Em
1936, O Globo estampava:
Academia
Brasileira de Letras
"Academia
é uma espécie de ante-câmara da morte. Dali, os acadêmicos enxergam a cadeira
elétrica. Os acadêmicos só se reúnem para chorar mortos e admitir candidato ao
pranto próximo. Galeria de sarcófago com fantasmas aos gritos. O preenchimento
de vagas entristece..."
Então...
alvíssaras ao novo acadêmico!
Do blog do Miro:
Lewandowski desnorteia Noblat e Merval
Por Altamiro Borges
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do “mensalão” no Supremo
Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a mídia demotucana. Até ontem,
quando concordou com alguns dos argumentos apresentados pelo ministro-relator
Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um santo pela velha imprensa. Hoje,
porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas
nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou
um demônio.
Ricardo Noblat, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, está indignado. Em
post no início da noite no sítio do jornal O Globo, ele chega a dizer que o
voto do ministro-revisor coloca em risco o próprio julgamento no STF. Ele
também tenta rebaixar o papel de Lewandowski. “O papel do ministro-revisor do
processo é importante, mas secundário. Não se equipara ao do ministro-relator,
o responsável pela condução do processo… Lewandowski decidiu funcionar como uma
espécie de ministro-relator do B”. Colocando-se acima da Justiça, Noblat até
aconselha o presidente do STF, Ayres Brito, a “amansar ou enquadrar
Lewandowski”.
O “imortal” falhou novamente
Outro que não vai dormir direito nesta noite é o “imortal” Merval Pereira,
outro colunista oficial da famiglia Marinho. Na edição de O Globo de hoje, ele
dava como certo o voto do revisor pela condenação sumária de João Paulo Cunha.
“Mesmo que tenha deixado para hoje o caso do ex-presidente petista da Câmara, o
revisor Ricardo Lewandowski dificilmente deixará de condená-lo ao menos por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pois o corruptor é o mesmo, e o método
também, do esquema que condenou ontem”.
Merval estava feliz com a postura de Lewandowski. “O revisor, surpreendendo a
maioria, seguiu o relator em todas as condenações pedidas para Henrique
Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, Marcos Valério e seus sócios”. Para
ele, apesar das “pressões políticas que estaria sofrendo por parte de setores
do PT”, Lewandowski não teria como inocentar o deputado petista. “É improvável
que o revisor defenda João Paulo Cunha de todas as acusações”. Mais uma vez, o
“imortal” falhou nas suas previsões!
Os pitbulls da Veja
Diante da frustração da mídia demotucana, a tendência é que ela tente
desqualificar e satanizar o ministro Ricardo Lewandowski. Alguns jornalistas
mais hidrófobos, como os dois pitbulls da revista Veja, já partiram para as
baixarias. O STF até deveria ficar atento ao que eles obram, já que ainda cabe
no Brasil processo por difamação e calúnia.
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a mídia demotucana. Até ontem, quando concordou com alguns dos argumentos apresentados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um santo pela velha imprensa. Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.
Ricardo Noblat, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, está indignado. Em post no início da noite no sítio do jornal O Globo, ele chega a dizer que o voto do ministro-revisor coloca em risco o próprio julgamento no STF. Ele também tenta rebaixar o papel de Lewandowski. “O papel do ministro-revisor do processo é importante, mas secundário. Não se equipara ao do ministro-relator, o responsável pela condução do processo… Lewandowski decidiu funcionar como uma espécie de ministro-relator do B”. Colocando-se acima da Justiça, Noblat até aconselha o presidente do STF, Ayres Brito, a “amansar ou enquadrar Lewandowski”.
O “imortal” falhou novamente
Outro que não vai dormir direito nesta noite é o “imortal” Merval Pereira, outro colunista oficial da famiglia Marinho. Na edição de O Globo de hoje, ele dava como certo o voto do revisor pela condenação sumária de João Paulo Cunha. “Mesmo que tenha deixado para hoje o caso do ex-presidente petista da Câmara, o revisor Ricardo Lewandowski dificilmente deixará de condená-lo ao menos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pois o corruptor é o mesmo, e o método também, do esquema que condenou ontem”.
Merval estava feliz com a postura de Lewandowski. “O revisor, surpreendendo a maioria, seguiu o relator em todas as condenações pedidas para Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, Marcos Valério e seus sócios”. Para ele, apesar das “pressões políticas que estaria sofrendo por parte de setores do PT”, Lewandowski não teria como inocentar o deputado petista. “É improvável que o revisor defenda João Paulo Cunha de todas as acusações”. Mais uma vez, o “imortal” falhou nas suas previsões!
Os pitbulls da Veja
Diante da frustração da mídia demotucana, a tendência é que ela tente desqualificar e satanizar o ministro Ricardo Lewandowski. Alguns jornalistas mais hidrófobos, como os dois pitbulls da revista Veja, já partiram para as baixarias. O STF até deveria ficar atento ao que eles obram, já que ainda cabe no Brasil processo por difamação e calúnia.
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