A bandeira do Brasil virou “arma” de protesto no Oriente Médio. Vigiado por militares de Israel, um palestino empu-nhou a bandeira brasileira na sexta-feira, dia 10, no vilarejo de Bilin, perto de Ra-mallah, em uma manifestação contra a barreira que separa a Cisjordânia do ter-ritório israelense.
Aparentemente, o ato simboliza uma espé-cie de agradecimento pelo reconheci-mento do Estado Palestino – com as fron-teiras de 1967, antes da Guerra dos Seis Dias – anunciado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 3 de dezembro.
Poucos dias depois, Argentina e Uruguai, também anunciaram que vão seguir a decisão. Brasil e Argentina são os primeiros países ocidentais a se juntarem às mais de 100 nações árabes, asiáticas, africanas e do Leste Europeu que reconhecem o Estado Palestino – o Uruguai anunciou a formalização do reconhecimento em 2011.
As adesões ao reconhecimento diplomático do Estado Palestino são encaradas com temor pelos norte-americanos e sionistas, pois podem levar outros países a seguirem o mesmo caminho – o que deve criar ainda mais obstáculos políticos contra o expansionismo de Israel e a selvagem agressão aos palestinos, promovida com total apoio do governo de Washington e de outras potências ocidentais.
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