HADDAD TENTA MOSTRAR PARA O GERENTE DOS PODEROSOS, QUE MINAS NÃ É A GRÉCIA.
UM GERENTÃO DOS NEOLIBERAIS QUE RECUSA-SE A CUMPRIR UMA LEI, JÁ OFICIALIZADA PELO STF, EM SENTENÇA PROLATADA PELO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA.
Em audiência com professores mineiros, Haddad afirma que greve é legítima
Diante de impasse, ministro da Educação afirmou que irá tentar abrir processo de negociação entre Anastasia e professores
São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (14) que considera a greve dos professores mineiros legítima, se comprometendo a intermediar diálogo entre o Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute) e o governador do estado, Antonio Anastasia (PSDB). O encontro entre Haddad e a categoria foi solicitado pela CUT, em tentativa de encontrar soluções para a paralisação que irá completar 100 dias na quinta.
Assim como os professores do Ceará e Rio Grande do Sul, a categoria se mobiliza pelo cumprimento do piso do magistério (R$ 1.187, por 40 horas semanais), determinado em lei federal e ainda não acatado pelo governo mineiro mesmo após a publicação de acórdão do Supremo Tribunal Federal, que legitima o piso. Os representantes do Sindute ainda não conseguiram audiência com Anastasia.
Haddad foi questionado em como o governo federal poderia ajudar no entrave, sendo que a proposta do governo estabelecer um salário único de R$ 712,00. Segundo Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindute, o projeto desrepeitaria a lei, além de achatar as carreiras e salários. Foram contratados trabalhadores sem qualificação profissional para suprir os grevistas, sem negociação. Caso o Ministério Público declare a greve ilegal, o governo poderá ampliar as contratações.
Diante das considerações dos presentes, o ministro ressaltou o empenho do governo federal em aprovar o piso, processo que custou quatro anos do Congresso ao STF. “Me proponho a trabalhar para estabelecer um processo de diálogo entre vocês”, disse aos dirigentes. Ele revelou que, durante a sua última audiência com Anastasia, cobrou a implementação imediata do piso. "Disse a ele que já tiveram três anos para se preparar para pagar o determinado", afirmou.
Em 2008, os governadores do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Ceará entraram com pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), em tentativa de derrubar a lei. Eles argumentaram restrições orçamentárias dos municípios em pagar o determinado.
Os sindicalistas avaliaram como positiva a reunião. Segundo Vagner Freiras, secretário de finanças da CUT, a postura de Haddad foi correta em procurar intervir na negociação. "Não adianta aprovar a lei do piso e não se envolver com uma greve que exige o cumprimento desta lei. Caso contrário, a boa iniciativa de criar a lei não sai do papel”, ressaltou.
Na próxima quinta-feira (15), a CUT realiza dia de mobilizações em solidariedade aos trabalhadores em educação. A orientação é de que sindicatos promovam panfletagens, paralisações e manifestações em geral em apoio às greves dos professores pelo piso do magistério no país.
Assim como os professores do Ceará e Rio Grande do Sul, a categoria se mobiliza pelo cumprimento do piso do magistério (R$ 1.187, por 40 horas semanais), determinado em lei federal e ainda não acatado pelo governo mineiro mesmo após a publicação de acórdão do Supremo Tribunal Federal, que legitima o piso. Os representantes do Sindute ainda não conseguiram audiência com Anastasia.
Haddad foi questionado em como o governo federal poderia ajudar no entrave, sendo que a proposta do governo estabelecer um salário único de R$ 712,00. Segundo Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindute, o projeto desrepeitaria a lei, além de achatar as carreiras e salários. Foram contratados trabalhadores sem qualificação profissional para suprir os grevistas, sem negociação. Caso o Ministério Público declare a greve ilegal, o governo poderá ampliar as contratações.
Diante das considerações dos presentes, o ministro ressaltou o empenho do governo federal em aprovar o piso, processo que custou quatro anos do Congresso ao STF. “Me proponho a trabalhar para estabelecer um processo de diálogo entre vocês”, disse aos dirigentes. Ele revelou que, durante a sua última audiência com Anastasia, cobrou a implementação imediata do piso. "Disse a ele que já tiveram três anos para se preparar para pagar o determinado", afirmou.
Em 2008, os governadores do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Ceará entraram com pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), em tentativa de derrubar a lei. Eles argumentaram restrições orçamentárias dos municípios em pagar o determinado.
Os sindicalistas avaliaram como positiva a reunião. Segundo Vagner Freiras, secretário de finanças da CUT, a postura de Haddad foi correta em procurar intervir na negociação. "Não adianta aprovar a lei do piso e não se envolver com uma greve que exige o cumprimento desta lei. Caso contrário, a boa iniciativa de criar a lei não sai do papel”, ressaltou.
Na próxima quinta-feira (15), a CUT realiza dia de mobilizações em solidariedade aos trabalhadores em educação. A orientação é de que sindicatos promovam panfletagens, paralisações e manifestações em geral em apoio às greves dos professores pelo piso do magistério no país.
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