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quarta-feira, 25 de abril de 2012

ESTA NOTÍCIA NÃO SAI NA IMPRENSALONA. É MIL VEZES PIOR QUE UM CAIXA 2, SEJA DO PT OU DA UDN!

SENADOR ROBERTO REQUIÃO. 
COM INFORMAÇÕES DO AZENHA

Requião acabou com o jogo no Paraná em 2003

do site de Roberto Requião 


Dois decretos assinados pelo então governador do Paraná Roberto Requião, no dia nove de abril de 2003, determinaram o fim do jogo ilegal no Paraná (bingos e vídeo-loterias on-line, os caça-níqueis). Por orientação de Requião, já no dia seguinte (10), os donos das casas de jogos e caça-níqueis começaram a ser notificados, para que obedecessem imediatamente os decretos. 

“O jogo mantém o canal de lavagem de dinheiro do narcotráfico e da corrupção pública, logo, tem que acabar”, justificava Requião.

O então governador informava ainda que havia “suspeitas de conexão das máfias italianas e espanholas com os bingos e as máquinas de caça-níqueis no Paraná, transformando o estado em um importante centro de lavagem de dinheiro na América Latina”.

Esses decretos de Requião de abril de 2003, colocam por terra todas as informações ecoadas por secretários de estado, deputados e alguns jornalistas paranaenses que, diante da revelação de mensagens interceptadas pela Polícia Federal, dando conta de encontro entre membro da quadrilha de Carlinhos Cachoeira e o governador Beto Richa, tentaram desacreditar o papel do senador Roberto Requião no combate ao jogo no Paraná.


Os decretos de Requião revogavam três resoluções do Governo Jaime Lerner, de novembro de 2001, assinadas pelo secretário de Governo Cid Campelo, liberando e regulamentando o jogo no Paraná.

Toda a história
Depois de liberar o jogo, Cid Campelo abriu licitação para selecionar uma empresa que gerisse o bingo e os caça-níqueis, atividades que sua resolução denominava de “Tribingo Paranaense”.
Em maio de 2001, meses antes da resolução do secretário de Governo, constituíra-se no Paraná, com capital de cinco mil reais, uma empresa chamada Larami , interessada na exploração do jogo. O principal acionista da empresa era o argentino Roberto Coppola.


Onze dias antes da licitação, em setembro de 2001, a empresa Brazilian Gaming Partners, de Carlinhos Cachoeira, associa-se a Larami, cujo capital salta para 600 mil reais. E ela ganhou a concorrência aberta por Cid Campelo, superando a GTech, empresa que nem sequer foi habilitada para o certame, por alegações esdrúxulas de parte do governo do estado.

O direcionamento da licitação para a empresa de Cachoeira-Coppola ficou evidente. O contrato com o governo era milionário. Apenas a multa, em caso de rompimento do contrato, era de 30 milhões de reais. Como, na verdade, a Larami não existia, era uma empresa fantasma, existindo apenas no nome, nada mais, ela terceirizou todo o serviço, contratando diversas empresas para executar as tarefas para as quais fora licitada.

Detalhe importante : o Serviço de Loterias do Paraná, Serlopar, nada tinha a ver com a Secretaria de Governo, comandada por Cid Campelo. No entanto, através de decreto assinado pelo então governador Jaime Lerner, o Serlopar foi passado para a esfera de Campelo, que se promoveu a presidente do conselho da empresa. Nessa função, convocou a licitação, montou a comissão licitatória, homologou o certame, contratando a empresa de Cachoeira-Coppola.

O mais grave de tudo é que ficou provado, através de interceptações telefônicas legais, que Cid Campelo comprou duas casas de bingo em Curitiba, as duas maiores, e operou o negócio durante alguns meses, até ser descoberto. 

O ex-secretário, hoje um dos principais desafetos do senador Roberto Requião, foi condenado por prevaricação e falsidade ideológica, já que colocou as casas de bingo em nome de “laranjas”, mas não cumpriu pena por que a condenação prescreveu.

Roberto Requião é senador (PMDB-PR)


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