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sexta-feira, 15 de julho de 2011

NORDESTINOS VOLTAM PARA O NORDESTE. FOGEM DA "LOCOMOTIVA" DO BRASIL, ADMINISTRADA POR 20 ANOS PELOS TUCANOS.

OS NORDESTINOS ESTÃO FUGINDO DESTA LOCOMOTIVA QUE SE TORNOU SÃO PAULO, ADMINISTRADA POR 20 ANOS PELOS TUCANOS.

No G1:

Nordeste é região com maior retorno de migrantes, segundo IBGE

Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população. Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010.


Do G1, em São Paulo

A  migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país. É o que diz um levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (15) com base em dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009 e dos Censos realizados em 2000 e 2010.


Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul.


O IBGE investigou onde morava o indivíduo exatamente cinco anos antes da data das pesquisas, no período entre 1999 e 2009, quando aproximadamente 4,8 milhões de brasileiros migraram entre estados e entre regiões do país.


Em 2009, os estados do Nordeste que apresentaram migração de retorno mais expressiva, conforme o instituto, superando os 20% do total de imigrantes, foram Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba.


Oportunidades



“Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.


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