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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Geraldo Brindeiro, o engavetador do tartufo e entreguista do FHC recebeu $$$$ do Cachoeira.

O engavetador geral, ficou 8 anos na engavetadoria geral do fhc. não foi à toa! 

Link original AQUI

Grupo de Cachoeira pagou escritório de Brindeiro.


Relatório da Polícia Federal mostra que o escritório de advocacia Morais, Castilho & Brindeiro, do ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, recebeu ao menos R$ 680 mil do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira. 


O valor consta de planilhas que registram pagamentos apreendidos de Adriano Aprígio de Souza, cunhado de Cachoeira e apontado como seu “laranja” no mercado de jogos.



Os documentos foram recolhidos durante a Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro, na sede do laboratório Vitapan, que está em nome de Aprígio, mas, na prática, pertenceria a Cachoeira.


 Foram encontrados em meio a papéis sobre a aquisição de cotas da empresa argentina Electro Chance Gaming Suppliers por R$ 3,3 milhões.



As tabelas registram pagamentos mensais à “Brindeiro” em 2009 e 2010. Os repasses foram contabilizados com as referências “RC” (Roberto Coppola, sócio da Electro Chance que tinha negócios com Cachoeira); “EC” (as iniciais da empresa); e “CR”, de “Carlos Ramos”, o Cachoeira.



“Isso também nos remete à necessidade de esclarecer qual a origem dos recursos utilizados nos pagamentos das cotas adquiridas, pois, conforme demonstrado aqui, pelo menos um dos pagamentos a Brindeiro fora feito via esquema utilizado pela organização criminosa”, diz a PF.



A CPI sabia até agora de cinco repasses ao escritório, no total de R$ 161 mil, feitos por Geovani Pereira da Silva, contador de Cachoeira. Ao menos um veio da Alberto e Pantoja – empresa de fachada cujas contas eram operadas por Pereira e serviam, segundo a PF, para mascarar repasses da Delta Construções a políticos.


Em ofício enviado à comissão, a Morais, Castilho & Brindeiro não explicou quanto recebeu no total pelos serviços. Informou à CPI que fez consultoria para a empresa Ocean Development II, sediada nos EUA, sobre a legalidade da reativação de loterias em Goiás e Santa Catarina. 


O proprietário da empresa é Coppola e foi ele, segundo o ofício, quem tratou com os advogados.



O escritório diz não ter nenhuma relação com Cachoeira ou Aprígio e que manteve contatos apenas com Coppola. Não revelou o valor total da consultoria, argumentando que a ética profissional não o permite. Mas, em nota, informou que os valores excedem a quantia apurada pela PF.



O escritório de advocacia afirmou que a consultoria foi feita continuamente em 2009, 2010 e 2011, mediante pagamentos mensais, com a emissão de notas fiscais por honorários de serviços “efetivamente prestados”.


E reiterou que, embora seja sócio, Brindeiro não participa da gestão financeira da empresa.
O ex-procurador-geral, que exerceu o cargo de 1995 a 2003, por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é subprocurador da República. Brindeiro integra o grupo que, por ter entrado na carreira antes da Constituição de 1988, pode advogar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


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