrou documentos provando que ela era sócia da empresa junto com a Verônica Dantas.

 “O mesmo escritório que lavava dinheiro no Caribe jogou o dinheiro na empresa da Verônica Serra. Uma operação clássica de internação de dinheiro”, explicou Amaury. 

Segundo a “Privataria Tucana’, só o Ricardo Sérgio internalizou cerca de 20 milhões de dólares e comprou com esses recursos ações de empresas, salas e prédios. 

“Por coincidência, ele comprou o prédio inteiro onde funcionava o escritório do Marcos Valério em Belo Horizonte”, assinalou Amaury. 

O jornalista descobriu também que eles usavam para a lavagem do dinheiro a mesma empresa, o mesmo escritório, nas Ilhas Virgens, que era usado pela filha do Serra.





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