PRAÇA SINTAGMA. LÁ SÓ DESILUSÃO E REVOLTA.
AQUI A ALEGRIA DO POVO COM SEUS GOVERNOSLULA E DILMA QUE O PIG, A MÍDIA UDENISTA TENTA ESCONDER.
GUERRA FINANCEIRA CONTRA A DEMOCRACIA
"Instrumentalizada pelo sector financeiro, a ortodoxia considera natural canalizar ganhos de produtividade para as finanças e os monopólios ao invés de elevar salários e padrões de vida. Lobistas neoliberais e seus mascotes acadêmicos rejeitam a partilha dos ganhos de produtividade com o trabalho como sendo improdutivo e incompatível com a "criação de riqueza" na acepção financeira.
Está em debate não só se dívidas à banca deveriam ser pagas com a sua transferência para o setor público em detrimento dos contribuintes, mas também se elas podem razoavelmente ser pagas. Se não puderem, tentar pagá-las contrairá as economias ainda mais, tornando-as crescentemente inviáveis. Muitos países já ultrapassaram este limite financeiro. O que está em questão agora é um passo político - trata-se de saber se há um limite para os credores sujeitarem a sociedade ao pagamento de juros (...) sem cortar drasticamente despesas públicas com educação, saúde e outros serviços básicos.
É acerca disso a guerra financeira de hoje. E é isso que os gregos reunidos na Praça Sintagma estão a demonstrar"
(Michael Hudson) COM INFORMAÇÕES DO SITE CARTA MAIOR.
O CÍNICO DO CERRA NÃO FALAVA EM SUA CAMPANHA QUE ELE FARIA ISTO NO BRASIL, OU SEJA, A ORTODOXIA NEO LIBERAL E TERÍAMOS ISTO AÍ DO TEXTO ABAIXO:
DESMONTE EUROPEU,
O FERMENTO DAS RUAS
"Vários países europeus reduziram os salários dos funcionários, indo de 2,5% na Alemanha a 5% na Espanha, 10% em Portugal (para quem ganha acima de € 1.500), 13% na Irlanda, 2% na Grécia, 25% na Romênia e até 50% na Letônia. Os salários nominais foram congelados por um a três anos na França, Itália, Portugal, Espanha, Bulgária, Polônia, Romênia e Eslovênia.
O FERMENTO DAS RUAS
"Vários países europeus reduziram os salários dos funcionários, indo de 2,5% na Alemanha a 5% na Espanha, 10% em Portugal (para quem ganha acima de € 1.500), 13% na Irlanda, 2% na Grécia, 25% na Romênia e até 50% na Letônia. Os salários nominais foram congelados por um a três anos na França, Itália, Portugal, Espanha, Bulgária, Polônia, Romênia e Eslovênia.
Com a inflação em alta, a medida resulta em corte real implícito nos pagamentos. Os empregos no setor público também estão sendo cortados: o governo conservador do Reino Unido anunciou planos de reduzir até 490 mil empregos ou quase 10% da força de trabalho total do setor público. Polônia e Bulgária já cortaram 10%, Romênia anunciou 250 mil cortes, a França congelou contratações. Na Grécia, apenas um em cinco que se aposentam será substituído..."
(Valor; 20-06)
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