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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A OPOSIÇÃO UDENISTA DE EXTREMA DIREITA JUNTO COM A EXTREMA ESQUERDA MAS, TAMBÉM UDENISTA, COMEMORARAM EM 2007 O FIM DA CPMF E RETIRADA DE 40 BILHÕES DA SAÚDE DOS MISERÁVEIS. E AGORA EM 2011, CONTINUARÁ AS FILAS DA MORTE EM HOSPITAIS REGIONAIS MUNICIPAIS? SERPENTÁRIO NEOLIBERAL CONSEGUIRÁ MANIPULAR A OPOSIÇÃO E COLOCÁ-LA CONTRA UM IMPOSTO, A CSS, QUE SOBRETUDO VIGIA OS RICOS NÃO DEIXANDO-OS SONEGAREM?


RICAÇOS! FIGURINHAS CARIMBADAS QUE SE UNIRAM COM OS LOUCOS EXTREMA ESQUERDA DO PSOL, ELOUQUISA HELENA À FRENTE, PARA RETIRAR DINHEIRO DOS MISERÁVEIS. FORAM OS EXTREMOS DA FERRADURA COMO DIZ EDUARDO GUIMARÃES, QUE SE ENCONTRARAM PRÁ FERRAR O POVO. NEOUDENISTAS DOS INFERNOS!

OS COLONISTAS E PORCALISTAS DO PIG, GLOBO, LEITOAS, MERDOVAIS, SANDERBEGS À FRENTE, CONSEGUEM EMBRUTECER MENTES E FAZÊ-LAS ACREDITAR QUE RETIRAR DINHEIRO QUE VAI PARA A SAÚDE DESTES MISERÁVEIS, DIMINUI O "CUSTO BRASIL" E O LUCRO BRASIL, FICA COM QUEM? COM OS SONEGADORES A QUEM ELES DEFENDEM.

FILAS DA MORTE NA SAÚDE PÚBLICA, OU TAXAÇÃO SOBRE BANCOS E REMESSAS AO EXTERIOR?

Em 2007, uma coalizão de partidos e forças conservadoras extinguiu a CPMF no Brasil: R$ 40 bilhões por ano foram subtraídos do dia para a noite do orçamento federal sem que se medissem as consequências para a saúde pública. O jogral midiático conservador alegava que a contrapartida vantajosa viria da redução do ‘custo Brasil'. 


Não há registro de abatimento de preço de qualquer empresa a partir dessa decisão. Na verdade, a taxa irrisória de 0,37% sobre o cheque penalizava apenas grandes transações, ademais de dificultar a circulação do dinheiro ilegal e a sonegação embutida na prática do caixa 2 .
Cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto de renda no Brasil. Nunca. 

O financiamento da saúde pública voltou agora à discussão no Congresso com o debate em torno da emenda 29, que disciplina a destinação de verbas federais ao setor.

Corajosamente, o PT advoga a criação de uma taxa específica sobre o lucro bancário e sobre as remessas de lucros do capital estrangeiro para suprir a extinção da CPMF. 

A cantilena do ‘custo Brasil' afia as garras midiáticas em direção contrária: mais uma vez tentará convencer a classe média a rechaçar a taxação obre os ricos, independente da fila da morte enfrentada pelos pobres no funil do SUS. Se quiser vencer a disputa o PT precisará afrontar o mito neoliberal, radicalizado pelo Tea Party nos EUA, que demoniza os fundos públicos e engessa a ação do Estado na economia.

Alguns dogmas que devem ser desmascarados no caso brasileiro:

a) a carga fiscal do país, da ordem de 35% do PIB, cai substancialmente quando descontados subsídios e incentivos ao setor privado; 

b) debitados, por exemplo, os 6% do PIB entregues aos rentistas no pagamento do juro da dívida pública, a carga líquida já cai a 29%; 
c) cerca de 44% da carga fiscal brasileira advém de imposto indireto embutido nos produtos de consumo, pesando assim proporcionalmente mais no orçamento dos pobres do que no dos ricos; 

d) levantamento feito pela instituição inglesa UHY demonstra que a alíquota fiscal máxima brasileira é uma das mais amigáveis do mundo com os ricos, situando-se em 54º n ranking de intensidade;

e) pesquisa do Inesc de 2007 mostra que o lucro dos bancos brasileiros aumentou 446% entre 2000 e 2006, enquanto o IR do setor só cresceu 211%: em termos absolutos os assalariados pagam quatro vezes mais imposto que os bancos; 

f) por fim, cabe lembrar que as remessas de lucros e dividendos do capital estrangeiro crescem explosivamente nas contas nacionais: somaram US$ 30,4 bi em 2010, salto de 20,4% sobre 2009.  
      
(Carta Maior; 6º feira, 02/09/ 2011)



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