E O FHC SEGUE CORTANDO OS PULSOS.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na sexta-feira (22), o título de Doutor Honoris Causa de três universidades pernambucanas. Uma cerimônia no teatro Santa Isabel, no Recife, marcou a entrega da deferência pela Universidade de Pernambuco (UPE), pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Segundo o Lula, mais do que um reconhecimento pessoal, a homenagem premiava “a coragem e determinação do povo brasileiro, que nos últimos oito anos realizou, de modo pacífico e democrático, uma verdadeira revolução econômica e social, dando um salto histórico no rumo da prosperidade e da justiça”.
O ex-presidente lembrou que, após prolongada estagnação, o Brasil “voltou a crescer de modo consistente, gerando empregos, distribuindo renda, promovendo inclusão social e redução das desigualdades regionais”. “Deixamos para trás um passado de frustração e ceticismo. Os brasileiros e brasileiras voltaram a acreditar em si mesmos e na sua capacidade de resolver problemas e superar obstáculos”, frisou.
O título de Doutor Honoris Causa é concedido por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente tenham diploma universitário. Com os três títulos recebidos em Pernambuco, ele completa cinco Honoris Causa. O primeiro foi outorgado em janeiro pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Em março, mais um diploma foi concedido pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
Segunda-feira (25), o ex-presidente recebeu um prêmio da revista “Vida Imobiliária” por suas contribuições ao crescimento do setor, principalmente com a criação do programa Minha Casa, Minha Vida. No evento, durante jantar no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, o presidente do conselho editorial da revista, Romeu Chap Chap, elogiou os ex-presidentes Itamar Franco e FHC pelo controle da inflação
.
Neste momento, pediu uma salva de palmas a FHC. Todos aplaudiram e Lula, que estava sentado à mesa de jantar, atendeu o pedido protocolarmente. No entanto, quando chegou sua vez de falar, o ex-presidente não economizou nas críticas, lembrando que, quando assumiu o governo, a taxa de crescimento não podia ultrapassar 3% porque isso era considerado uma ameaça inflacionária.
“Os sábios que governavam esse país não se sentavam com empresário, não se sentavam com trabalhador, achavam que sabiam tudo porque levavam pro gabinete a sua tese acadêmica”, afirmou Lula.
FONTE: JORNAL A HORA DO POVO.
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