DILMINHA É UM "ANIMAL" POLÍTICO, DEVIDAMENTE LAPIDADO PELO PRESIDENTE LULA!
DO JORNAL "A HORA DO POVO":
Dilma frustra intrigas e efetiva Passos à frente dos Transportes
Presidenta atende pleito do PR para continuar no comando do Ministério dos Transportes.
presidenta Dilma Rousseff decidiu oficializar na segunda-feira (11) o nome de Paulo Sérgio Passos no Ministério dos Transportes.
A opção de Dilma por Passos garante a continuidade dos trabalhos do Ministério, ao mesmo tempo em que atende o pleito do PR de continuar à frente da pasta. O nome de Passos frustra as expectativas de setores da mídia oposicionista que torciam por um nome que provocasse uma crise na base aliada.
Ele iniciou a carreira no Ministério dos Transportes em 1973 como Assessor e Coordenador da Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação da Programação e assumiu interinamente o comando da pasta de março até dezembro de 2010. Ele foi secretário-executivo dos Transportes entre 2001 e 2003 e reassumiu a função em 2007.
O líder do PR no Senado, Magno Malta, defendeu a efetivação do ministro interino nos Transportes. “O Paulo Sérgio Passos já assumiu duas vezes, é um sujeito preparado, conhece a malha rodoviária, é um nome dos mais qualificados hoje para assumir. É o secretário-executivo, conhece tudo”, disse Malta. A efetivação de Paulo Sérgio Passos deve ser publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (12/07).
Além de atender ao PR, o secretário-executivo era também a opção preferencial de Dilma para o cargo desde a demissão de Nascimento. A presidenta vê em Passos alguém que, além de representar o partido, demonstrou capacidade ao conduzir bem o ministério todas as vezes que teve que assumir a direção do órgão.
A presidenta avalia que ele é um nome adequado para a continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O convite foi informado à imprensa através de nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
Antes da saída de Alfredo Nascimento, que volta ao Congresso para exercer o mandato de senador pelo Amazonas, a presidenta havia determinado o afastamento temporário - por 30 dias - de servidores da pasta para que as acusações de irregularidades pudessem ser esclarecidas. Foram afastados: Mauro Barbosa da Silva, chefe de Gabinete do ministro; Luís Tito Bonvini, assessor do Gabinete do ministro; Luiz Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit); e José Francisco das Neves, diretor-presidente da Valec.
Antes de sair, o ministro Nascimento pediu abertura de uma comissão de sindicância para apurar os fatos.
Nesta terça-feira, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, participa de audiência pública no Senado para explicar sua participação no suposto esquema cujas denúncias levaram à demissão de Nascimento.
A exoneração de Pagot não foi formalizada até agora no Diário Oficial. E não há certeza de que será. Depende das explicações que ele vai dar ao Senado. A ida dele ao Senado resulta de convite feito pelos senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Pagot foi secretário no governo de Maggi no Mato Grosso.
Na segunda-feira, Dilma rebateu também outras intrigas lançadas por setores da mídia tentando inutilmente jogar seu governo contra o do ex-presidente Lula.
Ela fez questão de ressaltar que, ao contrário do que dizem, recebeu uma “herança bendita” do último governo. “Herança essa que ajudei a construir e por isso tenho muito orgulho dela”, destacou.
A afirmação foi uma resposta a uma matéria sem fonte do “Globo” que insinuou que Dilma “aproveitaria” a crise no Ministério dos Transportes para “fazer uma limpeza” e demitir ministros herdados do governo Lula.
“Em vista dessas notícias, que o governo nega, só posso responder cumprimentando os ministros ausentes Mario Negromonte (Cidades), Pedro Novais (Turismo), Ana de Holanda (Cultura), Orlando Silva (Esporte), Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário)”, ironizou a presidenta durante solenidade de entrega do “Premio Anísio Teixeira de Educação”.
SÉRGIO CRUZ
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