JEAN CHARLES DE MENEZES.
"Santuário" de Jean de Charles de Menezes, na entrada da estação de Stockwell.
A revelação das atividades do *Grupo Rio* (LEIA MAIS ABAIXO A MATÉRIA DESTE MESMO GRUPO QUE EXPLICA O QUE É O GRUPO DO RIO) desencadeou imediata reação dos serviços de inteligência extra-nacionais, com violação de sigilos, escutas clandestinas e interceptação de mensagens.
Profissionais de imprensa brasileiros sofreram constrangimentos ao serem incluídos na lista de supostos informantes do JIBRA.
Mesmo assim, em poucos dias, blogs e sites pessoais fizeram com que o material se espalhasse pelas infovias.
Entretanto, demorou mais do que imaginávamos para que sofrêssemos o impacto da reação.
Em Lambeth (um dos London Boroughs), a jornalista Morgana White utilizava-se havia tempos dos serviços de um brasileiro, indicado por amigos, na realização de pequenos serviços em seu escritório doméstico. Seu nome era Jean Charles de Menezes.
Sabe-se, hoje, pelos protocolos de investigação da Comissão Independente de Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, in English), que a ação desencadeada dentro da estrutura da *Operation Kratos* tinha por objetivo responder à ação de supostos terroristas de esquerda brasileiros com base no Reino Unido.
A troca de mensagens entre as células de inteligência (US-UK) exibe a exigência americana de uma ação imediata, com prazo de 30 dias para a apresentação de resultados práticos. http://www.met.police.uk/foi/pdfs/policies/stop_and_search_s44_tact_2000_sop.pdf
Exatamente um mês depois de divulgado o texto do Jibra, em 22 de Julho de 2005, uma unidade mista de policiais e agentes anti-terrorismo britânicos, treinados por Israel, executou Jean Charles de Menezes. Cumpriam o prazo!
Na avaliação equivocada dos IS britânicos, o brasileiro funcionava como operador estratégico das ações do JIBRA. Um engano trágico que custou a vida de um jovem honesto, sempre de bem com a vida, cheio de sonhos e aspirações.
Os depoimentos de Morgana White para seus companheiros jornalistas não deixa dúvidas sobre as razões do assassinato, um misto de brutalidade e incompetência. Ao mesmo tempo, suas explicações lançam luzes sobre os mistérios que até hoje envolvem a morte do brasileiro (abaixo as contradições e mentiras que marcam a investigação do caso).
http://mrzine.monthlyreview.org/seymour100805.html
http://antagonise.blogspot.com/2005/08/jean-charles-de-menezes-murder-lies.html
Depois das primeiras manifestações do JIBRA sobre o assunto, em 29 de Março, ameaças resultaram no pedido de demissão de Susan Atkins, chefe da Comissão de Queixas contra a Polícia. Baixa na turma dos mocinhos; ponto para os bandidos.
EM 2011 O THE TELEGRAH, PUBLICOU ISTO:
Grampos ingleses chegam a Jean Charles, morto pela polícia em Londres
1 Os grampos telefônicos do The News of the World podem ter atingido a família do brasileiro Jean Charles, assassinado pela polícia londrina em 2005. Nota na Toda Midia informa que a manchete on-line do Telegraph e submanchete do Guardian, neste momento, trazem fotos de Jean Charles com matérias que afirmam que a família do brasileiro teme ter sido alvo das escutas.
Investigadores do escândalo informaram q o número do primo do br foi encontrado nas anotaçoes de um detetive particular contratado pelo tabloide. Em carta ao primeiro-ministro, a família pede investigaçao - acreditam que a polícia pode ter vazado informaçoes para escapar da responsabilidade pela morte de Jean Charles.
E AÍ? AGORA COMO É QUE FICAMOS?
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