O excelente artigo é de Celso Lungaretti
Neste sábado (11) morreu mais um lutador das chamadas artes marciais mistas (MMA):
o estadunidense Tyrone Mimms, de 30 anos, que teve ataque cardíaco no
vestiário, após ser derrotado num evento realizado na Carolina do Sul. Começou
a passar mal, foi levado inconsciente para o hospital e sucumbiu.
Uma rápida pesquisa na internet me permitiu constatar que há um nítido esforço para encobrir e minimizar tais mortes. O dono do badalado UFC, Dana White, garante que se trata do "esporte mais seguro do mundo".
Uma rápida pesquisa na internet me permitiu constatar que há um nítido esforço para encobrir e minimizar tais mortes. O dono do badalado UFC, Dana White, garante que se trata do "esporte mais seguro do mundo".
Cada vez que algum lutador vai para um seguro caixão de defunto, a notícia sempre inclui especulações sobre se haveria uma lesão pré-existente no dito cujo.
Afinal, a prioridade é garantir a continuidade
do negócio, ainda que seja necessário acusar um morto de ter sido vítima de sua
insensatez.
Qualquer dia acionarão a família do coitado,
exigindo indenização...
Para quem não tem cérebro de
minhoca, pouco importa a tal lesão anterior, pois certamente decorreria também
da prática do MMA.
Na minha opinião, nunca haverá
segurança ao se exporem seres humanos a socos e pontapés. E nem mesmo como
esporte o brutal MMA merece ser considerado.
Está mais para briga de galos.
Eis outras vítimas conhecidas
das rinhas de gente:
- Douglas Dedge morreu em 1998, na Ucrânia;
- um tal Lee em 2005, numa luta que teve lugar em restaurante da Coréia do Sul;
- Sam Vasquez foi nocauteado em 20/10/2007 no Texas, passou por duas cirurgias para remover coágulo de sangue no seu cérebro, teve derrame e acabou falecendo em 30/11/2007;
nocauteado
na Carolina do Sul, em junho de 2010, Michael Kirkham perdeu de imediato a
consciência e foi declarado morto dois dias depois da luta; e
- Dustin Jenson deixou o ringue caminhando, no último mês de maio, em Dakota do Sul, mas também piorou no vestiário e os médicos induziram-lhe um coma do qual não saiu.
Quantas outras terão existido,
sem chegarem ao conhecimento da opinião pública?
Quantos debilóides ainda perderão
a vida miseravelmente, obcecados por grana e fama?
Quantos ainda precisarão morrer
para saciar a sede de sangue dos aficionados da selvageria e enriquecer abutres
como Dana White?
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